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O Informador

Uma espécie de estranheza numérica

 

Nos últimos anos a organização da Feira do Livro de Lisboa sempre tem revelado um crescimento no número de expositores presentes, elevando assim o número de pavilhões no certame e a quantidade a aumentar de participantes e visitantes. O que me causa alguma estraneza é o facto de marcar presença no espaço todos os anos e não notar grande diferença de ano para ano. 

O espaço é o mesmo, este ano até pareceu existir um maior espaçamento entre pavilhões e mesmo assim terminavam um pouco antes do habitual perante quem sobe as avenidas de calçada do Parque Eduardo VII. Não andei a contar, mas no geral, embora as razões de maior espaçamento existam, pareceu-me que a Feira não conta com um maior número de expositores, só se nestes valores apresentados em 2020 com trezentos e dez pavilhões, cento e dezassete participantes e representação de seiscentas e trinta e oito marcas editoriais estiverem incluídos os espaços de lazer, comida e para workshops e lançamentos. Já o ano passado refleti pessoalmente sobre este tema onde é dito que a Feira do Livro de Lisboa teve a sua maior edição de sempre, agora, a deste ano, foi a segunda maior de sempre e tudo parece igual, até por vezes com diminuição de espaço fisico do meu ponto de vista. 

Não contei os pavilhões e editoras presentes, mas visualmente algo me faz pensar que estes dados não batem certo com o que é apresentado ao visitante, pelo menos em termos de visita tive uma percepção bem menor da grandeza que tanto apregoam.