As últimas noites têm sido estranhas no que toca ao período de descanso. O tempo que demoro a adormecer tem estado acima dos poucos minutos rápidos habituais em que penso que vou dormir e consigo geralmente entrar no sono. Por estes dias isso não tem acontecido, deixando-me ficar, mesmo de olhos fechados e com o tapa olhos a auxiliar, mantenho-me acordado, sentindo-me que estou prestes a adormecer mas sem existir a real passagem para o estado de sono leve que desejo para embalar durante a noite.
Depois de conseguir adormecer tenho acordado várias vezes ao longo da noite, olhando para a escuridão que se faz sentir lá fora e para o relógio digital, percebendo que o tempo em que já estive a descansar foi mínimo, forçando-me de novo a dormir, sem ligar luzes e aparelhos eletrónicos para não despertar mais do que o desejado.
As noites desta semana têm sido passadas assim, de forma menos desejada, e fora do contexto pretendido para um descanso perto do correto, fazendo com que de manhã ao acordar, e pelo terceiro dia consecutivo, perceba que a cabeça se encontra zonza e com uma ligeira dor que me faz procurar um Ben-u-ron para que o dia possa começar por correr melhor que a noite, pelo menos tentar.