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O Informador

Vencedor de Io Appolloni – Biografia sem tabus

Irreverência, liberdade, frontalidade, energia e talento são algumas das características que marcaram a carreira de Io Appolloni, a atriz que nos seus tempos áureos pisou os grandes palcos nacionais, entregou-se ao mesmo tempo ao cinema e foi uma mulher de amores que nunca deixou nada por dizer. Hoje, mais calma e sempre frontal, Io vê o seu amigo Carlos Quintas, também ator, relatar sem tabus e de forma biográfica a sua vida onde nada é esquecido. Os amores, as traições, os segredos de bastidores e conflitos profissionais ao longo do tempo. Nada parece escapar em Io Appolloni - Biografia sem tabus, a obra lançada pela Guerra e Paz e cujo um exemplar teve em sorteio aqui pelo blog.

O sorteio para apurar o vencedor foi feito através do sistema automático random.org e a eleita que irá receber na morada indicada no ato da inscrição o exemplar desta obra foi a Ana Maria Marcos, de Odivelas. Muitos Parabéns!

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Io Appolloni viveu um romance com o teatro, com o cinema, com o mundo do espectáculo. Mas Io Appolloni viveu também muitos romances na vida e com a vida. Mulher, mãe, actriz e ex-empresária, Io é uma cidadã portuguesa convicta. Tão convicta que perdeu mesmo a nacionalidade italiana, cidadania que continua a exigir e quer recuperar.

Nascida pouco antes do fim da Segunda Guerra Mundial, numa aldeia italiana onde todos trabalhavam pela sobrevivência, teve uma infância marcada pelas dificuldades do pós-guerra. O teatro e o cinema surgiram no seu caminho na adolescência, vindo a pautar o seu percurso por um comportamento rebelde, mas exigente. Os mesmos princípios que seguiu na vida e nos amores, recusando a hipocrisia.

Este livro é o retrato corajoso de uma mulher de personalidade ímpar, com uma capacidade enorme de amar, lúcida nos seus actos, peito aberto à alegria e à espontaneidade. Este é também o relato das lutas pela emancipação do seu género, das suas convicções e até da adversidade e dos fracassos. Um livro de emoções.

Sem Io, a vida de Lisboa, a vida dos portugueses dos anos 60 aos anos 90, não teria sido a mesma. O que nos levanta, afinal, uma dúvida: foi ela que escolheu Portugal ou foi Portugal que quis ser o seu porto de abrigo?