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O Informador

Feira do Livro de Lisboa | Grupo Porto Editora

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A 88ª edição da Feira do Livro de Lisboa arranca hoje no Parque Eduardo VII e como não podia deixar de ser os lançamentos, showcookings, workshops e sessão de autógrafos e de conversas com autores serão uma constante pelos dias do certame literário. 

No espaço Autores que Nos Unem, do Grupo Porto Editora a homenagem de abertura caberá a Luís Miguel Rocha. Um tributo ao autor será feito logo no primeiro dia de Feira por parte do grupo editorial, estando todas as suas obras em destaque ao longo do dia de hoje e também em permanência ao longo do evento. Será feito também o lançamento oficial do seu último livro, A Resignação, que já se encontra disponível.

Neste primeiro fim-de-semana de certame, 26 e 27 de Maio, os autores Gonçalo M. Tavares, José Rentes de Carvalho, Teolinga Gersão e Mário de Carvalho serão talvez os nomes mais sonantes a marcarem presença no espaço da Porto Editora. Mas não estarão sozinhos, já que são vários os nomes na agenda e que passarão no espaço logo pelos primeiros dias de Feira. António Luís Marinho, Helena Garrido, Irene Flunser Pimentel, Irina Golovanova, João Luís Barreto Guimarães, João Pedro Marques, Luís Cardoso, Mário Carneiro, Onésimo Teotónio Almeida, Rita Nascimento, Rodrigo Magalhães, Sérgio Godinho e Tiago Cavaco estarão também junto dos leitores para sessões de autografos e conversas sobre as suas obras e os próximos lançamentos. 

Nestes primeiros dias de festival literário também as tertúlias marcam a agenda do espaço do Grupo Porto Editora. Isabel Valadão, João Paulo Oliveira e Costa e Manuela Gonzaga estarão em debate com Mergulhar na Literatura - Como Escrever um Romance Histórico no Sábado, 26, pelas 18h30. Já no Domingo, 27, pelas 17h30, será a vez de Francisco Simões falar sobre futebol num momento mais virado para o humor com A Construção de Identidade.

 

Curso de escrita pela Inês Pedrosa

Inês Pedrosa, a autora de Fazes-me Falta e Dentro de Ti Ver o Mar vai, pela primeira vez, partilhar os seus métodos de criação literária. Será no espaço Leya na Buchholz, em Lisboa, que o Curso de Escrita Ficcional vai ter lugar, a partir de dia 13 de Outubro!

Tendo sido elaborado para atrair quem gosta de ler e escrever e para quem quer começar um trabalho de escrita mais elaborado, a autora vai através de seis sessões de hora e meia, em todas as segundas-feiras, orientar este curso. Dando uma oportunidade de aprendizagem e de aprofundamento individual dos participantes, nestas sessões existirá também um apoio na selecção das leituras pessoais, ajudando ao desenvolvimento das capacidades de pensamento e escrita de cada um.

As inscrições já estão a decorrer em www.inespedrosa.com ou na livraria onde o curso vai ser leccionado, tendo um valor de 250 euros, com desconto para quem se inscrever até dia 6 de Outubro. Os participantes do curso receberão como oferta um exemplar do livro Novas Cartas Portuguesas, de Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, com organização e anotações de Ana Luísa Amaral, numa edição Dom Quixote.

Ao longo do curso, Inês Pedrosa abordará obras de referência como Dom Quixote de La Mancha, Anna Karenina , Madame Bovary, Os Maias, A Queda de Um Anjo, Livro do Desassossego, O Delfim e O Amor nos Tempos de Cólera, entre outras. A escritora colocará ainda temas como o estilo, a busca de uma voz, as potenciais fontes da ficção, a construção de personagens, a acção, a intriga e o suspense, os géneros e trans-géneros em análise ao longo das sessões. No final será atribuído um certificado de participação assinado pela sua organizadora e responsável.

Uma iniciativa interessante e que ainda pensei frequentar, no entanto deixarei passar esta oportunidade e esperarei pela próxima que após o término desta primeira fase não deverá tardar!

Boas aprendizagens para todos e que este tipo de cursos comecem a ganhar destaque nas livrarias e pontos de referência para que o futuro seja construído com maiores bases culturais!

Um casting e um sonho

Retro microphone on stageA maioria é capaz de não saber, mas quem me acompanha há mais tempo deverá ter a ideia de que andei a tirar um workshop de representação e que depois deixei o sonho pelo mundo dos atores de lado. Tinha uma ambição, tive aprendizagem para o fazer, alguns dos colegas de curso estão a trabalhar na área neste momento e eu optei por nem tentar. A razão? Tinha o emprego que ainda tenho hoje e achei que as coisas não seria compatíveis caso fosse seleccionado para algum projeto, não querendo correr o risco de deixar um trabalho fixo por algo temporário e que depois de uns meses me deixaria no desemprego. Hoje, ao ver audições como esta que o Teatro Politeama está a lançar, penso que talvez fosse uma oportunidade para tentar a sorte e realizar um desejo antigo e pelo qual não lutei!

Filipe La Féria prepara-se para lançar em Julho o seu novo projeto e para isso anda a formar o elenco que subirá ao palco do Teatro Politeama. Além dos atores consagrados novos rostos poderão estar presentes em Portugal à Gargalhada e eu poderia tentar marcar presença nesta audição onde atores, cantores, bailarinos, acrobatas, políticos e aspirantes a comentadores são procurados. Será que conseguiria enfrentar o temível comentário do produtor que revela diretamente se a pessoa tem ou não talento para a representação?

Seria um bom teste para perceber se deixei um sonho onde podia ser feliz pelo caminho, no entanto não me parece que a minha presença no dia 5 pelo Politeama esteja garantida!

Teatro da minha vida

Andei a tirar workshops de representação há uns tempos, mas o que é certo é que depois o que aprendi nunca foi colocado em prática. Com a ida ao teatro com maior regularidade, a vontade de pisar as tábuas do espetáculo parece que borbulha em mim de vez em quando.

Tenho noções de representação, gosto de assistir a boas peças, tal como a produtos televisivos e afins, será que o sonho pelo mundo do espetáculo deverá ser levado em frente e enfrentar-me a mim próprio para arriscar?

Sempre senti medo de arriscar e dar o passo para tentar fazer algo como ator, mas o bichinho está cá dentro e de vez em quando belisca-me como se me tivesse a provocar para dar o passo que interiormente quero dar, mas que talvez a vergonha me puxa para trás.

Arriscar ou deixar o tempo continuar a passar sem nada tentar representar?