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O Informador

Somos Livros na Bertrand

https://www.youtube.com/watch?v=r-bI1eP3hrQ

A Bertrand lançou uma nova campanha pelas redes sociais através deste vídeo que mostra a essência do gosto pela leitura. Andar pelos corredores das livrarias Bertrand sabe sempre bem a quem ama livros e que também não se importa nada de passar horas a descobrir o que existe pelos milhões de páginas existentes pelas mais variadas estantes e recantos.

De Fernando Pessoa a José Saramago, do terramoto de Lisboa à queda do muro de Berlim, a Bertrand mostra a história através de todos os nomes, locais e situações porque parte da história para as histórias e conta o passado através da imaginação e das marcas.

Da tradição à opinião, sem esquecer a vocação, as livrarias Bertrand têm o nome do autor e estão na mão dos bons leitores porque todos nós Somos Livros!

Quando Lisboa Tremeu

Quando Lisboa TremeuDomingos Amaral já me tinha conquistado com o seu Verão Quente e agora que li o Quando Lisboa Tremeu, a opinião sobre o autor mantém-se e ainda sai reforçada porque se o primeiro foi bom, o segundo foi ainda melhor!

Neste romance histórico que retrata o grande terramoto que assombrou Lisboa em 1755 e que marcou a sociedade portuguesa, seis pessoas cruzam-se pelo sacrifício de sobrevivência que todos querem ultrapassar para recomeçarem uma nova vida. Longe dos passados pesados que são mostrados ao longo da atualidade histórica e através do convívio, que se vai gerando entre um narrador bem presente, uma freira, um árabe, uma escrava, um inglês e um rapaz, percebe-se o que a população lisboeta sofreu com os abalos terrestres que se fizeram sentir naquele ano e que levaram muitas pessoas consigo, deixando ficar uma cidade deserta e em ruínas. Quando Lisboa Tremeu podia contar tudo o que se passou na realidade, mas não se fica por aí e através de personagens ficcionais relata um grande romance que envolve os cinco elementos do nosso planeta e conta de uma forma tão visível o verdadeiro caos que se fez sentir. Nesta obra editada pela Casa das Letras, o leitor escolhe as suas personagens favoritas com o seu decorrer e onde no fim se percebe que tantas proximidades não acontecem em vão, existindo sempre uma outra história por contar, aquelas curvas que as vidas sempre têm entre si e que se tentam esconder dos outros mas que um dia podem ou não ser descobertas.

Seis pessoas que já se tinham cruzado no passado, voltam a encontrar-se e o silêncio ou o desconhecimento vai acontecendo até que o final surpreende tudo e todos, deixando o leitor preso às ruas assombradas e desertas da capital que se transforma num campo de batalha e onde política e religião lutam entre si, como sempre acontece e não se admite!

Domingos Amaral sabe bem o que o leitor quer ter em mãos e deixou-se pegado ao terramoto de 1755 como antes não tinha acontecido. Envolvente, um pouco emocional e real são três das características que podem simbolizar este romance com que me deixei levar!

Sinopse

Lisboa, 1 de Novembro de 1755. A manhã nasce calma na cidade, mas na prisão da Inquisição, no Rossio, irmã Margarida, uma jovem freira condenada a morrer na fogueira, tenta enforcar-se na sua cela. Na sua casa em Santa Catarina, Hugh Gold, um capitão inglês, observa o rio e sonha com os seus tempos de marinheiro. Na Igreja de São Vicente de Fora, antes da missa começar, um rapaz zanga-se com sua mãe porque quer voltar a casa para ir buscar a sua irmã gémea. Em Belém, um ajudante de escrivão assiste à missa, na presença do Rei D. José. E, no Limoeiro, o pirata Santamaria envolve-se numa luta feroz com um gangue de desertores espanhóis.

De repente, às nove e meia da manhã, a cidade começa a tremer. Com uma violência nunca vista, a terra esventra-se, as casa caem, os tectos das igrejas abatem, e o caos gera-se, matando milhares. Nas horas seguintes, uma onda gigante submerge o terreiro do Paço e durante vários dias incêndios colossais vão atemorizar a capital do reino. Perdidos e atordoados, os sobreviventes andam pelas ruas, à procura dos seus destinos. Enquanto Sebastião José de Carvalho e Melo tenta reorganizar a cidade, um pirata e uma freira tentam fugir da justiça, um inglês tenta encontrar o seu dinheiro e um rapaz de doze anos tenta encontrar a sua irmã gémea, soterrada nos escombros.

A ler Quando Lisboa Tremeu

Quando Lisboa TremeuUm livro que já queria ler há algum tempo e que só agora me vai fazer companhia. Falo do sucesso de Domingos AmaralQuando Lisboa Tremeu. O terramoto de 1755 é a base histórica deste romance e através de factos reais que se cruzam com uma história criada pelo autor que me conquistou com Verão Quente, há uns meses, lá vou entrar na Lisboa de outros tempos, de outros costumes e tradições e onde a força da natureza mudou muitas vidas.

Comprei o Quando Lisboa Tremeu na Feira do Livro Lisboa 2013 e espero que seja um bom companheiro para os próximos dias porque há mais de dois anos que o queria ter comigo mas existia sempre o adiamento. Agora será de vez e graças há famosa Hora H do evento!

Deixo-vos com a Sinopse do livro para vos aguçar o apetite e deixarem-se levar por este romance histórico de quem já me mostrou saber contar o que gosto de ler!

Sinopse

Lisboa, 1 de Novembro de 1755. A manhã nasce calma na cidade, mas na prisão da Inquisição, no Rossio, irmã Margarida, uma jovem freira condenada a morrer na fogueira, tenta enforcar-se na sua cela. Na sua casa em Santa Catarina, Hugh Gold, um capitão inglês, observa o rio e sonha com os seus tempos de marinheiro. Na Igreja de São Vicente de Fora, antes da missa começar, um rapaz zanga-se com sua mãe porque quer voltar a casa para ir buscar a sua irmã gémea. Em Belém, um ajudante de escrivão assiste à missa, na presença do Rei D. José. E, no Limoeiro, o pirata Santamaria envolve-se numa luta feroz com um gangue de desertores espanhóis.

De repente, às nove e meia da manhã, a cidade começa a tremer. Com uma violência nunca vista, a terra esventra-se, as casa caem, os tectos das igrejas abatem, e o caos gera-se, matando milhares. Nas horas seguintes, uma onda gigante submerge o terreiro do Paço e durante vários dias incêndios colossais vão atemorizar a capital do reino. Perdidos e atordoados, os sobreviventes andam pelas ruas, à procura dos seus destinos. Enquanto Sebastião José de Carvalho e Melo tenta reorganizar a cidade, um pirata e uma freira tentam fugir da justiça, um inglês tenta encontrar o seu dinheiro e um rapaz de doze anos tenta encontrar a sua irmã gémea, soterrada nos escombros.

O Segredo Perdido

O Segredo PerdidoNos últimos dias o livro que me tem acompanhado é de uma autora portuguesa completamente desconhecida para mim e que até me tem surpreendido através da sua escrita. No entanto, a sua história têm-me baralhado!

O Segredo Perdido, da autoria de Júlia Nery, tem sido a minha escolha destes dias. Sendo um romance histórico do nosso Portugal onde se contam pormenores sobre o Terramoto que afectou Lisboa em 1755, este livro cruza o passado e o presente para contar que segredos foram bem guardados até aos dias que correm e descobertos agora para serem revelados ao mundo.

Fazendo-se o cruzamento entre os protagonistas de 1755 com a «descobridora» do ano 2000, em O Segredo Perdido o amor cruza-se com a religião, o pecado e o medo, numa história que agora poderia ser vivida por adolescentes, mas que na altura era relatada por jovens prontos a assumirem a vida futura a qualquer momento. A par disto também são contadas as vivências da protagonista que em determinados momentos se parece esquecer da sua própria vida em função deste passado nacional.

Júlia Nery é uma autora que desconhecia, mas que gostei de conhecer pelo seu modo de escrita. No entanto, a história tão cruzada entre o passado e o presente confunde-me de tal maneira que nunca sei por onde andam e com que personagens me estou a encontrar em tais momentos. O Segredo Perdido tem uma boa história base, a sua autora tem uma escrita fantástica, mas o modo como tudo acontece não me fascina. Sinto-me baralhado e mesmo estando a conseguir seguir a linha principal, noto que me escapam várias coisas desta história de outros tempos do nosso país.

Este livro foi comprado numa feira do livro em 2012, tem estado na minha lista de espera para ser lido e agora peguei-lhe para o colocar na já grande estante dos livros lidos. O Segredo Perdido quando foi comprado estava a um preço bem apetecível e foi isso que me chamou a atenção para o trazer comigo. Acho que andava pelos oito euros, mais coisa, menos coisa, o que para um autor não deve ser nada agradável de ver, mas quando não se é conhecido e não se consegue que um livro tenha as atenções do grande público...

Esta história, para mim, não pegou talvez pela sua maneira de ser contada tão elaborada. Se tudo estivesse de forma mais fácil, quem sabe se não teria conquistado mais leitores logo quando o seu lançamento aconteceu em 2005.