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O Informador

Sem grandes confinamentos

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Primeiro dia de confinamento a meio gás em Portugal continental e eu, que fui para o último dia de trabalho antes de entrar de lay-off, constatei pelas estradas e por passar pelo interior de localidades na deslocação casa/trabalho e trabalho/casa e também pelas imagens que fui vendo ao longo do dia, tanto nas redes sociais como na televisão, que de confinamento pouco existiu nesta Sexta-feira, 15 de Janeiro de 2021.

Alunos nas escolas, com pais a deslocarem-se para deixarem os filhos nos institutos de ensino e mais tarde os voltarem a levar para casa ou transportes públicos cheios com jovens que se deslocam assim para as aulas. Supermercados, farmácias, clínicas, veterinários, igrejas, bancos, oculistas, dentistas, talhos, peixarias, papelarias, padarias e outros tantos serviços abertos como se nada se estivesse a passar. Restaurantes em take-way, cafés e pastelarias a servirem o que os clientes pretendem junto a portas e janelas, esplanadas como que montadas só porque ainda não existiu tempo de serem retiradas, e muitos incumprimentos logo na partida para esta jornada. Encontros em grupo nas esquinas e jardins, pais que esperam na conversa junto dos carros que os filhos saiam da escola, crianças que saem dos autocarros e que de imediato retiram as máscaras. Ou seja, confinamos em termos laborais mas ao que parece existe tanto para se fazer lá fora que a vontade é mesmo a de sair e arranjar uma das várias desculpas possíveis para se poder circular na via pública.

Animais simbolizam amizade e responsabilidade

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Quem tem animais de estimação sabe que além das coisas boas que os nossos amigos de quatro patas nos fornecem, que os cuidados com os mesmos são parte do orçamento do lar, sendo necessário que, antes de adotar, exista a consciência de todos os membros da família que ter um cão, por exemplo, é uma responsabilidade que nos dá inúmeras alegrias mas que também traz consigo despesas fundamentais para a sua sobrevivência e bem-estar no seio familiar. 

Os veterinários, as despesas alimentares, os artigos que contribuem para a integração em casa, brinquedos e também os pequenos mimos que nós humanos tanto gostamos de ter, como é que os nossos pequenos amigos não os querem também? Quando trouxe o Tomé, o bulldog francês, para casa foi tudo uma descoberta sobre ter um pequeno cachorro que chorou somente uma noite com a falta da mãe e dos irmãos. Os cuidados, a forma como lhe arranjamos um amigo de peluche para se sentir aconchegado nos primeiros dias até que começamos a trazer para casa tudo o que era necessário na altura para a sua integração no lar. 

A ração para cães para os cachorros da raça, os primeiros brinquedos para cães, e todos os acessórios para cães necessários para criar um espaço apropriado para o Tomé em casa, dos comedouros ao tapete de ensinamento, da cama às trelas. Tudo o que foi necessário na altura e que hoje continua a fazer parte do nosso dia-a-dia, mesmo já na fase adulta e molenga, como a raça é caracterizada. 

Nos dias que correm os espaços comerciais estão cada vez com maiores áreas dedicadas aos animais que ganham relevo nas nossas vidas e que têm também mais produtos à sua disposição e nos mais diversos conceitos. A par disso o crescimento simultâneo das lojas online tem acontecido com as compras via internet a ganharem um maior relevo e a serem cada vez mais comuns uma vez que a confiança, o facto das encomendas serem entregues de forma gratuita a partir de determinado valor com a maior rapidez possível e total segurança. Já fiz várias compras online de comida e brinquedos para o Tomé e recentemente descobri a Telecão, uma pet shop totalmente dedicada a artigos de cães e gatos onde se pode encontrar de tudo a bons preços, como promoções diárias e serviços à disposição dos próprios donos para um melhoramento dos cuidados com os amigos de quatro patas e sem falha entre a encomenda, a entrega e a boa qualidade dos serviços prestados.

Feeling Animals, todos a ajudar!

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Em 2015 o grupo de voluntários Feeling Animals começou a colaborar com famílias e residentes nos bairros sociais da Amadora para melhorar as condições dos animais de estimação e também dos animais que circulam pelas ruas daquelas zonas. Através da vacinação, desparasitação, esterilização e alimentação, este grupo de voluntários tem ajudado as famílias mais carenciadas a manter os seus companheiros de quatro patas nas melhores condições de vida através do fornecimento de bens alimentares e com os cuidados de higiene necessários. 

Nos dias que correm, em média, cinco animais são levados por semana para serem esterilizados, o que perfaz um valor de 170€ semanais, só que nas últimas semanas a lista de espera para esterilizações aumentou significativamente e neste momento o grupo tem 35 animais a aguardar possibilidade financeira para poderem ter ajuda. 

As responsáveis pela Feeling Animals, Andreia e Bárbara, lançaram assim numa ação de solidariedade nacional uma campanha de crowdfunding com a finalidade de angariarem parte do valor de que precisam para poderem chegar a um maior número de casos o mais rapidamente possível. Este é o link da campanha - https://ppl.com.pt/causas/feeling-animals - onde podes fazer o teu donativo solidário para poderes ajudar estes animais que precisam de cuidados de variados níveis.

Saúde Animal 24 já é realidade

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Dois médicos veterinários lançaram a Saúde Animal 24 em Portugal com o objetivo de esclarecer qualquer questão que possa surgir a qualquer hora relacionada com os nossos animais de estimação. Esta é a primeira linha telefónica de assistência médica para animais e serve assim como ajuda a donos desesperados que possam ter alguma questão que consiga ser solucionada via telefone sem ser necessária a ida ao consultório veterinário. 

Todas as questões que possam surgir com o animal podem assim ser esclarecidas através da Saúde Animal 24, projeto desenvolvido pelos médicos veterinários Carolina Rebelo e Salvador Falcão. Dúvidas, questões e inseguranças em áreas como os comportamentos, intoxicações, viagens e nutrição podem ser esclarecidas através do número 760 450 911, disponível 24 horas por dia, sendo que caso os técnicos achem pertinente, a chamada pode ser reencaminhada para uma clínica ou hospital veterinário da freguesia de residência do utente. 

Fraco? Sim!

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Sinto-me insensível quando não consigo deslocar-me ao veterinário para visitar a irmã do meu Tomé que pode estar prestes a partir! Ambos vieram de Espanha, aos meus pés, ao longo de uma longa viagem de horas em que cheguei a pensar que a pequena poderia ficar-se pelo caminho por ser tão frágil ao lado do já meio grandote menino. Hoje, a miúda está a lutar pela vida numa clínica devido aos seus problemas de saúde. Desde cedo que mostrou alguma fragilidade que se tem vindo a agravar nos últimos meses. Hoje, em momentos complicados, não a consigo ir ver. Fraco? Sim!

Choro no momento em que escrevo este texto porque a menina é como se fosse minha! Tratei dela desde o primeiro minuto em que a viagem para Portugal estava a começar e existia uma ama canina responsável por ambos. As primeiras horas dos dois, as férias que passei com ela, os passeios e a noção do carinho que o animal tem por mim, mesmo não sendo o seu dono fazem-se sentir-me fraco neste momento. 

Um misto de emoções em que sofro por ela e olho para o Tomé que sempre, até agora, tem-se mantido de boa saúde connosco, aqui por casa. Custa ver um animal sofrer, custa pensar que poderei não mais ver a pequena e não quero ter de a visitar por pensar que poderá ser a última vez que a vejo. 

Vacina da leishmaniose, sim ou não?

Na última ida ao veterinário com o Tomé foram-me explicadas as razões para lhe ser administrada a vacina da leishmaniose no início do próximo ano. A questão que agora coloco é... Dou ou não a vacina que protegerá, mas que não é totalmente eficaz, contra esta doença quase fatal que provoca também febre, queda de pêlo e peso, lesões cutâneas e problemas nas unhas dos animais?

Falando com outros donos de cachorros, todos estão com a mesma indecisão sobre a administração da vacina nos cães ou não. O veterinário afirma que a mesma não é totalmente certa caso a picada de um mosquito mais insistente aconteça, será que valerá mesmo a pena gastar quase duzentos euros no primeiro ano para proteger o Tomé de algo que há uns anos não era falado?

Também foi dito na explicação que os animais de rua necessitam de um melhor cuidado para com as picadas indesejadas e o que é certo é que por aqui o coqueluche só vai há rua acompanhado e poucos minutos, não saindo muito da zona de casa, onde não existem riachos e locais com águas paradas, onde geralmente os mosquitos gostam de acampar com uma maior intensidade. 

Esta vacina contra a leishmaniose só lhe pode ser dada no início de Janeiro, até lá e como ainda faltam algumas semanas, vou pensar e pesquisando um pouco mais sobre a mesma. Alguns conselhos a darem sobre a administração ou não desta vacina?

Os novos acessórios do Tomé

Mala e Transportador de Saco do LixoAos poucos os acessórios do Tomé vão sendo adquiridos, uns através de compras e outros por saírem como oferta com a sua comida e passatempos, tal como foi o caso do saco de transporte e do transportador dos sacos do lixo, respectivamente!

Ao comprar o segundo saco de ração desde que o Tomé chegou a Portugal, ganhei também o saco de transporte às bolinhas da Science Plan, a marca de comida que me foi aconselhada pela veterinária. Tenho a sensação que este saco não irá dar para a sua fase adulta, isto por ter visto que alguns cães da mesma raça conseguem ficar um pouco maiores que o normal, no entanto enquanto for pequeno poderei passeá-lo dentro deste acessório portador de cachorros! Para ser sincero tenho que confessar que não me estou a ver a andar com esta mala pela rua com o Tomé a espreitar, mas também foi uma oferta e não a ia enviar para trás, não é verdade?

Além disso, também já tenho o transportador dos sacos do lixo para quando o cachorro puder ir fazer as suas necessidades à rua, a partir de finais de Setembro. Por agora tem sido habituado a fazer tudo por casa, no jornal, mas também queremos que se habitue a ir à rua ao longo do dia. Foi na exposição canina do Estoril, que decorreu no passado fim-de-semana, que fui até à tenda da Royal Canin, lancei-me à roda da sorte, respondi a uma questão e lá trouxe este pequeno mimo. 

Ter um cão não é só dar-lhe comer, arranjar-lhe uma cama, uns brinquedos e está feito! Ter um cão envolve todo um mundo de despesas com refeições, brinquedos, acessórios de viagem e acima de tudo muito tempo para lhe poder dar atenção, embora tenha um Tomé bem mole e danado para dormir, sem gostar de chatear e estando já com os seus hábitos de horários definidos. A atenção e paciência são pontos fundamentais para a educação de qualquer ser e este não é excepção!

O Tomé com colar protector

ToméO Tomé lá voltou à veterinária para ser deparasitado e para levar nova vacina, só que desta vez veio com um acessório consigo. Para alguns humanos poderia ser um adereço de moda, para o Tomé é o colar protector para que não consiga chegar com as patas a uma pequena ferida, já em pelada, que tem junto da bochecha.

Pelos próximos dias o cachorro terá que continuar com este colar para proteger a ferida e também para que não chegue ao Bepanthene Plus que foi receitado pela veterinária para lhe ser colocado ao longo de uma semana no local. Esperamos que este tratamento resulte porque caso contrário ainda terá que ser raspado no local da ferida.

Por agora o Tomé passa as vinte e quatro horas do dia com o seu colar protector, ao qual até se habituou bem, e vamos lá ver se conseguimos curar a pequena mazela!

Tomé no Veterinário

Tomé no VeterinárioUma semana depois de ter chegado a Portugal, o Tomé foi ao veterinário para saber se estava tudo a correr da melhor maneira com o bebé!

Saímos de casa, coloquei-o dentro de uma caixinha de papelão para a viagem, tendo ido sempre pendurado a olhar para mim e pouco depois chegamos ao espaço da Vetivete em Alenquer! Fiz a ficha de cliente com os dados de ambos e passados talvez uns quinze minutos, com dois cãezitos à frente, fomos atendidos!

Está tudo bem com o Tomé! Está saudável, a doutora perguntou-me como ele se tem adaptado, o que tem corrido tudo bem, cortou-lhe as unhas, brincou um pouco para o conseguir auscultar e analisar e passados uns minutos estavamos despachados com alguns presentes para o menino.

Trouxemos várias amostras de comida para experimentarmos pelos próximos dias e na próxima Sexta-feira voltaremos à clínica para a sua segunda vacina - a primeira foi dada ainda pelo antigo dono em Espanha - e também para a desparatização que será feita mensalmente até completar seis meses.

Voltamos a casa com o mesmo processo de viagem, tendo vindo sempre pendurado na caixa a olhar para mim e mal chegou foi logo beber água e deitar-se porque vinha cansado!

O que importa é que está tudo bem com o Tomé, ele tem mostrado boa evolução e agora é ser acompanhado sempre pelos mesmos veterinários para não andar a saltar de mão em mão. Gostei do serviço, também já os conhecia de outros tempos, e será para continuar!

A primeira ida do Tomé ao veterinário foi positiva!