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O Informador

Histórias contadas

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Histórias existem, histórias ficam e são contadas! Adoro ler histórias, daquelas que preenchem pela empatia que rapidamente criam com o leitor, envolvendo e criando um ritmo onde o suspense e a curiosidade se aliam para que se pretenda saber mais sobre o que irá acontecer pelos momentos seguintes. No entanto se ler e ver histórias ficcionais é bom para que possamos viajar com personagens por vezes inspiradas em realidades, o que dizer sobre histórias reais contadas na primeira pessoa como uma reflexão partilhada? Simplesmente adorável!

Por muito que por vezes se pense que já ouvimos aquela ou a outra história sobre um certo momento da vida de alguém, sentar em torno de uma mesa a conviver e viajar pelas palavras que surjam através de memórias lúcidas transporta o ouvinte para outros tempos onde cada local serviu como recetor de vidas que se tornaram passado. Pensamentos recordados de pequenos e por vezes simples gestos onde o que pareceu na altura um ponto numa vida que acabou por se transformar numa viragem que terá marcado e ficado na memória de quem a viveu. Como é bom ouvir uma história real de quem já muito viveu, passar bons momentos a escutar, a questionar, puxando pela memória de quem viveu e viajando por outra época ao sabor de costumes diferentes dos que existem nos dias que correm.

Poder ouvir escutando o que existe para contar, partilhando espaços e unindo pedaços que foram criados em torno de uma história única, partilhada e singular, onde cada ser é um ser, e consoante os anos passam mais são as raízes que vão ficando para alimentar e deixar para que os ouvintes possam receber um pouco de cada memória. 

Encontros

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Momentos existem em que não é necessário elaborar, criar ambiente e escolher locais especiais para que um grupo de pessoas se encontre e possa, por algumas horas, partilhar um pouco das suas vidas e experiências com os outros. É necessário não dizer não perante a adesão a novas experiências de partilha e conhecimento com aqueles que são como nós, que não se acham nem mais nem menos que qualquer outro. Com vidas diferentes todos conseguimos agir quando nos sentimos perante pessoas tão normais e que se gostam mutuamente, sentindo-se uma harmonia que nem sempre é possível perante a sociedade em que se vive hoje em dia. 

É bom deixar que nos deixem conhecer a cada um em momentos solitários ou sociais para que se percebam que as pessoas têm essência, verdade e querem criar ligações saudáveis e sem qualquer tipo de complicações. Encontrar pessoas tão reais, com diversas formas de estar na vida mas que no momento de comunhão tudo se percebe que afinal as diferenças ficam conjugadas sem complicações, sem os problemas que os rígidos e insatisfeitos conseguem procurar em momentos vagos e nulos para que não consigam encontrar em si e nos outros formas de bem estar. 

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Quando olhamos para certas figuras pelas redes sociais pensamos... Esta ou aquele bem que podiam ser amigos do beltrano! E não é que por vezes os milagres acontecem e conseguimos sem querer descobrir que afinal aqueles seres que se identificam pela sua forma de vestir, pentear ou estar frequentam os mesmos locais e têm amizades do peito?