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O Informador

Acordei para o susto

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Acordei assustado na passada noite. Ainda não eram 02h00 e estava a dormir profundamente quando do nada ouvi mesmo por baixo da janela e bem perto do local onde tinha o carro estacionado um som bem forte de alguém a bater com a mão na chapa de um carro e uma voz a soltar um valente "arranca, arranca fo**-se".

Rapidamente me levantei da cama meio estrambulhado pelo modo como acordei assustado, olhei pela janela e vi do nada uma carrinha branca a arrancar e logo atrás um jipe, ambos a saírem de modo rápido como se tivessem feito alguma porcaria ou estivessem a ser seguidos. Pensei ainda que pudessem ter batido no meu carro e daí quererem sair do local. 

Orçamento assustador

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Foca-te num orçamento que desejas pedir para avançares com determinada obra, projeto ou seja o que for. Agora pensa que estás frente a frente com a pessoa que te vai dar o valor final, que te vai dizendo o que precisa de ser feito enquanto vai acrescentando no sistema instalado no seu portátil valores. Tudo pronto e eis que te apresenta linha por linha o que terá de ser feito e todos os custos. Conforme as páginas vão avançando vais somando por alto valores e no final, mesmo na ultima página tens aquela surpresa desagradável que preferias nunca receber. O valor está umas quatro vezes acima do esperado e ficas sem saber o que dizer. Primeiro olhas, assimilas, percebes que estás a ficar com calor, transpões os teus pensamentos, refletes de forma rápida e percebes que tens de ter tempo para absorver toda a informação que não vai em nada de encontro ao pretendido. Sais, deixas o tema em suspenso porque tens que pensar e perceber o que pretendes fazer perante o valor e a necessidade. Será que conseguirás melhores valores para o mesmo serviço? Essa é a questão que percebes mais tarde que tem de ser colocada e procurada.

 

E o susto?!

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Ia a conduzir na minha pacata vida, após as horas de trabalho a caminho de casa, e eis que de um momento para o outro, em plena noite, mesmo colado a mim ouço o som bem conhecido das buzinas da GNR e as luzes azuis a se refletirem nos espelhos e vidros do carro. Logo o pensamento naquele micro segundo de susto é só um... Que raio fiz eu para me mandarem parar?

Afinal não fiz nada, somente os agentes do veículo devem ter recebido alguma passagem de informação e no exato momento em que lançam o alarme ultrapassam-me e ganham velocidade pela estrada fora para não mais os ver. Certo que foram à vida deles, mas o susto ficou mesmo comigo que até devo ter dado um salto do banco numa estrada sem veículos e onde até o luar ficava para trás das costas. 

Vi uma Alma Penada

Não sei ao certo se estas coisas devem ser contadas ou guardadas no nosso pensamento. O que é certo é que a experiência que vou contar não tem nada de mal, mas enquanto pessoa que não acredita em certas coisas mas que ao mesmo tempo sente a hipótese de existirem fico confuso em relação ao tema. 

Na verdade não percebo bem o que vi, mas que tive pelo canto do olho uma imagem que afinal não estava presente, lá isso é verdade. Estava a trabalhar, de computador na bancada e uma colega em frente a relatar números atrás de números para colocar numa lista de códigos e eis que quando olho para ela, que estava ao meu lado mas uns passos à frente, para lhe dizer que podia ditar o próximo conjunto numérico, uma sombra com a figura humana de pé apareceu-me no canto do olho. Não, não imaginei porque vi mesmo uma sombra, um pouco atrás dela e pensei no primeiro instante que fosse um dos meus colegas que circula de um lado para o outro sem fazer barulho. Mas não era, aquela sombra esteve naquele segundo mesmo ali e assustou-me ao ponto de me perguntarem o que tinha. Disse-lhes o que me tinha passado pela vista e não é que essa colega que estava a trabalhar comigo revelou que tinha comentado a semana passada com uma outra que achava andar a ver sombras e a sentir coisas em seu redor em casa?

Porta aberta! Pessoas de férias!

Serão de Sexta-feira! Um condutor! Um carro! Uma estrada! Um destino! Ups, um imprevisto!

Enquanto me dirigia a uma tasca/café/restaurante aqui da zona para um café e um copo ou outro de branco ia a olhar por vezes para o espelho para ver como estava o cabelo mas quando estou quase a chegar ao destino lembro-me que a melhor amiga se encontra de férias e ia passar à sua porta. «Tenho de ver se está tudo bem com a casa!», pensei, mas ao mesmo tempo e sem conseguir explicar a sensação que tive, pensei que algo não estaria da melhor forma! E não estava!

Assim que passo à sua casa reparo que a porta está totalmente aberta! Fico estático no carro! Paro praticamente no meio da estrada e naqueles primeiros segundos acho que perdi a capacidade de reação! Confesso que não percebi de imediato o que teria e devia fazer! Avancei, dei a volta ao carro e voltei a passar à porta para verificar se conseguia ver alguma coisa! Nada, tudo escuro e a porta sem qualquer movimento! Avanço e volto novamente para trás! Estaciono o carro uns metros à frente, ligo à amiga e pergunto onde está! Pergunta parva, claro, já que sabia muito bem que se encontrava de férias! Digo-lhe o que se passa enquanto chego junto da porta! Não entro porque decido logo ir até ao posto da GNR que fica a poucos metros da habitação! Continuo a falar com ela, encosto a porta e lá vou eu bater por três vezes à porta do posto quando me abrem! Explico toda a situação, fazem as perguntas da praxe e dois agentes seguem rua abaixo comigo! Entram na casa, fico em espera enquanto continuo a falar com ela, fazem-me perguntas para a questionar via telefone, servindo assim de intercâmbio! Tudo aparentemente normal e sem ser remexido naquela casa! Pedem para entrar e ver com os meus olhos a situação! Na verdade não conheço totalmente a casa para dar por falta de algo à primeira vista, mas verifico as coisas com um olhar meio ausente por desconhecimento! Eles vão embora e deixam a mensagem que passo à amiga! Fico dentro da casa e fecho a porta para ver se fica fechada mesmo sem chave! Parece ficar tudo ok! Abro a porta, saio e fecho! Ficou tudo fechado e aparentemente toda esta situação não passou de um susto!

Morri de susto!

Por muito que não se queira dizer e se saiba que está mal, o que é certo é que todos proferimos com os nervos do momento várias frases menos próprias. Num dos dias da semana passada, que depois esqueci-me de relatar logo pelas horas seguintes por aqui, quase que ia morrendo e aí sim mandei a pessoa que me ia atirando para algum lado, mas não para onde estou neste momento, para todos os sítios e mais alguns com direito a palavrões e tudo.

Então não é que o raio de um velho, sim foi isso que eu lhe chamei na altura, mas que não devia, quase me fez ter um acidente? Ia descansado de manhã para o trabalho, estava a chegar a um cruzamento, o senhor parou porque todos tinhamos prioridade antes de si e no momento exacto em que estava a passar à sua frente, sendo o que tinha a primeira prioridade, o senhor já com mais de oitenta anos resolve acelerar. Na altura só sei que buzinei, o senhor encolheu os ombros, tendo ficado com cara de assustado, quem estava na rua gritou e eu consegui desviar-me para a outra faixa onde só cabia mesmo um carro. Com isto posso dizer que se viesse alguém em sentido contrário ao meu não tinha conseguido fazer o desvio que fiz, tendo de embater contra o senhor que se atravessou no meu caminho, não sei com que intenção.