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O Informador

Uber vai ao WC

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Existem insólitos despropositados ou nem por isso. Há uns dias no meu passeio diário pelo Twitter encontrei esta pérola de notificações de um motorista da Uber a informar o seu próximo cliente de que não iria conseguir fazer o seu serviço por ter de ir evacuar com alguma urgência.

Como as boas maneiras nem sempre abundam, eis a forma mais correta que o dito motorista arranjou para informar que estaria indisponível... "Vou ao wc cagar", ora que bela apresentação que este senhor deu ao seu suposto futuro cliente que se pudesse dar nota deveria dar-lhe uma bela porcaria, para não dizer outra coisa.

Incómodo social

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O Covid19 estava ainda na China e pensava que tudo estava longe e que em pouco tempo iriam arranjar um cura para o vírus. As fronteiras foram ultrapassadas e a Europa começou a ter os primeiros casos e Portugal continuava a ver a situação de fora. Poucos dias depois começamos a ser atingidos com os primeiros casos e comecei a sentir um certo receio. Agora, com centenas de casos positivos no território nacional e sem qualquer perspetiva de acalmar, bem pelo contrário, estou com bastante receio, sentido mesmo incómodo, por ter de andar na rua, mesmo que seja de casa para o trabalho e vice-versa. 

Trabalho de forma diária com o público, embora com horários reduzidos e com ordens para mantermos a distância possível e com os cuidados reforçados de higiene connosco e com os locais onde clientes e funcionários tocam. Tudo bem, mas neste momento não sinto segurança em ter de sair de casa diariamente para ir trabalhar num local onde poucos clientes nos visitam, o que até é bom nesta situação, mas onde basta uma só pessoa com o vírus para que o mesmo nos possa atacar. As empresas privadas, principalmente os grandes centros comerciais, local onde trabalho, têm de pensar que se vários locais públicos fecharam por precaução, também estas empresas têm de tomar decisões, falando com empresas que prestam serviços e precavendo a saúde de todos nós. 

Neste momento estar em certas lojas não adianta de nada uma vez que não prestamos serviços básicos. Supermercados, mercearias e farmácias sim, agora lojas de sapatos e roupa, perfumarias, stands de automóveis, lavandarias, livrarias... Nada disto tem de permanecer de portas abertas num momento tão complexo como o que estamos a passar neste momento em Portugal e em todo o Mundo. Os grandes empresários que decidam para o bem de todos e reforcem ou ultrapassem as ordens governamentais e façam mesmo com que o país pare, não deixando que tudo continue a meio gás porque não será assim que as coisas tendem a melhorar. 

Vamos precaver... o desleixo

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«O Coronavírus está a ameaçar Portugal, vamos tomar medidas e fazer com que o nosso espaço esteja minimamente equipado com produtos de limpeza e higiene para os visitantes». Esta poderia ser uma frase muito bem pensada e elaborada por parte da direção de um estabelecimento aberto ao público, como por exemplo um centro comercial, mas na realidade as coisas não acontecem de forma tão prática assim.

A ideia de colocar gel anti-bacteriano junto das casas de banho e pelos corredores dos centros comerciais funcionou numa primeira fase, no entanto alguém se esquece que o líquido não aparece sozinho nos dispositivos automáticos, sendo necessário trocar as embalagens, o que não acontece como é necessário. E que tal também deixar as portas que estão constantemente a ser abertas com algo a prender para se fixarem, não sendo necessário levar constantemente a mão até às maçanetas? Existe depois a questão do contacto com o dinheiro e cartões de forma constante. Como contornar esta situação de forma imediata quando a opção contactless ainda não funciona em todos os locais e o dinheiro circula de mão em mão?

Podemos seguir todas as regras pessoais, os grandes centros comerciais, por exemplo, lançam a base mas depois não conseguem acompanhar a evolução e a tentativa de estar consoante as regras acaba por ficar só mesmo pela intenção primária, sem existir um acompanhamento cuidado e com evolução consoante o estado da atual pandemia.

Limpeza em casa! Sujidade na rua!

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Vamos lá a saber para entrar num debate de ideias que já vem longo e que parece nunca ter fim. Quais as razões que levam os seres humanos comuns a mostrarem totalmente higiene para com as suas casas quando na rua o descuido com o lixo e sujidade parece ser quase total?!

Será que em casa quando têm embalagens vazias as deitam para o chão porque na verdade já não servem para nada? É que na rua os pacotes vazios são mais que muitos, mostrando que a sociedade anda a comer e a deitar o que não é comestível por aí, que é como quem diz, onde calha, não procurando um recipiente próprio chamado de lixo para acumular os seus restos.

E o que dizer das casas de banho públicas e de estabelecimentos onde parece que ninguém pensa no próximo? Papéis sujos por todo o lado, pingos e mais pingos no chão e pelas paredes que estão maioritariamente riscadas por vândalos urbanos, já para não falar de quem faz o que têm a fazer e deixam tudo sem que o autoclismo faça a sua função de levar tudo pelos canos. Então minha gente? Em casa também deixam os vossos resíduos a boiar na água que vos espreita quando abrem de novo a tapa para se sentarem? Pensem que podem ser os próximos e que não iriam gostar de ver nadadores mal cheirosos e nojentos a olhar fixamente para vocês porque algum humano bem porco e com incapacidade social os deixou por ali.

Já que falamos de irresponsabilidade para com os outros. Já viram quantas pessoas não respeitam sequer tantos homens e mulheres que trabalham para limpar o lixo e mesmo a porcaria deixada por todo o lado por esta sociedade irresponsável? As pessoas andam a limpar e existem seres bem capazes de deitar papéis, latas e afins para o chão de propósito e para serem vistos por quem os vai apanhar logo de seguida. Isto não é gozar com quem trabalha num serviço que podia ser dispensado se todos tivessem consciência no mal que estão a fazer ao planeta com estas atitudes otárias e de quem se acha o dono da razão? As pessoas não têm o mínimo de consciência sobre os trabalhos de limpeza e acham que os cidadãos que passam horas à chuva, de pá na mão para que as ruas fiquem limpas gostam de apanhar o lixo que os outros fazem. Pensem duas vezes antes de deitarem o que quer que seja para o chão porque um dia irão perceber que os varredores são pessoas como todos vocês e que sabem o que é ver pessoas sem noção a agirem como hipócritas que se acham cheios de razão. 

Mijar sentado

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O título poderá cair mal, mas existe tanto pingo a cair mal por aí, que acredito que ao lerem o atual texto acabarão por perceber que mijar sentado faz todo o sentido para distinguir esta de outras publicações sobre xixi. 

Homens deste Mundo, sim não digo deste país porque existem várias nações a passarem aqui pelo blog, qual de vocês nunca ouviu o refilar das Mulheres sobre o levantar da tampa da sanita ou os pingos que saltam fora do recipiente indicado e ficam, sem querer, no chão, nos tapetes e afins após o ato de urinar? Desde pequeno que em casa sempre ouvi a velha história dos pingos, de que é necessário limpar os vestígios que ficam pelas redondezas, e acabei por me cansar ao longo da adolescência desse mesmo texto, como se uma cassete pirata e riscada rodasse sempre que ia ao wc. Optei por em casa me sentar para fazer o meu xixi, seja a que horas for.

É verdade, muitos Homens, cansados do burburinho dos restantes membros de casa, optam cada vez mais por se sentarem para descarregarem a sua bexiga e é esse o caminho a seguir. Poupa-se o trabalho de limpar, não se ouvem as velhas frases mais que usadas e as discussões sobre o assunto não acontecem. Não custa nada e ainda conseguem ficar sentados por um bocado a refletir sobre a vida e sem a necessidade de concentração para terem a pontaria certa. 

Em locais públicos o sentar não existe, mas em casa própria ou de outra pessoa a opção mais correta e social é a de evitar os pingos espalhados por tampos e chão, poupando tempo, chatices e marcas indesejadas. 

Em Questão | 1 | WC com presente

Em Questão tenho uma dúvida existencial das casas-de-banho mundiais!

As pessoas esquecem-se que existe água para ajudar a levar os restos mortais para outras bandas ou fazem de propósito para oferecerem um belo e cheiroso presente a quem aparece a seguir?

Sexo em discoteca

Existe sexo em discotecas! Isto é novidade? Não me parece, pelo menos não me causa qualquer espanto esta parte da notícia! O que acaba por ser, infelizmente, relevante é o facto dos jovens nos tempos que correm além de gostarem de fazer sexo em locais públicos, o que sempre aconteceu, adorarem também dar nas vistas, ser vistos e apoiados por quem está ao seu redor que acaba por ver o ato ao vivo e em direto, de telemóvel na mão e a gravar toda a cena sexual que vai acontecendo dentro das cabines dos locais de festejo noturno!

Os comportamentos sociais evoluem e se em alguns casos acabam por recatar certas atitudes, na maioria das vezes a evolução tem acontecido de forma negativa. Neste caso em especifico o «dar nas vistas» parece estar cada vez mais na moda em determinados grupos que não se coíbem de fazer o que lhes apetece, onde lhes apetece, acabando por provocar quem está à sua volta, dando show e procurando consequências que podem ter um sabor bem amargo daqui a algum tempo. 

A diversão, a vontade, o desejo e a ansiedade com a ajuda do álcool e não só acabam por fornecer um cocktail explosivo a qualquer pessoa mas será que não existem limites de bom senso para com as atitudes? As hormonas podem andar a ferver, mas numa casa-de-banho de discoteca com público ao vivo e com a previsão, como é o caso, de vídeos serem publicados para todos, inclusive familiares, de poderem assistir a estes atos? Nos tempos que correm parece existir cada vez menos discernimento nos pensamentos dos jovens que não medem consequências futuras, agindo consoante vontades do presente.