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O Informador

Um Homem Inofensivo, no Teatro Aberto

Um-Homem-Inofensivo1©Filipe-Figueiredo-1536x1024.

A meio do silêncio e sossego da noite, Renato acorda e percebe que no interior da sua casa está uma outra figura masculina, um desconhecido. O medo gera confronto de palavras perante a tensão e as dúvidas e o tempo vai passando sem que nenhum baixe os braços perante este encontro de duas figuras solitárias da nossa sociedade. Passado e presente em debate perante vidas em conflito interior que num frente-a-frente acabam por se abanar e despoletar num final pesado. Afinal de contas nesta sociedade corrida não estamos todos sujeitos a momentos de solidão e negativismo sem estarmos preparados para os enfrentar sem que muitas vezes o clique da realidade não seja dado na altura certa? Um Homem Inofensivo é a visão solitária da sociedade entre dois homens que se aproximam e afastam perante o desejo e o medo do reconhecimento.

Um texto de Luís António Coelho, vencedor do Prémio de Teatro Português 2022, com encenação de Álvaro Correia e interpretação de Filipe Vargas e Renato Godinho, em cena de Quinta-feira a Domingo no Teatro Aberto, em Lisboa. 

 

Cartas de Amor

Yellow Star Company

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O espetáculo Cartas de Amor, com texto de A. R. Gurney, vencedor do Prémio Pulitzer para melhor drama, chegou a Portugal com produção da Yellow Star Company e encenação a cargo de Paulo Sousa Costa. Ao lado de Virgílio Castelo estreia-se nas artes dos palcos teatrais a jornalista Maria Elisa Domingues e que boa estreia acontece aqui. 

Num trabalho onde duas personagens se centram numa secretária onde desfias memórias através das cartas que ao longo dos anos foram enviando um para o outro, Cartas de Amor acaba por unir quase como dois monólogos num só espetáculo, uma vez que as personagens estão no mesmo local mas acabam por ter como que uma conversa paralela a solo enquanto vão lendo as cartas enviadas e as suas respostas.

Este é um espetáculo que esteve durante anos na Broadway e agora é capaz de conquistar o público português que se deixa levar pelas longas cartas de amor que vão sendo escritas desde bem cedo por duas pessoas que se cruzam e que mesmo com os percalços e alterações da vida não deixam de perder o rumo um do outro. Encontros e desencontros, amores e derrotas, o que o tempo leva e trás na vida de cada um que mesmo distantes acabam por saber sempre como e com quem o outro está. Até que a vida consegue dar tanta volta e estas Cartas de Amor sempre cheias de sentimentos e ao mesmo tempo solidão acabam por se transformar num reencontro tão desejado e que coloca em destaque o famoso ditado de que nunca é tarde para amar. 

O Filho, no Teatro Aberto

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As fragilidades da saúde mental na adolescência são colocadas em debate através do novo espetáculo do Teatro Aberto, O Filho, de Florian Zeller.

Estreou no passado Sábado, 15 de Abril, na sala lisboeta, a peça O Filho que conta com Cleia Almeida, Paulo Oom, Paulo Pires, Pedro Rovisco, Sara Matos e Rui Pedro Silva num elenco encenado por João Lourenço e com coreografia do Cifrão.

A peça O Filho relata o confronto com que Nicolau, um adolescente de 17 anos, se debate quando os seus pais Ana e Pedro se separam e este segue para uma nova relação, com Sofia, de onde tem um outro filho. Pedro resolver recuperar o filho para a sua nova família a partir do momento em que percebe que Nicolau entra num estado depressivo, de profunda tristeza, faltando à escola e sem conseguir definir o seu caminho por não estar bem consigo próprio. Entre a dor de Nicolau e o desespero de Pedro por se sentir culpado pelas marcas físicas e psicológicas do filho existe Sofia que teme pelo bem estar do seu pequeno filho quando em convívio com o irmão, tal como de Ana que se sente impotente perante o estado de Nicolau. Este espetáculo convida assim ao debate dos problemas mentais tão presentes na nossa sociedade perante o sentido da vida de cada um de nós. 

Convites duplos | O Filho

Teatro Aberto | 19 de Abril, pelas 19h00

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O Teatro Aberto estreia a 15 de Abril uma nova produção, O Filho, de Florian Zeller, com encenação a cargo de João Lourenço com elenco composto por Cleia Almeida, Paulo Oom, Paulo Pires, Pedro Rovisco, Sara Matos e Rui Pedro Silva. Um novo espetáculo com o selo de qualidade que a direção da sala lisboeta já habituou o seu público fiel e que de certo continuará a mostrar o bom trabalho realizado ao longo dos últimos anos. 

Pedro e Ana separaram-se. Nicolau, o filho adolescente, cai numa profunda tristeza, falta à escola, sente-se perdido, não está bem consigo próprio nem com ninguém. Pedro tem uma nova mulher, Sofia, e um filho bebé. Confrontado com os problemas de Nicolau, Pedro dispõe-se a acolher o filho na nova família e a dar-lhe atenção e apoio. No entanto, a experiência de vida, a boa vontade e os bons conselhos dos adultos não chegam para ajudar Nicolau a sair da depressão em que se encontra.

De onde virá tanto sofrimento? Quem poderá compreendê-lo e apaziguá-lo? Os pais? Os médicos? O filho? Ou será que não há explicação nem remédio para um mal tão obscuro? Na sua peça O filho (2018), o dramaturgo e realizador francês Florian Zeller centra-se na teia complexa das relações familiares para reflectir sobre os mistérios insondáveis da mente e a dificuldade em crescer e encontrar um sentido para a vida.

FICHA ARTÍSTICA

VERSÃO João Lourenço | Vera San Payo de LemosDRAMATURGIA Vera San Payo de LemosENCENAÇÃO E CENÁRIO João LourençoFIGURINOS Lia FreitasVÍDEO João Lourenço | Nuno NevesCOREOGRAFIA CifrãoCOM Cleia Almeida | Paulo Oom | Paulo Pires | Pedro Rovisco | Sara Matos | Rui Pedro Silva

SESSÕESQuarta-feira e Quinta-feira - 19hSexta-feira e Sábado – 21h30Domingo 16h

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E como os bons espetáculos são para serem partilhados, tenho convites duplos para sortear destinados à sessão das 19h00 de Quinta-feira, 19 de Abril. Para te habilitares a um dos convites tens de seguir O Informador no Instagram, e partilhares no teu InstaStories a imagem do cartaz do espetáculo que se encontra disponível nos Destaques e mencionares O Informador e três amigos nessa mesma partilha. De seguida basta preencheres o formulário - AQUI - onde só é permitida uma participação por endereço de e-mail. Esta oportunidade irá estar disponível até às 18h00 do dia da 18, e nesse dia serão revelados os nomes dos vencedores nesta mesma publicação, sendo o sorteio feito através de sistema automático. Os premiados serão contactados via email com as recomendações para o levantamento dos bilhetes acontecer nas melhores condições.

Revista é Sempre Revista no Teatro Politeama

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A revista à portuguesa está de volta ao Teatro Politeama de Filipe La Féria em jeito de homenagem com o espetáculo Revista é Sempre Revista. Celebrando um dos principais géneros teatrais que tem ocupado a sala lisboeta, o produtor e encenador trás de volta ao Politeama a revista à portuguesa onde o humor, a crítica política e social, o canto e a dança se unem no palco onde as plumas e os brilhos desfilam ao longo de mais de duas horas de espetáculo onde personagens conhecidas do grande público de outros tempos se juntam a nomes sonantes protagonizados por um elenco de nomes conhecidos do grande público, principalmente de quem costuma assistir aos trabalhos levados a cena por Filipe La Féria. 

Anabela, FF, Paula Sá, Filipa Cardoso, Filipe de Albuquerque, João Frizza, Élia Gonzalez, Jonas Cardoso, Filipa Azevedo, Paulo Miguel Ferreira e Paula Ribas, ao lado de um grupo de dança, celebram o teatro nacional e as figuras que o têm marcado ao longo dos anos. A homenagem a Eunice Munõz e passando por momentos conhecidos de Vasco Santana, Beatriz Costa, Hermínia Silva, Raul Solnado e Laura Alves, entre tantos outros, Revista é Sempre Revista é o tributo aos grandes atores e atrizes que ao longo de gerações têm contribuído para encher as salas nacionais de espetáculo com a sua arte de representar.

Convites duplos | Shrek, o Musical

07 de Janeiro | Parque Mayer

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2023 trás consigo o prolongamento do musical Shrek, que a produtora Yellow Star Company, tem mantido em cena no Parque Mayer em Lisboa. Com o sucesso do espetáculo ao longo dos meses de Novembro e Dezembro, os responsáveis pela produção resolveram prolongar junto do público lisboeta as aventuras de Shrek que continuará assim por mais umas semanas em cena. 

Baseado no filme Shrek, produzido pela Dreamworks em 2001 e no livro de William Steig com o mesmo nome publicado em 1990, com adaptação com músicas de Jeanine Tesori e texto e letras de David Lindsay-Abaire, este espetáculo onde a animação e diversão se juntam ao canto de personagens bem conhecidas, Shrek, o Musical, continua assim a fazer companhia aos fins-de-semana com sessões pelas 11h30 e 15h30 para miúdos e graúdos.

SINOPSE

Shrek é um ogre que vive feliz e sozinho num pântano de Tão Tão Longe. O seu sossego é ameaçado quando o governante local, Lord Farquaad, despeja no lugar todas as criaturas mágicas do seu reino. Para se livrar delas, o ogre faz um acordo com Farquaad: vai buscar a “peça” que tornaria completo o reino de Lord. Essa peça é Fiona, uma princesa politicamente incorreta que vive aprisionada num castelo vigiado por um dragão. Shrek e o seu amigo Burro partem para a missão de libertá-la. E conseguem. Mas Shrek apaixona-se por Fiona, passando a lutar pela conquista do seu coração.

FICHA ARTÍSTICA

Produção Yellow Star Company

Encenação de Paulo Sousa Costa e Luís Pacheco

Direção Musical de Carolina Puntel

Direção de Arte de Fred Klaus

Assistência de Arte de  Anne Carestiato

Elenco Beatriz Souza, Daniela Soares, Debbie Monteiro, Eliseu Ferreira, Francisco Gonçalves, Gonçalo Rosales, Inês Pedro de Campos, Lia Antunes, Miguel Sousa, Pedro Leitão, Pedro Alexandre Torres, Rebeca Reinaldo, Sara Maia e Vitor Loschiavo

E como as coisas boas são para partilhar, tenho boas notícias para te dar, é que tenho dez convites duplos para sortear destinados à sessão do próximo dia 07 de Janeiro, Sábado, pelas 11h30. Para te habilitares a um dos convites tens de seguir O Informador no Instagram, e partilhares no teu InstaStories a imagem do cartaz do espetáculo que se encontra disponível nos Destaques e mencionares O Informador e três amigos nessa mesma partilha. De seguida basta preencheres o formulário - AQUI - onde só é permitida uma participação por endereço de e-mail. Esta oportunidade irá estar disponível até às 18h00 do dia 05 de Janeiro, e nesse dia serão revelados os nomes dos vencedores nesta mesma publicação, sendo o sorteio feito através de sistema automático. Os premiados serão contactados via email com as recomendações para o levantamento dos bilhetes acontecer nas melhores condições.

O Diário de Anne Frank no Teatro da Trindade

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Imaginem-se escondidos num sótão.
Imóveis.
Silenciosos.
Durante dois anos.
Privados da vossa liberdade, porque lá fora reina a morte.
Anne Frank tinha apenas 13 anos quando foi lançada a este cruel desafio, juntamente comos seus pais, irmã, um casal amigo com um filho e um homem. Destas oito pessoas, sobreviveu apenas uma, Otto Frank, pai da Anne Frank, que mais tarde decidiu dar a conhecer ao mundo o diário da sua filha, que morreu num campo de concentração com apenas 15 anos.
Nesse diário, a jovem Anne descreve-nos o período em que sobreviveu à perseguição Nazi, que, entre 1941 e 1945, matou mais de 6 milhões de Judeus, e deixa-nos um testemunho pleno de resiliência e esperança que continua a inspirar gerações até aos dias de hoje.

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O palco da Sala Carmem Dolores do Teatro da Trindade tem recebido a história que a jovem judia Anne Frank deixou contada sobre o período vivido na Segunda Guerra Mundial. O Diário de Anne Frank é a adaptação para teatro da história que a jovem vivenciou aos 13 anos enquanto dividia um pequeno anexo numa casa em Amesterdão, nos Países Baixos, com os seus pais, irmã, um casal com o seu filho e um outro homem, ao longo de dois anos, escondidos dos horrores exteriores perante os quais sabiam que tinham o seu destino traçado.

A jovem Anne foi relatando a experiência no seu diário e esse mesmo diário foi tornado público pelo seu pai, o único sobrevivente do grupo. A jovem Frank acabou por morrer aos 15 anos, em 1945, num campo de concentração de Bergen-Belsen e o seu testemunho guardado tornou-se no espelho da realidade entre os anos 1941 e 1945 e um dos livros mais lidos mundialmente ao longo do tempo e que ainda hoje é recordado e faz parte dos grandes clássicos da literatura. O sonho de uma jovem em ser escritora a tornar-se realidade póstuma pela sua vivência entre os conflitos de uma sociedade que se flagela a si própria. 

Uma história pesada e real, que é retratada nos dias que correm e que nos remete para situações tão presentes como o conflito que nos tem afetado entre a Rússia e a Ucrânia. Passada em tempos conturbados, eternizada por vários relatos, foi o famoso livro publicado, Diário de Anne Frank, que serviu como inspiração a este trabalho teatral com o mesmo nome onde o medo e o amor se confundem num espaço tão pequeno onde era necessário não dar nas vistas para sobreviver. Bem encenado e interpretado, O Diário de Anne Frank dispensa apresentações e o seu sucesso na sala lisboeta tem provado isso mesmo, tendo a temporada sido prolongada para que novos públicos possam assistir a este trabalho onde a História do passado se parece cruzar com o presente num momento em que o público é convidado a refletir e viver com aquelas personagens. 

O Coração de um Pugilista, no Teatro Aberto

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O Coração de um Pugilista convida o público a conhecer um homem que conheceu mundo através da sua ascenção no ringue de boxe. Leo, um velho homem que viveu e encontra-se atualmente trancado numa ala hospitalar, com uma janela que lhe transmite o que se passa lá fora. Primeiramente percebemos que este homem está refugiado no silêncio, mas é com JoJo, um jovem condenado pelo tribunal a cumprir horas de trabalho comunitário a pintar o quarto deste homem solitário que encontramos o real ser que por ali habita.

De um jovem revoltado e inusitado que entra em quatro paredes de forma forçada pelo incumprimento e que encontra um homem calado numa cadeira de rodas conseguimos encontrar a dor de dois desconhecidos que com o tempo percebem que têm mais em comum do que o pensado de forma inicial. O desconhecido de vidas revoltadas, as aparências e a vontade de triunfar e alterar o rumo do que parece estabelecido num momento mas que sempre é possível alterar quando existe vontade e um forte sentido de orientação aliado a uma voz amiga que ajuda a delinear cada caminho.

A arma secreta que Leo tem consigo para ajudar JoJo a conquistar a sua jovem amada, por outro lado este jovem é a visão de Leo do exterior, é ele que o ajuda a delinear o caminho para a liberdade. No final, estes dois caminhos não se terão cruzados por precisarem de perceber que sempre existe uma volta a dar ao estabelecido para que se consiga alcançar cada objetivo idealizado? No fim, mesmo naqueles minutos, um respira liberdade que só é conseguida pelo jogo de manipulação do outro que por sua vez tem na sua frustração inicial agora um aliado de peso chamado triunfo e rigor.

 

Convites duplos | O Coração de um Pugilista

03 de Novembro | Teatro Aberto

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O Coração de um Pugilista é o novo espetáculo que o Teatro Aberto estreia a 29 de Outubro. Da autoria de Lutz Hübner, com encenação e cenário de João Lourenço, dramaturgia de Vera San Payo de Lemos e interpretações de Miguel Guilherme, Gonçalo Almeida e Bárbara Vagaroso, este é um espetáculo para todos, numa reflexão perante a demonstração da possibilidade do nascimento e crescimento de uma amizade entre diferentes gerações. 

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SINOPSE Depois de um confronto com a polícia, o jovem Jójó é condenado pelo tribunal a cumprir serviço comunitário num lar de idosos. Cabe-lhe pintar o quarto de Leo, um velho pugilista que a instituição considera perigoso e mantém numa ala fechada. No início, a revolta e a agressividade de Jójó chocam com a apatia e o mutismo de Leo. A tensão vai-se desfazendo, quando os dois começam a partilhar as suas histórias de vida e ganham o respeito um do outro. Mas será que tudo isto aconteceu realmente? Ou foi apenas mais um dos muitos sonhos de Leo?

Com base no imaginário de um combate de boxe, O coração de um pugilista apresenta e debate diversos modos de encarar a vida e lidar com vitórias e derrotas. Quando importa atacar e esquivar? Como continuar a lutar depois de se ter ido ao tapete ou atirado a toalha ao chão? Estratégias de luta, estratégias de vida.

FICHA ARTÍSTICA

VERSÃO João Lourenço | Vera San Payo de LemosDRAMATURGIA Vera San Payo de LemosENCENAÇÃO E CENÁRIO João LourençoFIGURINOS Ana Paula RochaVÍDEO João Lourenço | Jorge AlbuquerqueSOM Cristóvão CamposCOM Bárbara Vagaroso | Gonçalo Almeida | Miguel Guilherme

SESSÕES Quarta-feira e Quinta-feira - 19hSexta-feira e Sábado - 21:30hDomingo 16h

M/12

A Reconquista de Olivenza no Teatro São Luiz

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A ideia original é de Ricardo Neves-Neves e Filipe Raposo e o público tem sido convidado a aplaudir A Reconquista de Olivenza no Teatro São Luiz, no Chiado, em Lisboa e se existe espetáculo fora da caixa que recomendo ser visto é este. 

Contando um período histórico de Portugal vivido em 1801, este espetáculo excelentemente criado, encenado e apresentado une factos históricos com personagens animadas célebres dos novos tempos, como é o caso dos fenómenos Dragon Ball e Mary Poppins, recorrendo também à religião, com o chamamento das Nossas Senhoras, para que a história portuguesa seja contada de uma forma tão inositada como animada e critíca. Dos momentos de «fusão», ao tarot ditado pelas cartas de Nossa Senhora, as profecias da coroa portuguesa são marcadas por peripécias onde os cavalos são transformados em trotinetes e as carroças num carro de golfo dos tempos modernos. A procura pela sétima bola de cristal acontece e é necessário chegar a Olivenza, território espanhol, para a conquistar para que a profecia do dragão aconteça quando as famosas sete bolas estiverem reunidas.

A Reconquista de Olivenza é daqueles espetáculos que só vendo para crer, já que do início ao fim, tudo é apresentado de forma tão surpreendente que acaba por ser difícil explicar o que é vivido na sala lisboeta. Ricardo Neves-Neves no seu melhor com um trabalho de excelência a ser apresentado e totalmente recomendado!