Richard Zimler é uma estreia para mim, no entanto já é uma vontade de há algum tempo e devido a Ilha Teresa, o livro que irei começar agora a ler.
Desde que foi lançado, em 2011, que este romance do autor, que trocou a América por Portugal, me tem atraído. Primeiramente a sua capa chamou-me a atenção e depois a sua história, que pode representar bem a realidade de uma jovem que de um momento para o outro vê a sua vida transformada pelos pais que decidem mudar de país sem pensarem que não vivem só os dois e que existem paixões e raízes já criadas por um ser com quinze anos que acaba por sofrer com toda a mudança.
Comprei o Ilha Teresa em segunda mão, algo raro em mim, mas o bom estado em que as suas páginas e capa se encontram e a vontade de o ler falaram mais alto. Assim, por cinco euros, consigo ter esta boa literatura, pelo menos assim o espero, como companhia!
O Informador em busca da Ilha da Teresa! Aí vou eu!
Sinopse: A vida de Teresa muda radicalmente quando os pais deixam Lisboa para irem viver em Nova Iorque. Não estando preparada para a vida na América, com dificuldade para se exprimir em inglês, Teresa encontra refúgio no seu particular sentido de humor e no único amigo, Angel, um rapaz brasileiro de 16 anos, bonito, mas desastrado, que adora John Lennon e a sua música. Mas o mundo de Teresa desmorona-se completamente quando o pai morre e a deixa, a ela e ao irmão mais novo, com uma mãe negligente e consumista.Os problemas de Teresa confluem para um clímax de desespero no dia 8 de Dezembro de 2009 - aniversário da morte de John Lennon - quando ela e Angel fazem uma peregrinação ao Memorial Strawberry Fields Forever em Central Park. Aí, um terrível acontecimento que nunca poderia ter previsto devolve-a à vida e ao amor.Em Ilha Teresa, Richard Zimler conta-nos num estilo inteligente, irreverente e com uma certa dose de humor negro a história de Teresa, uma rapariga de 15 anos, sensível e espirituosa, cujo equilíbrio e sentido de identidade se vêem ameaçados quando a sua família deixa Lisboa para ir viver nos subúrbios de Nova Iorque.Num registo um pouco diferente do habitual, mas igualmente brilhante, Richard Zimler continua a maravilhar-nos pela forma convincente como nos transporta para o admirável mundo das suas personagens.