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O Informador

Jogar e divertir-se é parte inerente da vida do ser humano. A relação com os jogos começa quando ainda somos crianças e evolui ao longo da vida, não deixamos os jogos de lado nem na velhice. Por outro lado, a infinidade de jogos e a fácil criação de pequenos passatempos ajuda no desenvolvimento de capacidades mentais em todos os aspetos.

Nesse sentido, a relação com os jogos começa logo na primeira fase da vida, é por brincadeiras que os bebés se desenvolvem e aumentam as suas capacidades motoras e mentais. Isto porque, a brincar as crianças descobrem o mundo, e muitos desses jogos, por mais simples que pareçam, potenciam as capacidades mentais.

Nas etapas da vida seguintes, os jogos e brincadeiras adaptam-se a cada fase do crescimento. Existem as brincadeiras de correr e saltar, fundamentais para o desenvolvimento físico. E, por outro lado, estão os jogos de mesa, de cartas, de tabuleiro e videojogos, todos mais focados em desenvolver capacidades mentais como o raciocínio lógico, concentração, memória e paciência.

Os jogos são muitos e é possível ter uma ligeira ideia dos benefícios de cada um deles. Veremos, então, os benefícios dos jogos em detalhe:

Jogos de lógica

Desenvolvidos para exercitar o pensamento lógico, esta categoria de jogos tem como principal função treinar o cérebro.

Os desafios apresentados ajudam na produção de diversos neurotransmissores como a adrenalina, a serotonina e a dopamina. O treino produz resultados e aumenta a capacidade do cérebro de se modificar e criar novas conexões neuronais.

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A Hasbro lançou agora uma nova edição do Monopólio onde as mulheres ganham mais do que os homens. Feministas nacionais e internacionais preparem-se, é que chegou o Senhora Monopólio ao mercado, numa versão do jogo que supostamente defende a igualdade de género, mas que do meu ponto de vista só faz exatamente o contrário. Afinal de contas isto é igualdade ou superioridade feminina?

Ao que parece, nesta versão, as mulheres quando passam pela casa de partida ganham mais que os homens, criando a tal desigualdade que vai rigorosamente contra a ideia que a Hasbro lança perante este lançamento. Querem reforçar a afirmação das mulheres mas se o lema é defender a igualdade, não o vejo neste Monopólio, que é somente um dos jogos de tabuleiro mais famoso e com maior prestígio do mundo. 

Além de ganharem mais nas rondas que vão fazendo pelo tabuleiro, as mulheres têm neste jogo a função de criarem invenções onde depois todos os jogadores poderão investir para ganharem mais dinheiro. Novamente a diferença e não a igualdade! O que continua é mesmo a prisão, os impostos, o regresso à casa de partida, os cartão da sorte e afins, onde todos podem cair com o mesmo tratamento, ou será que também ai existem diferenças entre os sexos?

Curiosamente esta nova edição do Monopólio, que do meu ponto de vista não faz rigorosamente algum sentido, é lançada após o também polémico Monopólio Socialismo e o Monopólio para Millennials. Será que a empresa pretende continuar a dar que falar para destacar as suas novidades e estragando o conceito básico do jogo que seria tão mais interesse com outros temas que podiam passar despercebidos junto de críticos e comentadores mas que talvez registassem um maior consenso?

 

 

Na atualidade são muitas as pessoas que gostam de se divertir sem sair de casa quando não estão a trabalhar. São vários os fatores que influenciam tais como o calor, os deslocamentos, os preços das coisas cada vez maiores... É por isto que cada vez mais pessoas tomaram esta decisão. E não somente estão os fatores negativos, mas também outros positivos que promovem esta forma de se divertir. Refiro-me às novas tecnologias, que tem sido o fator mais influenciador porque hoje em dia praticamente toda a gente tem um smartphone, um tablet ou um computador com acesso à internet, facilitando que isto seja possível.

 

Quais são os melhores passatempos online

Os aficionados de séries e filmes já podem ver quase qualquer género destas nos portais de vídeo em streaming como os conhecidos Netflix ou HBO, entre outros, que já são uma realidade para ver na televisão ou com a app para Android ou IOS. E não só se trata das últimas estreias e novidades, também é possível voltar a ver séries ou filmes de anos atrás e relembrar épocas passadas. Para isto, é preciso criar uma conta no seus portais e pagar uma taxa fixa por mês, tendo possibilidades de personalizar com os gostos de cada membro da família, sejam adultos ou crianças.

Outra revolução que surgiu no ano 2005 na cidade de San Francisco, é o conhecido portal youtube, o site para partilhar vídeos, que atualmente conta com milhões de visitantes ao redor do mundo por minuto. Ver o vídeo do seu cantor favorito, um tutorial para aprender bricolagem, uma língua ou maquilhagem, são uma pequena parte do que pode encontrar nele. Atualmente pertence à gigante Google.

 

 

mesa de jogo.jpg

Foto por Thomas Quine


Período de aproximadamente mil anos que foi um dos mais importantes da história da Humanidade, a Idade Média foi uma era de guerras, descobertas, revoluções e muitas criações. E se é verdade que já se investigou muito sobre todos os assuntos citados anteriormente, que sabemos sobre as suas formas de entretenimento? Como é que as pessoas se divertiam naqueles séculos?

Em primeiro lugar, é preciso ter em conta que na Idade Média havia uma separação muito clara entre os nobres e os membros da plebe. Portanto, as formas de lazer eram muito diferentes, dependendo da classe social a que pertencia cada indivíduo.

 

Nobres

Os nobres gozavam de um grande prestígio financeiro e social e, portanto, tinham ao seu alcance atividades mais sofisticadas de lazer. Entre os séculos XII e XVI, por exemplo, essa classe social realizava muitos torneios medievais que também eram conhecidos como "Justas".

Essas competições desportivas de cavalaria ou “pelejas” proporcionavam muita diversão aos nobres. Eram batalhas entre cavaleiros, que começaram no século X e que se tornaram populares em toda a Europa. Nas Justas os cavaleiros utilizavam armas reais com frequência, o que tornava a modalidade perigosa.

O que atualmente é conhecido como caça desportiva também era outra forma de diversão dos nobres. Com uma flecha e espada ou qualquer outro tipo de arma, estes dirigiam-se às florestas mais próximas, especificamente para caçar animais. Já as festas nos grandes castelos eram ainda mais populares. Muita música, dança e bebidas como vinho e cerveja eram comuns nas celebrações da nobreza.

Foi também durante a Idade Média que se deu a criação de vários jogos que hoje são famosos no mundo inteiro. E vários membros da nobreza estiveram envolvidos na criação de alguns deles. Um exemplo é Lorenzo de Médici, figura importante do Renascimento italiano, que tinha um grande interesse pelos jogos de cartas e chegou a idealizar alguns. Além disso, mencionava na sua poesia alguns jogos de casino, como “la bassetta” e “il frusso”.

 

Lorenzo_de'_Medici-ritratto.jpg

Foto por Girolamo Macchietti - Domínio Público


Entre os jogos populares na Idade Média, estão a cabra-cega, o xadrez e alguns jogos de cartas que começaram a ser introduzidos a partir do século XIX. Os jogos de tabuleiro tornaram-se populares na Europa a partir do século X e também eram formas de entretenimento das classes mais ricas.

Muitos acreditam que o baralho foi criado na China, mas ganhou o formato atual na Europa, com cartas que incluíam imagens ilustradas do Rei, da Rainha, Valete, etc. O baralho francês, por exemplo, surgiu em 1480 e foi influenciado pelos modelos dos alemães, que foram criados 30 anos antes.

Um novo jogo sobre a atualidade do país acaba de chegar ao mercado nacional. Vem aí a Troika é o nome desta aposta da Tabletip Games. Com líderes corruptos e incompetentes no centro de um país chamado Portugalândia, agora podemos jogar com os interesses financeiros obscuros e grupos de interesses que só querem triunfar num país em ruínas.

Com a bancarrota sempre a espreitar sobre este jogo de tabuleiro, em Vem aí a Troika não se quer mostrar diretamente a realidade do nosso país, mas o que é certo é que o mesmo foi feito para esse efeito. Um jogo bem atual de como levar um país a cair através de manipulações políticas, sociais e económicas, para o insucesso geral.

Passos Coelho e os seus companheiros deviam convidar Cavaco Silva para umas horas deste jogo para conseguirem perceber qual o melhor corrupto, isto porque neste jogo a intenção é encontrar o melhor jogador a manipular todos os outros para levar Portugalândia à ruína total.

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