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O Informador

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Livremente entoei um pequeno verso que me surgiu pela mente após uma leitura que acabou por me inspirar com simples trocas de palavras com uma criação que não faz nada o meu género, mas como apetecia fazer algo original para publicar no TikTok, eis que me aprumei de virgem santíssimo, de botão abotoado ao queixo e lá deixei que a voz saísse com as linhas que se seguem...

 

Com o frio levanto-me à noite

E vou-me deitar à luz da vela.

Com o calor, bem pelo contrário,

Vou-me deitar com o sol na janela.

 

O resultado final acabou por ser o representado abaixo. Mais parolo que isto na altura não consegui, mas acredita que consigo descer ainda mais baixo, tanto na inspiração da escrita como na forma de apresentação que pode sempre ser recriada por todos vocês. 

Existem palavras que nos aparecem à frente e que nos marcam. Fernando Tordo soube bem transmitir a tristeza que quis deixar e que me atormenta em vários dias por este mundo. Adeus Tristeza, vai-te embora porque eu só quero viver para ser o que quiser.

Adeus Tristeza

Na minha vida tive palmas e fracassos Fui amargura feita notas e compassos Aconteceu-me estar no palco atrás do pano Tive a promessa de um contrato por um ano A entrevista que era boa não saiuE o meu futuro foi aquilo que se viu 

Na minha vida tive beijos e empurrões Esqueci a fome num banquete de ilusões Não entendi a maior parte dos amores Só percebi que alguns deixaram muitas dores Fiz as cantigas que afinal ninguém ouviu E o meu futuro foi aquilo que se viu Adeus tristeza, até depois Chamo-te triste por sentir que entre os dois Não há mais nada pra fazer ou conversar Chegou a hora de acabar Na minha vida fiz viagens de ida e volta Cantei de tudo por ser um cantor à solta Devagarinho num couplé pra começar Com muita força no refrão que é popular Mas outra vez a triste sorte não sorriu E o meu futuro foi aquilo que se viu Adeus tristeza, até depois Chamo-te triste por sentir que entre os dois Não há mais nada pra fazer ou conversar Chegou a hora de acabar Na minha vida fui sempre um outro qualquer Era tão fácil, bastava apenas escolher Escolher-me a mim, pensei que isso era vaidade Mas já passou, não sou melhor mas sou verdade Não ando cá para sofrer mas para viver E o meu futuro há-de ser o que eu quiser 

Fernando Tordo

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