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O Informador

Cláudio Ramos espalha chá no Big Brother

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A duas semanas do final da edição que assinala o regresso do Big Brother à televisão portuguesa, Endemol e TVI decidiram demoninar a noite do passado Domingo com a gala das Verdades e Mentiras. 

Alexandre Monteiro, um suposto especialista de interpretação de sinais e comportamentos esteve em estúdio, e nestas coisas não sou um grande apreciador e de todo um convicto nato, sendo mesmo bastante reticente com tudo o que estes especialistas revelam de momentos como se todos reagissemos da mesma forma. Alguns concorrentes foram sendo convidados a entrarem na sala da expulsão para responderem a questões colocados por Cláudio Ramos enquanto em estúdio o dito especialista analisava cada movimento dos concorrentes que iam sendo questionados. Daniel Guerreiro foi o primeiro a entrar na suposta máquina da verdade humana e o que é certo é que este especialista não disse nada demais para além do que a maioria tem comentado. Um aproveitamento por parte do Guerreiro com o facto da Soraia estar apaixonada, um contraste grande de uma semana para a outra por perceber que a concorrente é sempre salva pelo público antes de si e neste momento em que está nomeado, com a final bem próxima, é necessário dar tudo para permanecer e chegar ao patamar a que a maioria dos concorrentes que entram num reality show querem alcançar. 

Diogo confrontado por não respeitar as regras do jogo e não embarcar nas provas e vontades da produção foi chamado para se justificar em direto pelos seus comportamentos que acabam por demonstrar uma certa oposição com as ideias do próprio Big Brother. Optou por não fazer a Curva da Vida como os colegas têm feito e com os quais até se tem acabado por emocionar. Foi convidado a olhar para o espelho e refletir sobre a sua presença no jogo, tendo também recusado. Na prova semanal criticou e optou por se isolar, criando justificações para não acompanhar os colegas nas propostas dadas pela produção. Diogo rejeita várias provas atribuídas pela produção, mostrando querer controlar o conteúdo do programa, tal como Cláudio Ramos sugeriu quando o confrontou com esta falta de aptidão do concorrente para aceitar o jogo que lhe é imposto e que tem contornado, muito a meu ver, tal como já referi através de outros concorrentes, por a produção estar muito sujeita ao que os protagonistas querem devido à falta de capacidade de poderem entrar novas pessoas na casa de um dia para o outro como acontecia com outras edições do formato, em que a liberdade de entrada era praticamente rápida. Brilhantemente o apresentador questionou, atacou o Diogo, defendendo que o concorrente não foi para a casa passar férias, existindo um jogo em que outros concorrentes podem não apreciar esta desigualdade de uns para com outros. Gosto do Diogo como concorrente e tem estado há muito como um dos meus preferidos, mas a verdade é que estes pontos de não seguir as ideias da produção de forma sucessiva também não caem bem e acho bastante aceitável a produção ter mostrado o outro lado do concorrente perante a sua forma de estar na casa.

Esta semana foi a Soraia a mostrar a sua curva da vida, muito com base na relação com o irmão que sempre protegeu. Um momento que já não é surpresa porque a história de vida da Soraia foi contada desde cedo pela concorrente dentro da casa, no entanto acabou por ser um dos pontos chave da noite, mesmo sem existir aquele impacto da surpresa. Soraia chorou no confessionário, a mãe emocionada no estúdio, o Cláudio lacrimejou e até em casa soltei umas lágrimas, mesmo já conhecendo toda a história emocional dos altos e baixos da vida da Soraia. 

A Revelação anunciada ao longo da semana foi feita e eis que os nove concorrentes que já saíram da casa vão poder voltar a jogo, não para ganharem o prémio final, mas para mexerem com a casa com as ordens do Big Brother. Que ideia absurda foi esta a duas semanas do final? E onde está o tempo de quarentena para poderem entrar no jogo assim de forma tão rápida a favor das audiências num autêntico vale tudo por parte da produção. Não concordo com este regresso de dois concorrentes que já estiveram em jogo, sejam eles quem forem. Se saíram e estão cá fora que assim se deixem ficar, não fazem falta alguma na casa da Ericeira, muito menos nesta reta final onde os sobreviventes se mantém por mérito e não precisam de companheiros de casa que já foram retirados por vontade do público, já que os desistentes e expulsos, Sónia e Pedro Soá, não podem regressar. Não consigo concordar com esta decisão e acho um enorme erro dentro das regras do jogo que são alteradas, a favor das audiências, quando assim o entendem. 

Mentiras das redes sociais

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Eu partilho, tu partilhas, ele partilha, nós partilhamos, vós partilhais e eles partilham! Aqui está o verbo partilhar no presente do indicativo a iniciar um pensamento sobre o que vai sendo mostrado pelas redes sociais. A questão que levanto é, a realidade que é partilhada é assim tão verdadeira?

Será que todas as partilhas são assim tão reais sobre o dia-a-dia de cada um? Não, ninguém mostra a verdade, no entanto se uns são livres e partilham o que querem e bem entendem e se aproximam com ou sem filtros, à primeira ou com sucessivas tentativas, outros elaboram tanto que só acabam por mostrar que a vida que querem anunciar ao mundo não passa de um rascunho mal elaborado que com o tempo acaba por não funcionar. 

Aquelas selfies que não o são com todos os cuidados do mundo, com a roupa emprestada, a paisagem onde estiveram de passagem é vista sim, mas com o tempo alguém acredita que aquilo é assim tão real e que a vida daquelas pessoas acontece somente entre hotéis de luxo, praias e festas? Será que quem está a partilhar vidas de fachada tem noção que é notório que as vidas não são assim tão belas como as querem fazer pintar para passar aos outros? Vocês trabalham, acordam sem maquilhagem, cozinham, depilam-se, dizem asneiras quando se aleijam e até podem ter uma unha encravada, no entanto tudo é tão belo que até parece que não precisam do emprego onde ganham pouco mais que o ordenado mínimo nacional, visitam lojas da moda mais baratas e dividem o menu do almoço com a cara metade porque não têm fome para mais. Isso é a realidade de quem só mostra o novo fato de banho ao longe para não se ver a marca porque foi comprado numa loja online diretamente da China mas que parece igualzinho ao da Calzedonia, os ténis da Primark que são uma boa imitação de lado mas de forma disfarçada dos da Nike, o chinelo da Lefties que parece os da Havaianas. Tudo mostrado ao longe, de forma a não mostrar diretamente o local das marcas, num estudo de mercado bem conseguido para se mostrar o que não se é. Meus caros, quem vos conhece depois percebe que não têm nada a não ser demonstrações de grandeza quando na realidade se percebe que de grande nada têm à vista, só se for a imaginação para se fazerem passar pelo que não são. 

Simplesmente bem disposto

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Habitualmente e em privado considero-me um ser humano pacato, que passa de forma despercebida e com capacidade para não me meter ao barulho no centro de qualquer confusão, não gostando de grandes ajuntamentos, complicações, multidões e barulhos. No ciclo social e muito com as pessoas com quem estou completamente à vontade tenho um pouco de palhaço em mim com aquelas piadas que por vezes surgem do nada e que ajudam a colocar todos os que me rodeiam bem dispostos sem necessitar de me esforçar grande coisa. 

O que sou eu? Sou o Ricardo, a pessoa que sai para a rua nas primeiras horas do dia de forma calma, com má cara porque não apetecia acordar cedo mas que rapidamente se transforma para animar a malta, deixando que a boa disposição passe, anime e abafe um pouco do que vai na alma e que raramente é passado para quem olha e acredita que está sempre «tudo bem» quando assim não acontece. Sou um pouco aquele camaleão que se vai adaptando ao que é necessário para estar sempre no caminho certo perante quem está do outro lado, escondendo os desafios interiores com que vou andando a matutar dias a fio em busca de respostas que nem sempre chegam e acontecimentos que tardam em acontecer. 

As piadas saem sem pedir, as conversas fluem, os desafios surgem e a vida continua, em privado ou publicamente como se tudo o que é mostrado fosse a verdade, somente a verdade que os outros querem ver porque de problemas todos estão cheios, somente também os deixam na porta quando entram num espaço e é necessário provar que se consegue separar o azeite do vinagre sempre que é necessário para nosso próprio bem. 

Página em branco ou (sem título)

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O que escrever numa página branca quando se tem um espaço vazio como título? O que surge primeiro num texto de blog, tal como a questão do ovo e da galinha, o título ou o texto? Como iniciar o primeiro parágrafo quando nos apetece escrever e não sabemos qual o ponto de arranque para transformar um vazio num texto que será partilhado e disponível para ser lido por quem visita o blog?

Sinceramente, e falo muito em termos pessoais e no que fui aprendendo ao longo do tempo, quando abro uma página vazia para a começar a encher com um novo testemunho gosto de ter a ideia base já na mente, mesmo sem ter por vezes o desenvolvimento do texto já pré composto no pensamento para o deixar fluir depois pelas teclas do portátil. Isto é o que faço habitualmente. Ao longo do dia penso, idealizo quando tenho tempo e disponibilidade mental, e quando estou em sossego deixo passar através das teclas o texto que será publicado nas horas seguintes ou quando não tem urgência permanece no lote de agendados para ficar disponível uns dias mais tarde. O texto é escrito, vagueando pelas palavras, conjugando parágrafos corridos com imagens que vão de encontro ao que está a ser partilhado e comentado. Depois deste passo e com o texto feito é que surge o título que será definitivo. Não posso dizer que sempre é assim, isto porque por vezes o título surge e será a partir deste que o texto ganha autonomia, mas são casos mais raros de acontecer. A razão de preferir escrever e só no fim lhe dar um título é óbvia, é que nem sempre as palavras escritas seguem a linha que estava destinada no pensamento e cada ponto pode virar, retirar e necessitar de novo destaque no mote de apresentação inicial.

«Gosto pouco de Graxa»

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Na gíria nacional por onde habito existe a expressão do «gosto pouco de graxa», que é como quem diz, não vale a pena seres um falso simpático para tentares que a sorte esteja do teu lado ou mesmo «és um lambe botas». Foi isto mesmo que senti há uns dias acerca dos passatempos no blog. 

As pessoas participam e depois quando o momento de sortear os vencedores se aproxima enviam mensagens privadas pelas redes sociais a mencionarem que se inscreveram, que gostavam muito de ganhar e que, caso claramente notório, gostam e seguem o blog com alguma regularidade pelos últimos anos. Sim, eu gosto de receber elogios, mas os mesmos podem sempre ser feitos e não somente quando lhes interessa e ainda lhes juntam apontamentos para tentarem que lhes ofereça convites para espetáculos que estão em passatempo no blog. 

Como disse, «gosto pouco de graxa» e os passatempos são fechados e sorteados, tal como é feita menção nos mesmos, como tal as mensagens de tentativa de cunhas não chegam a lado nenhum e do meu ponto de vista de escorpião com um feitio um pouco travesso e onde o que é é e o que não acompanha fica para trás, a imagem com que começo a ficar perante essas mensagens é a mesma perante quem na mesma oportunidade tenta a sua sorte várias vezes por achar que deste lado não existe atenção em apagar as duplas e triplas incrições

 

Verdade de Blogger

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Neste mundo de blogs, bloggers, influenciadores e todos os nomes que lhes queiram chamar existem cada vez mais distintas áreas. Os modelos pessoais, livres e independentes, os profissionais em que todas as publicações giram em torno de um negócio, como um emprego, um part-time ou um produto que ajuda a pagar as contas mensais e os que não são nem carne nem peixe, onde me encaixo.

Publico o que escrevo, mas acabo por me deixar levar pelos extras quando estes surgem e encaixam dentro do modelo que tenho definido. Sigo com liberdade, falando do que quero, à minha maneira e sem pensar em comentários, partilhas e na opinião de quem está do outro lado. Um blog pessoal e livre tem de ser isso mesmo, encaixando dentro do que a pessoa defende na vida e não criando imagens que não são de todo a definição de quem está por trás de cada texto, onde cada publicação convém seguir a linha identificativa e não criar um trabalho que desfigura por completo a verdade individual de cada um. 

Eu Sou | Genuíno

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Eu, sou eu.

Porque havemos de demonstrar aos outros o que não somos?

Infelizmente, vivemos numa sociedade onde a falsidade predomina. Falsidade, quando uma pessoa não gosta da outra, mas porque pretende algo da mesma, finge gostar dela e com ela se dar bem, ou como se costuma dizer "Não se olha a meios, para obter fins".

O sorriso é um dos principais "cartões de visita" de uma pessoa. Chego a qualquer lugar e mesmo sem conhecer as pessoas saúdo-as, por exemplo chego à paragem do autocarro e digo "Bom Dia" acompanhado de um sorriso.

Tenho colegas de trabalho que me questionam de como consigo estar sempre a sorrir. Sou mesmo assim, sorridente. Minha maneira de estar e ser na vida é assim, sorridente e feliz, pois é tão bom viver, mesmo que por vezes a vida nos surpreenda com obstáculos, sabe imensamente bem supera-los.

Gosto imenso do que faço profissionalmente, trabalho numa loja e gosto de falar com os clientes, de aconselha-los bem, sou um comunicativo nato. Sinto-me imensamente orgulhoso quando um cliente vem à loja e pede para ser atendido por mim, pois gostou de o ser anteriormente. O cliente gosta de um bom atendimento, gosto que o cliente sinta confiança em mim, até o informo de que se precisar de ajuda posteriormente, estou sempre disponível, meu atendimento é sempre do início ao fim.

 

A verdade escondida do Natal

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O Natal é o momento da família, das tradições, das mesas cheias de comida e doces, mas e o que está por detrás de tudo isto? Onde anda o trabalho sobre o qual muitos se queixam para terem tudo perfeito com a finalidade de receberem a família mais próxima em casa? E o que dizer das grandes noites de convívio que muitos dispensam em certas idades mas sobre as quais são obrigados a marcar presença para ninguém se sentir melindrado?

Nesta altura muitas coisas sentimentais são ditas e escritas por ai porque a época parece mexer com o sentimentalismo de cada um, mas na verdade, por trás, nas costas, as queixas são mais que muitas sobre o trabalho que tudo isto dá e o fastio que as uniões da época obrigam em dias em que pouco se faz dentro da normalidade e da vontade de muitos. 

O Natal é isto e aquilo mas também é cozinhar durante horas, encher a casa com pessoas que por vezes não se visitam durante todo o ano, enchendo cada casa naqueles dias com sacos, presentes e no final resíduos sobre o que sobrou de uma noite fria na rua e quente dentro de quatro paredes e de um dia onde é necessário regressar para terminar com o que foi começado e ficar assim a esticar por umas horas a noite natalícia que é tão desejada por muitos mas também tão fastienta para outros tantos.

Pessoalmente nunca fui grande apreciador do Natal! Não tenho tradição natalícia desde pequeno e isso fez com que esta época seja um pouco chata, com dias monótonos e parados onde nada apetece fazer. Se na minha vida o Natal é uma altura completamente dispensável, para outros sei que esses dias, por muito que aleguem que gostam, acabam por ser cansativos e trabalhosos. É que enquanto uns desfrutam, falo dos que vivem mesmo a época sem nada se preocuparem, os outros, os que ficam na retaguarda, têm de fazer todos os preparativos para que tudo esteja pronto e com os melhores sabores, com os presentes bem escolhidos para as pessoas indicadas para que nada falhe e todos, ou quase todos, se alegrem na hora de descobrirem os seus embrulhos. Quem desfruta será que ouve os desabafos de quem tudo faz para ver a família reunida, aquelas pessoas que se levantam bem cedo nos dias anteriores para que esteja tudo muito bem elaborado para receber os convidados em sua casa, com os lugares contados, mesa posta, peru bem temperado, bacalhau no ponto e o melhor bolo rei na mesa ao lado de todos os sonhos feitos ao longo da tarde da véspera de Natal para que ainda estejam quentes e fofos na hora de serem apreciados por todos, mesmo por quem os fez e já está com uma paciência quase nula no momento de se sentar e pensar em descansar. Mas descansar de quê? É que depois existe bastante mais louça que no dia-a-dia para lavar, existe uma casa para limpar, lixo para recolher e tudo dentro de pouco tempo porque umas horas depois é dia de regressar ao trabalho e convém deixar tudo perfeito para que nada fique por fazer ao longo da semana laboral, onde a pessoa continua cansada e sem paciência, querendo tirar aquele dia para si para descansar dos dias em que deveria estar em pausa mas que fez de tudo e acabou por não respirar para aproveitar um pouco do que gosta mas que lhe dá trabalho.

Um dia mau!

Acordei meio birrento e continuei assim ao longo de todo o dia! No final de tarde ainda tentaram arranjar chatices pelo trabalho mas não conseguiram levar a ideia em frente. Neste momento continuo mal disposto, sem paciência para a sociedade e só apetece mesmo desaparecer, ficando isolado do mundo, num canto recatado onde nada nem ninguém me conseguisse encontrar.

Existem sempre os dias em que acordamos com os pés de fora e tudo parece andar contra a nossa corrente! Hoje estou num desses dias e todos conseguem provocar-me azia, tendo recusado conversas e respondido de mau tom às brincadeiras inúteis que foram aparecendo pelas últimas horas.

Nem sempre estamos dispostos a aceitar a vida que temos e com que acordamos, não é verdade? Hoje estou num dia mau e assim irei continuar até adormecer!

Já não faço fretes por ninguém e não tenho que disfarçar o que acaba por ser a verdade... Num dia mau!