Triste
«Há dias assim, em que ao mínimo pretexto nos desentendemos com o mundo.»
João Paulo Borges Coelho, em O Olho de Hertzog
Existem os dias normais, os dias felizes e os dias tristes. Pelo meio existem aqueles dias em que tudo nos afecta e nos deixa de costas voltadas com o mundo, por vezes, sem qualquer motivo aparente.
Sinto-me assim ao escrever este texto! Há várias horas que me sinto triste, sem qualquer razão, mas o que é certo é que sinto que não estou bem, sinto que tudo me chateia, não tendo vontade para fazer nada nem mostrar perspectivas de que este estado vai mudar. Parece que algo me está a puxar para baixo, para que não me consiga divertir com os momentos do meu dia-a-dia. Acordei mal disposto, efeito já das últimas horas do dia anterior em que me deitei a achar-me uma nódoa. Acordei com o mesmo pensamento e agora ainda contínuo na mesma.
Aos mínimos pretextos ficamos de mal com o mundo e com quem nos rodeia, o que me chateia é que não tenho motivos sinceros para estar assim... Triste!
O curioso desta situação é que a frase que transcrevi em cima, do livro O Olho de Hertzog, da autoria de João Paulo Borges Coelho, foi lida também no serão em que tudo começou, quando já não estava bem e ao detectar que ali existia algo que me descrevia no momento, não a deixei mais para trás.