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O Informador

Greve dos motoristas vs. Ganhos extras

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A greve dos motoristas de matérias perigosas, e não só, começa hoje e é por isso que tenho somente um ponto a destacar contra os senhores que tanto protestam pelos seus direitos e por melhores ordenados. Vamos lá ser sinceros, uma coisa é o que se queixam de ganhar ao final do mês de forma leal, com direito a descontos e afins como todos os trabalhadores dos mais diversos setores. Outra diferente e que ninguém comenta vai de encontro aos rendimentos que são obtidos por fora, como um saco azul, amarelo ou da cor que lhe quiserem dar, por muitos destes mesmos motoristas. Isto existe e somente quem não quer ver acredita no mundo mágico de que tudo no setor dos transportes é feito de forma legal, seja nos pagamentos, horas de trabalho, contratos e afins. 

Será que nos querem mesmo fazer crer que os ordenados, subsídios e horas que são apontados na folha de ordenado a cada mês mostra os verdadeiros pagamentos recebidos? Claro que não e todos sabemos que os extras que vão em direção a cada carteira existem nas mais diversas empresas do sector, tal como em outros. Percebo esta greve com tanto desabafo e boas intenções no futuro, mas tudo não passa de uma preparação para as reformas da maioria das pessoas que andam dia após dia a conduzir transportes pesados de mercadorias. Sim é um esforço, sim é uma responsabilidade, mas também é sim o facto de ganharem bem só que nem tudo entrar nos descontos que são revelados aos serviços financeiros do país. Agora que os anos para a paragem aproximam-se, muitos começam a perceber que aqueles extras que lhes foram atribuídos durante anos não irão contar em nada no que irão receber enquanto reformados.

Novidades do Desempregado

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Há uns dias contei por aqui a minha espera no desemprego. Entretanto tenho novidades sobre este tema que parece estar complicado de ser resolvido. Vamos lá ver se foi desta!

Inscrição, semanas de espera, nada era indicado até que surgiu uma informação inesperada, após várias tentativas da minha parte para saber o que se passava, que tinha o processo bloqueado por existir uma mensagem no sistema da Segurança Social que indicava que possivelmente, atenção, possivelmente, segundo indicação via telefone de uma técnica, havia faltado a uma convocatória após já estar a trabalhar numa nova empresa. Voltei à Segurança Social pessoalmente e expliquei o que me havia sido dito no telefonema, escrevi uma carta explicativa em como nada me tinha chegado naquela altura para me deslocar onde quer que fosse. Uns dias depois, poucos, porque já estou cansado deste processo, liguei novamente para o número da Segurança Social - 300 502 502 - onde falei com duas outras técnicas que me transmitiram a informação para me dirigir à sede do centro de emprego da zona porque terá sido um erro informático feito na altura em que receberam informação da empresa em como me encontrava já a trabalhar. Ou seja, comecei a trabalhar e essa informação estava correta, só que uns dias depois colocaram também que o subsídio de desemprego tinha sido anulado por ter faltado a alguma coisa para a qual não fui convocado. Melhor explicado só posso dizer que foi falha de quem tratou do processo que preencheu informaticamente mal a opção em como já estava a trabalhar e a descontar, colocando a informação de que seria para anular e não para congelar o subsídio que quase não usei, uma vez que tinha direito a dezasseis meses e nem dois utilizei. Ou seja, não faltei porque não fui convocado como me havia sido transmitido inicialmente, levando assim a querer que os primeiros técnicos com quem falei pessoalmente e via telefone nem se preocuparam minimamente em perceber a razão daquele bloqueio que partiu de um erro deles.

Em espera no desemprego

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Os mais atentos deverão saber que estou desempregado desde o início de Junho. Um ano após ter entrado em funções no meu segundo emprego fiquei no desemprego. De imediato recorri à segurança social para entrar no período de subsidio a que tenho direito, enquanto procuro algo novo. Uma vez que pelos dez anos de casa no emprego anterior tive direito a dezasseis meses e nem dois usei, agora posso voltar a ativar o período e valores em falta. Tudo parecia meio encaminhado, até que a mensagem no portal da segurança social não passava de Indeferido.

Mais de um mês depois comecei a fazer chamadas para o número da linha de apoio e as explicações eram de que tudo estava em espera ainda. Deixava passar mais uns dias e o mesmo testemunho era dado do outro lado. Enviei email a tentar saber alguma coisa e uma semana depois obtive resposta a esse mesmo email onde me deram a indicação que não tinha direito a subsídio porque, vim depois a saber por chamada telefónica, tinha faltado a uma convocatória da primeira vez, o ano passado, em que estive desempregado. O mais giro disto tudo é que nunca recebi qualquer documento via correios ou email para me apresentar onde quer que fosse e o período em que indicam de ter faltado encontra-se uma semana após ter voltado ao ativo na empresa onde estive um ano. Ou seja, saí do desemprego no dia um e ao dia cinco supostamente faltei a uma reunião da segurança social que nem tive conhecimento, a não ser agora que tentei rebuscar o período a que tenho direito. 

Oficialmente desempregado

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Mês e meio após o início do processo de despedimento por falta de pagamento, eis que finalmente consegui ter luz verde dada por parte da Segurança Social que me contactou via carta a informar que estou oficialmente desempregado e com a atribuição de Subsídio Desemprego para Trabalhadores com Salários em Atraso. 

Sinceramente não sabia que existiam várias formas de desemprego e com títulos, mas pronto, não muda muito, somente que no lugar dos vinte meses que tinha direito se tivesse sido despedido normalmente, terei acesso a dezasseis, mas sinceramente não conto utilizar grande parte deste período, começando agora o novo ciclo à procura de emprego.