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O Informador

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Em conversa lembrei-me que cá por casa existe telefone fixo e a questão que se impôs foi... Onde está mesmo esse telefone que vem englobado no serviço de televisão e internet e que não tem interesse algum para a maioria dos portugueses?

Certo que o telefone na altura foi instalado, já lá vão uns bons anos, e nunca foi usado, e o que também é certo é que me lembro que há já algum tempo que o desliguei e arrumei sem sentir qualquer necessidade de ver aquela luz piscar de vez em quando, estando o aparelho em silêncio durante anos por nunca ter sido utilizado.

Dei voltas e percebi que tenho o dito telefone guardado num saco, juntamente com o seu carregador, num móvel que raramente é aberto e onde habitam aqueles objetos que existem em todas as casas, que nunca nos vão fazer falta, mas que guardamos religiosamente porque um dia podemos precisar dos mesmos para alguma coisa, não sabemos é bem para o quê e quando.

televisão.jpg

Há uns meses fiz um novo acordo com a MEO e fiquei com o pagamento mensal de 34,98€ sobre o serviço de televisão, telefone (que não uso) e internet. Uns meses depois, uns seis talvez, eis que sem aviso prévio, decidem aumentar este valor para 39,98€. 

Assim, sem mais nem menos, sem qualquer explicação, a fatura aumentou 5€ e acabei somente por dar por isso uns dias depois deste saldo ter sido debitado da conta. A fatura apareceu via email, imprimi mas não reparei no valor e guardei a fatura para lhe juntar o comprovativo do banco sobre o pagamento e foi ai que percebi que o valor acordado tinha levado um aumento que nem é explicado de forma correta através das descrições dadas. 

Acabei por ligar para a operadora, que me pediu para ligar para outro número que não o geral, liguei, não fui atendido e descontaram valor. Uns dias depois ligaram-me a perguntar se a chamada efetuada tinha sido importante para que visse a situação resolvida. Estariam no gozo? Expliquei o que se passou e a informação que obtive foi a de que iria ser contactado. Uma semana passou e nenhum contacto por parte de qualquer representante MEO. 

Resolvi agora esperar que me contactem ou que apareça a nova fatura para ver que valor aparece sobre o último mês, para tentar perceber se as coisas voltam ao normal ou se a situação é para se manter para que opte por nem ligar mas sim ir até uma loja da operadora para que me expliquem o que se terá passado.

Dei-vos conta de que andava a analisar a oferta dos vários operadores de televisão e internet para deixar o MEO e saltar para a Vodafone, no entanto e após uma longa conversa telefónica com uma operadora da primeira, eis que optei por permanecer mas com uma baixa no valor do pacote que continua a ser o mesmo que outrora mas com um maior desconto. 

Estava praticamente convencido a alterar de operadora e passar pelo processo de instalação pelos próximos dias, no entanto sabia de antemão que ao ligar para fazer o cancelamento do acordo que mantive até agora que me iriam tentar manter como cliente e assim foi. Primeiramente deram a indicação que não poderiam baixar o valor contratual, antes mesmo de saberem a razão para querer sair. Depois quando expliquei que tinha uma oferta bem melhor feita pela concorrência começaram a mudar de discurso e após duas propostas falhadas, eis que acabei por aceitar ficar a pagar o mesmo que iria ser praticado pela concorrência, mantendo o pacote que tenho mantido ao longo dos últimos três anos. 

Ou seja, fico praticamente com um desconto de 23€ mensais assim do nada e somente porque querem manter o cliente. Não percebo como as empresas de telecomunicações não optam por praticar uma maior concorrência direta e obrigam de certo modo a que nós, enquanto utilizadores, sejamos obrigados a ver as ofertas e a falar com o outro lado da barricada para tentarmos ficar a ganhar com o mesmo tipo de serviço. Só nesse momento e após perceberem que têm de agir é que fazem propostas para se baixarem os acordos. 

Pelos últimos dias andei a analisar as ofertas disponíveis para o sistema de Televisão, Internet e Telefone (que não utilizo) e vou ou pelo menos tenciono alterar e sair do MEO para dar preferência ao serviço da Vodafone que além de oferecer praticamente os mesmos canais de televisão e um melhor serviço de Internet, em modo Fibra, o preço faz a diferença.

Neste momento tenho televisão via Satélite e Telefone e Internet por ADSL, sendo que se mudar mesmo fico com tudo com Fibra e a um preço mais baixo. Estou a pagar 48,98€ há anos e teimam em não me quererem baixar a mensalidade e agora que a Vodafone chegou à aldeia por 28,90€ é de aproveitar. Fico melhor servido e com uns euros a mais no bolso mês após mês.

No Sábado liguei para a Vodafone para saber todas as informações necessárias e fiquei totalmente esclarecido, tendo agora de dar baixa do MEO para fazer o novo contrato. Ontem, Domingo, liguei para o MEO e o esclarecimento que tive para finalizar o serviço deles foi que ao fim-de-semana não prestam aquele serviço, tendo ficado agendado para me ligarem na manhã de hoje para resolvermos a situação. Acham que acreditei que me iam ligar? Claro que não acreditei e daqui a pouco, após o almoço tomarei de novo a iniciativa de ligar para ver o que irão complicar para não me deixarem desistir dos seus serviços aos quais já não estou fidelizado.

Faço pressão com a MEO para me baixarem o preço do pacote ou mudo para tudo para a Vodafone. Vou passar a explicar a situação...

Televisão, internet e telefone fixo sou cliente MEO Satélite e ASDL respetivamente. Telemóvel sou cliente Vodafone. Pelo serviço MEO pago na totalidade 48,98€ e na Vodafone 3,99€ por semana com chamadas e mensagens grátis para todas as redes, 5Gb de internet e outros 5Gb de Youtube, não descontando pelas redes sociais. Agora a Vodafone Fibra chegou à aldeia e poderei pagar 28,90€ por televisão, internet e telefone ou 56,90€ se juntar o telemóvel.

O que devo fazer? Mudar totalmente e tudo para a Vodafone ou fazer pressão com o MEO, já que agora existe uma opção mais barata na zona, para me baixarem os preços do pacote que tenho e que até me agrada e ainda talvez migrar também o telemóvel? Estou tentado a questionar o grupo MEO para me manter cliente com novos preços dentro do que a concorrência pratica e só caso não consiga entrar em acordo saltar e mudar para a Vodafone.

Não falo aqui da NOS porque os preços praticados são praticamente os mesmos com a MEO, como tal não entra neste questão porque a mudar para igual não vale a pena. 

Vou a uma loja para baixar o valor da factura mensal MEO e colocam-me ao telefone com um assistente que sabe-se lá onde estará. Entramos em acordo para uma migração de satélite para adsl na televisão, uma vez que anteriormente não existia nada mais que satélite aqui pela aldeia, possibilitando ao mesmo tempo baixar o valor a pagar mensalmente e com a oportunidade de ficar com duas boxs e mais canais. Tudo bem e em bom tom! Um dia passou e os técnicos da instalação não ligaram. Dois dias passaram e ninguém ligou. Ao terceiro dia eu liguei e surpresa... Afinal por aqui ainda não existe nem adsl nem fibra. Onde o moço no outro dia foi buscar tal ideia de algo inexistente pela zona? E qual a razão de não ter sido contactado entretanto para me dizerem que afinal tudo estava embrulhado e teria de ficar como estava anteriormente? Por agora, tudo fica inalterado como até aqui, embora tenha reduzido um serviço, o que acaba por diminuir o valor total da factura, no entanto agora vou esperar até que surja alguma promoção assim daquelas um pouco mais atraentes para alterar o pacote que terá de continuar a ser de satélite na televisão e adsl na internet e no telefone fixo que era totalmente indispensável mas que é praticamente obrigatório em qualquer pacote. Não gostei deste atendimento do salta pocinhas e do dá-nãodá-dá-nãodá, só para tentarem empatar durante uns dias, neste caso umas semanas, uma mudança de tarifário ou mesmo de operadora. Erraram e ficaram depois em silêncio talvez à espera que me esquecesse da situação, não percebi! Ainda dizem que as grandes empresas como a MEO têm um grande atendimento ao cliente! Nota-se!

Só um pormenor... Após a insistência do MEO e posteriormente da Medicare, eis que os operadores do MEO voltaram a entrar em acção para nada! 

Após falarem de uma proposta alargada para a placa portátil de internet, eis que agora voltam a insistir e querem-me oferecer uma outra placa para me esticarem o contrato que pretendo terminar em Janeiro, altura em que já terei todos os serviços - televisão, internet, telefone e telemóvel - totalmente na operadora que me tem melgado por estes dias. Falta o telemóvel passar a ser MEO por ter contrato com a Vodafone, no entanto a intenção é passar a ficar com tudo no mesmo pacote, deixando depois a placa de internet para usufruir dos dados móveis que estarão incluídos no contrato com a operadora. Será que custa assim tanto entenderem via telefone esta explicação que já proferi várias vezes ao longo dos últimos dias?

Acredito que ainda não será desta que me irão deixar em paz sobre esta questão! Sei que querem vender e que ganham à comissão mas também sei quais os produtos e pacotes que quero adquirir sem ter de me sentir forçado a nada! 

Após as chamadas e explicações dos operadores do MEO com tantas chamadas em vão e em horários impróprios para lhes dar atenção, eis que surge um número de telefone começado por 300. De onde era? Da Medicare! O que apeteceu fazer nesse momento após dois dias de insuportáveis chamadas? Mandar a moça que me ofereceu um plano de saúde para todo o lado sem ter culpa alguma da praga que os seus colegas meozeiros conseguiram ser!

Mal atendi a chamada e só dei tempo de me dizer de onde falava! Rapidamente despachei a encomenda, dando pelo menos tempo para me perguntarem quando poderiam voltar a ligar das 9h às 18h. Remeti rapidamente para a folga da próxima semana! Nesse momento tudo dependerá da disposição para atender ou não os 300 da Medicare!

Até que a morte nos separeDiariamente as vítimas de violência doméstica aparecem através das mãos dos namorados ou maridos e se com o tempo tudo poderia mudar com a evolução da sociedade, o que tem sido alterado no número de casos que têm aparecido ao longo dos últimos anos? Nada, rigorosamente nada, ainda para mais quando surgem depoimentos de mulheres que afirmam que em poucas semanas de namoro já sofriam de tal violência e que mesmo assim deixaram seguir um romance complicado que chegou ao casamento, tendo anos de sofrimento sem denunciarem o que as poderia levar à morte!

O medo, a humilhação e a aniquilação são assim tão fracos sobre um amor de agressões onde muitas vezes amigos, familiares e vizinhos percebem e também não partilham tais crimes públicos por cumplicidade e covardia para com o agressor?!

Como as vítimas, em grande maioria as mulheres, conseguem enfrentar anos de passagem por um deserto vazio sobre a mão pesada de criminosos sem escrúpulos não fugindo e procurando ajuda junto de autoridades e instituições? O apoio às vítimas de agressão existe, mulheres e homens morrem constantemente por sucessivos maus tratos corporais por parte dos companheiros com quem partilham as suas vidas transformadas num inferno e a mudança social tarda em acontecer!

A APAV tem uma linha de apoio à vítima - 707 200 077 - sempre disponível para qualquer esclarecimento! Não há que ter medo, há sim que enfrentar a realidade e perceber que existe todo um mundo de liberdade onde poder viver sem a repressão e ameaça constante de quem não consegue estar bem consigo próprio é bem possível! A fuga não é nada nestes casos que só podem desejar o afastamento dos agressores!

A liberdade pessoal existe e as agressões são punidas, procurem ajuda enquanto é tempo porque a morte não é a única solução para o final de uma união de violência!

A atriz Maria Henrique já não era uma desconhecida devido aos seus trabalhos televisivos, geralmente com personagens que entram a meio das novelas para causar algum impacto ou embaraço nas histórias que já estão a decorrer. Agora e em menos de duas semanas vi a sua prestação em palco em dois espetáculos e posso dizer que fiquei mesmo conquistado com o talento da atriz que costuma ser directora de atores de algumas produções da TVI.

Primeiro fui ao Teatro Tivoli BBVA ver a peça 40 e Então? onde Maria Henrique divide o palco com as amigas Ana Brito e Cunha e Fernanda Serrano e embora tenha visto um espetáculo mais virado para o público feminino, confesso que gostei do que vi pelas boas interpretações das várias «Marias» que desfilam pelo palco através das atrizes que lhes dão vida. Maria Henrique, a atriz mais pacata socialmente das três e também a menos conhecida do público em geral consegue agarrar as suas principais cenas com a emoção necessária das suas personagens, conseguindo fazer vozes e figuras que saem do seu eixo normal. Gostei da peça e fiquei agradado com o bom trabalho em palco do trio que mostrou que o teatro está bem vivo e recomenda-se, principalmente por serem rostos de televisão, algumas vezes massacrados pelos comentários divergentes de ser ator do pequeno ecrã e das tábuas. 

Passados uns dias voltei a entrar numa sala onde Maria Henrique brilhou sozinha, sem necessidade de qualquer contracena física. Fui até ao Teatro da Malaposta ver o monólogo O Farrusco, o Telefone e Eu, onde encontrei a sentimentalista Ângela. Uma mulher na casa dos 40 e poucos que recomeça a sua vida após o seu marido, o Tó, a ter trocado por uma jovem. Ângela fala ao longo de hora e meia da sua nova forma de estar, das esperanças e buscas no futuro, estando e falando, com o cão que a sua filha lhe deixou para cuidar, do divórcio, dos óculos devido à idade, das imaginárias doenças, dos doutores, da mãe, das amigas e até de uma ida à sex shop. Numa comédia da autoria de Geraldine Aron, Maria Henrique mostrou-me com este trabalho que é mesmo uma das melhores atrizes nacionais, não necessitando de grandes aparatos para ser a boa profissional que mostra ser em palco.

Obrigado Maria pelos dois bons espetáculos!

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