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O Informador

Dupla encomenda literária

Livros5A Fnac voltou com as suas 48 Horas de promoções a 50% no seu site e como não podia deixar de ser eu aproveitei para encomendar dois livros que acabaram de chegar à minha caixa de correio, juntando-se assim à minha lista de espera para as próximas semanas!

Depois de Verão QuenteQuando Lisboa Tremeu me terem servido de boa companhia há uns meses, agora chegou a vez de me deixar levar por Já Ninguém Morre de Amor, um romance já lançado em Maio de 2008, da autoria de Domingos Amaral. A par disto a minha outra compra recaiu em Barroco Tropical, de José Eduardo Agualusa, isto depois de há pouco tempo o autor me ter transportado através de A Vida no Céu com sucesso.

A par dos meus dois livros ainda vieram A Um Deus Desconhecido de John Steinbeck e a Autobiografia Espiritual de Dalai Lama, mas estes não são para mim.

No total a fatura passou os 25€ e com isso ganhei um vale de desconto no valor de 5€ para usar nas próximas semanas numa compra online no portal da Fnac!

Já Ninguém Morre de Amor - 16,90€ → 8,45€

Barroco Tropical - 16,90€ → 8,45€

Quando Lisboa Tremeu

Quando Lisboa TremeuDomingos Amaral já me tinha conquistado com o seu Verão Quente e agora que li o Quando Lisboa Tremeu, a opinião sobre o autor mantém-se e ainda sai reforçada porque se o primeiro foi bom, o segundo foi ainda melhor!

Neste romance histórico que retrata o grande terramoto que assombrou Lisboa em 1755 e que marcou a sociedade portuguesa, seis pessoas cruzam-se pelo sacrifício de sobrevivência que todos querem ultrapassar para recomeçarem uma nova vida. Longe dos passados pesados que são mostrados ao longo da atualidade histórica e através do convívio, que se vai gerando entre um narrador bem presente, uma freira, um árabe, uma escrava, um inglês e um rapaz, percebe-se o que a população lisboeta sofreu com os abalos terrestres que se fizeram sentir naquele ano e que levaram muitas pessoas consigo, deixando ficar uma cidade deserta e em ruínas. Quando Lisboa Tremeu podia contar tudo o que se passou na realidade, mas não se fica por aí e através de personagens ficcionais relata um grande romance que envolve os cinco elementos do nosso planeta e conta de uma forma tão visível o verdadeiro caos que se fez sentir. Nesta obra editada pela Casa das Letras, o leitor escolhe as suas personagens favoritas com o seu decorrer e onde no fim se percebe que tantas proximidades não acontecem em vão, existindo sempre uma outra história por contar, aquelas curvas que as vidas sempre têm entre si e que se tentam esconder dos outros mas que um dia podem ou não ser descobertas.

Seis pessoas que já se tinham cruzado no passado, voltam a encontrar-se e o silêncio ou o desconhecimento vai acontecendo até que o final surpreende tudo e todos, deixando o leitor preso às ruas assombradas e desertas da capital que se transforma num campo de batalha e onde política e religião lutam entre si, como sempre acontece e não se admite!

Domingos Amaral sabe bem o que o leitor quer ter em mãos e deixou-se pegado ao terramoto de 1755 como antes não tinha acontecido. Envolvente, um pouco emocional e real são três das características que podem simbolizar este romance com que me deixei levar!

Sinopse

Lisboa, 1 de Novembro de 1755. A manhã nasce calma na cidade, mas na prisão da Inquisição, no Rossio, irmã Margarida, uma jovem freira condenada a morrer na fogueira, tenta enforcar-se na sua cela. Na sua casa em Santa Catarina, Hugh Gold, um capitão inglês, observa o rio e sonha com os seus tempos de marinheiro. Na Igreja de São Vicente de Fora, antes da missa começar, um rapaz zanga-se com sua mãe porque quer voltar a casa para ir buscar a sua irmã gémea. Em Belém, um ajudante de escrivão assiste à missa, na presença do Rei D. José. E, no Limoeiro, o pirata Santamaria envolve-se numa luta feroz com um gangue de desertores espanhóis.

De repente, às nove e meia da manhã, a cidade começa a tremer. Com uma violência nunca vista, a terra esventra-se, as casa caem, os tectos das igrejas abatem, e o caos gera-se, matando milhares. Nas horas seguintes, uma onda gigante submerge o terreiro do Paço e durante vários dias incêndios colossais vão atemorizar a capital do reino. Perdidos e atordoados, os sobreviventes andam pelas ruas, à procura dos seus destinos. Enquanto Sebastião José de Carvalho e Melo tenta reorganizar a cidade, um pirata e uma freira tentam fugir da justiça, um inglês tenta encontrar o seu dinheiro e um rapaz de doze anos tenta encontrar a sua irmã gémea, soterrada nos escombros.

A ler Quando Lisboa Tremeu

Quando Lisboa TremeuUm livro que já queria ler há algum tempo e que só agora me vai fazer companhia. Falo do sucesso de Domingos AmaralQuando Lisboa Tremeu. O terramoto de 1755 é a base histórica deste romance e através de factos reais que se cruzam com uma história criada pelo autor que me conquistou com Verão Quente, há uns meses, lá vou entrar na Lisboa de outros tempos, de outros costumes e tradições e onde a força da natureza mudou muitas vidas.

Comprei o Quando Lisboa Tremeu na Feira do Livro Lisboa 2013 e espero que seja um bom companheiro para os próximos dias porque há mais de dois anos que o queria ter comigo mas existia sempre o adiamento. Agora será de vez e graças há famosa Hora H do evento!

Deixo-vos com a Sinopse do livro para vos aguçar o apetite e deixarem-se levar por este romance histórico de quem já me mostrou saber contar o que gosto de ler!

Sinopse

Lisboa, 1 de Novembro de 1755. A manhã nasce calma na cidade, mas na prisão da Inquisição, no Rossio, irmã Margarida, uma jovem freira condenada a morrer na fogueira, tenta enforcar-se na sua cela. Na sua casa em Santa Catarina, Hugh Gold, um capitão inglês, observa o rio e sonha com os seus tempos de marinheiro. Na Igreja de São Vicente de Fora, antes da missa começar, um rapaz zanga-se com sua mãe porque quer voltar a casa para ir buscar a sua irmã gémea. Em Belém, um ajudante de escrivão assiste à missa, na presença do Rei D. José. E, no Limoeiro, o pirata Santamaria envolve-se numa luta feroz com um gangue de desertores espanhóis.

De repente, às nove e meia da manhã, a cidade começa a tremer. Com uma violência nunca vista, a terra esventra-se, as casa caem, os tectos das igrejas abatem, e o caos gera-se, matando milhares. Nas horas seguintes, uma onda gigante submerge o terreiro do Paço e durante vários dias incêndios colossais vão atemorizar a capital do reino. Perdidos e atordoados, os sobreviventes andam pelas ruas, à procura dos seus destinos. Enquanto Sebastião José de Carvalho e Melo tenta reorganizar a cidade, um pirata e uma freira tentam fugir da justiça, um inglês tenta encontrar o seu dinheiro e um rapaz de doze anos tenta encontrar a sua irmã gémea, soterrada nos escombros.

Verão Quente

Verão QuenteVerão Quente foi o livro mais rápido que li este ano e a minha opinião geral sobre esta obra de Domingos Amaral não é má, não é boa, anda ali pelo meio, assim para os lados do melhor.

Como já tinha dito, estreei-me na leitura de Domingos Amaral com este Verão Quente e logo de início achei que o autor consegue explicar bem o que quer mostrar aos seus leitores, abrindo desde logo o jogo do quem é quem, fazendo uma excelente apresentação das suas personagens. Depois o início de história também é apresentado de forma bem simples, caindo-se um pouco no banal e no mais fácil para se conquistar. 

Com uma história que envolve o passado dos portugueses, este livro mostra como passados vários anos se pode ainda encontrar quem causou tanto transtorno em várias vidas e nunca foi apanhado. A par desta investigação de um curioso, acompanha-se um romance que não escolhe idades, estando o nosso protagonista e narrador apaixonado pela filha, mas envolvendo-se com a mãe. Complicado? Poderia ser, mas da forma como tudo é descrito, tudo parece ser simples e aceite. Pelo menos eu aceitei tudo como se fosse normal a acontecer, o que não é, mas naquele caso, parece!

Se eu aceitei entre trio amoroso e familiar assim tão facilmente é porque as coisas são bem mostradas, não é verdade? É que sei que não sou assim tão fácil de levar e convencer.

Com uma escrita simples, uma história engraçada e nada elaborada, mas com alguns momentos de inquietação que deixam o leitor a querer saber mais, Domingos Amaral conquistou-me para voltar a ler algo seu. Não estou a dizer que é agora um dos meus autores preferidos, nada disso, mas o que é certo, é que a sua escrita é fácil de absorver e tem alguns pormenores que fazem a diferença, fazendo com que um dia destes leia de novo algo da sua autoria.

Erro em Verão Quente

Estou a gostar muito de ler Verão Quente, da autoria de Domingos Amaral, mas não posso deixar de comentar um erro que detectei no livro. Algo que não deve ter sido só visto por mim e que não devia estar presente, para mais numa terceira edição.

Tudo começa na página 203 onde o narrador relata o que está a acontecer consigo e com uma das protagonistas da história...

«Tiro os sapatos, dispo as calças, fico em cuecas e camisa, deito-me e espero»

Depois, numas linhas mais à frente, o que se lê sobre o mesmo narrador presente na história é...

«Despimo-nos, tiro-lhe a camisa de noite pela cabeça, ela tira-me as calças, tocamo-nos um ao outro»

Agora pergunto, quantas calças tinha este mesmo narrador? É que ele relata que as tirou e depois que ela lhas tirou. Então em que ficamos sobre quem tirou as malvadas calças neste jogo de cama?

Um erro que detectei logo e que depois fui rever para confirmar. Acho que isto não devia acontecer, para mais em livros que sofrem revisão e em algo que já vai na sua terceira edição. Será que ainda ninguém se queixou de tal descuido do autor com a quantidade de roupa que colocou na personagem? Vamos lá rever isto s.f.f.!

Verão Quente de Domingos Amaral

Verão QuenteVerão Quente, o livro que Domingos Amaral publicou em Junho de 2012, é a minha companhia literária para os próximos dias.

Já não é nova a vontade de experimentar a escrita de Domingos Amaral e no meu aniversário o meu amor ofereceu-me este Verão Quente que só agora comecei a ler.

O autor português já me vinha a fascinar pela sua carreira como jornalista e diretor de algumas publicações onde somou vários sucessos. Depois em termos de livros o que tenho namorado mais dos sete já publicados e que sei que ainda vou ler é o Quando Lisboa Tremeu, mas este apareceu antes e será o que vou ler agora, iniciando-me assim na leitura no mundo de Domingos Amaral.

Para já o que posso contar é que a acção do livro começa em 1975, numa altura em que o nosso país estava em transformação, mas rapidamente a história acelera para o ano de 2003. A partir daqui e devido ao passado das personagens, tudo parece estar embrulhado para causar suspense aos leitores ao longo deste romance com um toque de investigação e crime.

O que me reservará este Verão Quente de Domingos Amaral? Estou curioso, mas para já posso dizer que pelas primeiras páginas, tudo me indica que a escrita do autor é bastante acessível a todos os leitores.

O que já tenho para ler em 2013

2012 foi um ano em que li um pouco mais do que nos outros, onde continuei a acompanhar o percurso de vários autores e onde descobri também quem me irá fazer companhia com as suas novas obras literárias. Se descobri quem me tenha fascinado, também percebi o que não vou voltar a ler tão cedo.

Fui comprando ao longo do ano alguns livros que ainda não li, mas que aguardam religiosamente o seu lugar na minha vida pela mesa de cabeceira, porque sei que mais tarde ou mais cedo os vou ler.

Eis a lista do que por aqui anda para ser lido nos próximos tempos...

A Saga do Assassino - Aprendiz de Assassino, Robin Hobb

Impossível, Danielle Stell

O Segredo Perdido, Júlia Nery

Sagal Um Herói Feito em África, António Brito

Uma Morte Súbita, J. K. Rowling

Verão Quente, de Domingos Amaral

Depois ainda tenho livros a meio e que quero terminar de os ler este ano, como é o caso de...

Meia-noite e Dois, Stephen King

Os Pequenos Mundos do Edifício Yacoubian, Alaa El Aswany

Para além da lista que expôs dos que ainda estão por ler, ainda tenho também por aqui o oitavo volume de A Guerra dos Tronos, O Mar de Ferro, mas como estou a meio da quarta parte da saga, A Tormenta de Espadas, o outro ainda vai ter que esperar pelo que existe pelo meio.

Estas listas não são o que quero ler em 2013, mas sim o que já tenho em casa para ler. Nas próximas semanas sei que não vou resistir a comprar algo novo de Danielle Stell - Resgate, de Torey Hayden, Daniel Silva, Tiago Rebelo, Yann Martel - A Vida de Pi, aumentando assim a minha lista do que vou ler neste início de ano.