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O Informador

Em busca das chaves caídas!

Existem situações que se não acontecessem comigo talvez não acreditasse. Há uns dias fui até à biblioteca municipal de Vila Franca de Xira, a Fábrica das Palavras, que desde já aconselho a visitarem, e sentado na varanda do primeiro piso, que podem ver na imagem e que fica virada para o Rio Tejo, pensei que quando me levantasse tinha de ter cuidado com as chaves e a carteira que estavam no bolso das calças do lado da varanda que tem um espaço talvez de dois a três centímetros entre a parede e o vidro que serve de parapeito. Pensei, mas na realidade quando foi na hora de me ir embora não mais me lembrei e eis que ao levantar, as chaves caíram do bolso e ficaram precisamente entre a parede e o vidro. Olhei e percebi que só empurrando conseguiria que a argola do porta chaves se ajeitasse de modo a permitir que todo o conjunto descesse para que já na parte debaixo e com ajuda a um escadote as conseguisse puxar, porque caírem por si era impensável, uma vez que ficaram presas a meio de todo o processo. 

Pedi a uma funcionária ajuda, conseguiu uma vassoura, com o cabo da mesma empurrei dentro do possível as chaves para o lado até um espaço que vi ser uns milímetros mais largo com o pensamento que ali podiam cair diretamente no rés-do-chão. Mas não, consegui que se mexessem e descessem, mas mesmo assim ficaram presas mas o trabalho já estava mais facilitado uma vez que já não se encontravam entre o vidro e a parede de forma total, estando somente a argola presa já em baixo. Desci o piso, pedi ao segurança um escadote e lá consegui com algum jeito mover a argola que ao rodar libertou tudo o que me pertencia.

Legionella

O Ébola assustou Portugal quando bateu à porta de Espanha! Agora chegou a Legionella de forma repentina e já com mortes confirmadas ao nosso país e o vírus que tem andado a matar pelo mundo inteiro deixou de ser notícia nacional.

Com a Legionella pouco e tudo já foi dito! Primeiro lançaram o boato de que não se devia consumir água da rede pública, O que logo pelo primeiro dia acabou por ser desmentido pelo diretor do Hospital de Vila Franca de Xira, ao qual pertenço por viver em Alenquer. Agora e com tantos testes e análises já feitos pelas águas do concelho e dos seus vizinhos será que ainda exista vírus que resista?

Revelaram que os infectados ficam uma semana com o vírus incubado até que este se manifeste, o que traduzido por miúdos indica que a inalação da dita bactéria que esteve instalada na água já desapareceu e deveu-se a algum erro de há dias atrás, algo que já estará resolvido mas que não deixa de colocar toda a população da zona em alerta. É certo que os avisos sobre os cuidados com os meios aquáticos, duches, hidromassagens e jacuzzis devem ser mantidos, então há que respeitar e ter a noção de que as malvadas bactérias ainda podem andar por ai, o que já não acredito.

Podemos beber água, temos é que manter o cuidado com a sua inalação, com os vapores e gotículas que são deixadas. Da forma como este tema está a ser tratado acredito que novas infecções não irão aparecer, só estando agora a surgir o grande pico de infectados que mantém o vírus consigo há alguns dias quando este lhes caiu em cima.

A linha de saúde pública em caso de sintomas está disponível pelo número 808 24 24 24. É bom estar atento, mas também é bom não ir a correr para os hospitais porque o que se sente pode não estar ligado ao vírus e ser algo passageiro, não existindo necessidade de encher os centros hospitalares por medo.

Viagem em transportes públicos

Há anos que não andava de comboio e muito menos de metro! Ontem foi o dia de voltar a sentar-me nas cadeiras dos dois transportes públicos que me levaram de Vila Franca de Xira até ao centro de Lisboa.

Antes de mais devo dizer que sai de casa e nem me lembrei de ver os horários dos comboios que ao fim-de-semana são mais reduzidos que os que circulam durante a semana. Pelo caminho, no carro, lá verifiquei os horários e percebi que já não conseguia chegar a tempo à estação para apanhar a próxima ligação. Fiz tempo, quase de uma hora, e lá enfrentei a máquina dos bilhetes! Foi-me pedido de forma automática que coloca-se o número de zonas pelas quais ia passar. Sabia lá eu bem por quantas zonas passava! Passados mais de três ou quatro minutos lá consegui perceber num mapa o que a máquina me pedia e consegui fazer o pagamento a multibanco porque as moedas que colocava não eram aceites. Comecei a viagem e tudo correu bem!

Sai do comboio e fui logo ter à estação de metro, no Oriente! Comprei o bilhete, mais uma vez sem perceber se o mesmo ticket dava para andar por duas zonas ou não, entrei na área de embarque e lá fui eu! O metro ia cheio, num início de tarde de Sábado e quando alterei para a segunda linha tive mesmo de ir em pé.

Cheguei ao Rossio, sai da estação e percebi que seria só na próxima que a minha saída devia ter acontecido. Pois, andei uns minutos a pé e lá cheguei ao destino pretendido.

Há uns bons anos que já não andava de comboio e metro e a viagem até foi rápida, agradável e deu para poupar algum dinheiro em combustível. Acredito que possa voltar a esta tática dos transportes públicos em breve porque a nova experiência foi positiva!

E foi assim que o meu regresso às viagens em transportes públicos aconteceu!

Sala IMAX do Colombo

Já fui à mais recente sala do cinema Lusomundo do Centro Comercial Colombo, o IMAX e gostei! A forma com que o espetador é presenteado com um ecrã maior que o habitual neste sistema digital permite um envolvimento bem maior entre a plateia e o centro de toda a acção!

Este formato é cada vez mais usado nas novas apostas cinematográficas, uma vez que realizadores e produtores optam por usarem o sistema IMAX para deslocarem o público para dentro da história que contam. Com este avanço a interacção entre espetador e filme torna-se muito maior, conseguindo fazer com que quem está sentado perante a tela viva o que está a ver e sinta os movimentos, lute e corra com as várias personagens que vão desfilando ao longo do tempo de exibição do filme.

Embora já tenho usufruído desta experiência, porque pelos anos 90, em Vila Franca de Xira, já o sistema IMAX tinha dado que falar de forma mais reservada e mesmo sem O Informador ter idade para perceber que existia alguma diferença no ecrã daquelas salas de cinema, desta vez é que foi a estreia a valer e posso dizer que gostei da experiência, sentindo-me dentro do filme que estava a passar perante os meus olhos!

Agora parece que esta reentrada no mercado nacional veio para ficar, para mais num dos centros comerciais mais movimentados do país! A coisa promete e eu vou querer voltar a sentir a experiência IMAX com um filme cheio de acção!

Espero que nos próximos tempos a oportunidade de se poder assistir a um bom filme numa sala de cinema IMAX seja possível em outras zonas do país porque vale mesmo a pena, embora o preço do bilhete, 10€, seja superior ao das salas normais!

Boa acção... Telemóvel encontrado!

Num bar vilafranquense encontrei um telemóvel com alguma qualidade na casa-de-banho. Como todos fazem e não admitem nestes casos, por uns micro segundos pensei em colocá-lo ao bolso, pagar a despesa e sair como se nada fosse e com um telemóvel novo para mim mas já em segunda mão. No entanto, e como não consigo ficar com as coisas alheias, a boa acção aconteceu!

Saí do wc, dirige-me ao balcão, entreguei o aparelho ao dono do bar que já sabia a quem pertencia. Telemóvel entregue ao seu devido proprietário, esperei por um obrigado do mesmo, mas nada disso aconteceu, a não ser um agradecimento do dono do estabelecimento que me agradeceu em vez de quem o devia ter feito.

A boa acção foi feita, mas se soubesse que não ia ter uma palavra simpática daquela pessoa e se tivesse num local que não frequento com tanta assiduidade talvez me mantivesse calado, deixando o café mais cedo do que o previsto e com algo comigo, pelo menos era o merecido pela atitude antipática e imprevisível.

Fiz o bem e fico feliz por isso, embora não recompensado!