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O Informador

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Constantemente somos levados a proferir determinados comentários sobre o modo como os jovens, desde bem cedo, olham para o mundo dos jogos online, dos vídeos e das redes sociais onde conseguem passar horas e horas sem desviarem o olhar e mesmo o pensamento sobre os ecrãs de televisão, tablet e telemóvel, deixando cada vez mais os computadores para trás nesse campo. E nós, os adultos que também passamos bastante tempo agarrados às novas tecnologias com os novos e mais variados atrativos que nos são fornecidos para entreter como forma de matar o tempo, ninguém nos chama a atenção?

Se formos a olhar por vezes para um grupo que esteja aparentemente a conversar, seja em casa ou num local público, percebemos que em vários casos o telemóvel está na mão, com o ecrã bem ligado e não são só as redes sociais são motivo de entretenimento, estando também um jogo ou outro a surgir no ecrã, ouvindo o tema que está a ser debatido na mesa mas prestando atenção a um determinado nível que estamos quase a ultrapassar e onde não queremos perder por nada. E os vídeos que são vistos ao longo desse tempo e por vezes até partilhados via online com quem está na mesa para que outros se distraiam e peguem no telemóvel? Chamamos os mais novos de viciados e pedimos para que nos deem alguma atenção quando estamos a conversar para que não estejam sempre ligados ao mundo online, no entanto acabamos por seguir determinados comportamentos que não são exemplo algum para o que queremos mostrar aos outros. 

Confesso que tento não mexer muito no telemóvel quando existe conversa a debater ou quando estou entre amigos e família porque nem tudo é possível através dos jogos e das redes sociais, mas por vezes tenho que me auto reprimir porque caio num erro cada vez mais comum a todos. O vício do social digital tem acabado ao longo dos anos por abafar conversas e até os jogos, aqueles que nos deixam nervosos porque passamos algum tempo a bloquear num determinado ponto sem conseguirmos seguir em frente, nos deixam de fora de determinados momentos em sociedade real que é tão importante e que andamos a dar cada vez menor valor.

Em pleno século XXI estamos perante uma sociedade cada vez mais tecnológica e onde a vontade de conviver com a liberdade de colocar todos os aparelhos ligados à internet em off é cada vez menor. Parece ser completamente proibido neste momento existirmos sem estarmos ligados, sem recebermos notificações e convites através de uma simples mensagem enviada de forma grátis e que chega a quem e onde quisermos. O que acontece aqui tem de ser notícia na outra ponto do planeta num ápice e chegar a um maior número de pessoas possível. É assim que hoje funcionamos, é assim que estamos ligados a um feed que anda sempre connosco e que ao ser desligado percebemos que ficamos ausentes de grande parte da informação que nos é necessária, seja para o bem ou para o mal. 

Crianças deste país, quando olharem para um adulto que esteja a conversar convosco e ao mesmo tempo a alimentarem o vício, é favor reagirem e pedirem para largarem os telemóveis por um momento para vos darem atenção! 

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