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De Itália chegou à Netflix a série Três Metros Acima do Céu, uma produção jovem e fresca que destaca o período de Verão, mostrando os amores, a família e os dramas muitas vezes temporários da juventude preparada para enfrentar o calor dos meses quentes à beira mar, em festas e com os romances que vão e vêm ao sabor das marés do Mediterrâneo.

Inspirada nos livros de Federico Moccia, Summertime mostra as vivências de dois jovens italianos de mundos diferentes e com a paixão inter-racial a ser vivida. Summer descobre o amor com Ale, um jovem abastado que tem no motociclismo a sua grande paixão profissional e que coloca certos luxos de lado para seguir as suas convicções, sem nunca perder no entanto o laço familiar para que a carteira não se feche, mesmo que não concorde com as decisões dos seus pais. Ao mesmo tempo que conhecemos o par principal, ficamos também a par de quem são os amigos de ambos, entre eles Edo, Sofia e Dario, que ao longo das duas temporadas vão ganhando algum destaque, acabando por se tornarem também eles protagonistas por transmitirem o outro lado do amor que Summer e Ale não mostram por repetirem a velha história do amor e desamor, com problemas e outras pessoas pelo meio. Será que autores e produtores não entendem que uma série romântica, mesmo que seja num formato jovem, pode retratar o amor sem ter nos seus protagonistas aquela básica história do cola e descola sem fim?

Apaixonados numas férias de Verão e com tudo a terminar no final da temporada para se conseguir ter continuação, Três Metros Acima do Céu é aquela série que faz lembrar as velhinhas temporadas de Verão de Morangos com Açúcar, com os amores e desamores que terminam mesmo nos últimos episódios para que o ano letivo surgisse com tudo renovado. Nesta produção italiana a temporada termina no final da época balnear para voltar nos novos episódios no ano seguinte quando o tempo quente se volta a fazer sentir. O amor iniciado de forma tão rápida como uma simples conversa que bem podia ser de vão de escada e terminado da mesma forma repentina volta a palpitar mais tarde mas novas emoções surgem para mostrar que nem sempre se conseguem controlar os sentimentos e desviar os mesmos para outros troféus. O poder do amor é bem mais forte e será através das desilusões e dos sustos que se consegue perceber quem verdadeiramente ama e onde está a real paixão, mesmo que pelo meio existam desilusões para se tentar preencher o espaço vazio por opção própria. 

Duas temporadas com oito episódios cada com um detrás para a frente para dar de novo, Summertime consegue ser daquelas séries leves mas sem dar nada de novo ao público, tirando a boa banda sonora que acompanha as personagens e as belas paisagens italianas que em séries americanas não nos chegam com o fim de tarde quente que só os países mediterrânicos conseguem ter. Jovem, fresca e leve, mas não chega para necessitar de continuação, a não ser se for necessário manter as quotas italianas de produções na Netflix sem que nada de novo apareça. 

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