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O Informador

Toy Boy, o sucesso da quarentena

Netflix

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Uma nova série espanhola, primeiramente transmitida pela Antena3, chegou à plataforma Netflix e rapidamente subiu aos mais vistos em vários países, incluindo Portugal, virando um sucesso que poderei dizer que seja inesperado quando se vê somente o primeiro episódio.

Acompanhando a história de um stripper que passou sete anos na prisão e que pretende já em liberdade apurar toda a verdade sobre um crime que não cometeu, em Toy Boy acabamos por conhecer também os membros do clube onde Hugo volta a trabalhar, uma jovem advogada que o defende e ajuda e duas famílias ricas que têm tudo para o voltar a tramar. Os meandros da noite e do dinheiro, o poder das influências e as relações estão em grande destaque nesta série que pode ser considerada como um thriller que une o crime com o erotismo num processo de interesses cheio de altos e baixos. 

Em geral e no conjunto dos 13 episódios posso dizer que gostei, existindo uma história corrida onde todos os ingredientes se juntam sem cansar e sem mostrar muito do que vai acontecer a seguir. Cada episódio traz consigo um novo novelo para ser resolvido e para ajudar a provocar o interesse ascendente que Toy Boy transmite até ao final onde crimes e cumplicidades ficam aparentemente resolvidos. Não poderei revelar muito sobre a história e muito menos o final, no entanto deixo o meu desabafo sobre uma cena mesmo nos últimos momentos. Será que aquela morte existiu mesmo? Espero que tudo não passe do susto repetido em várias séries, mas por agora, fiquei desiludido e em espera para ser surpreendido nesse ponto.

Com um elenco competente mas com uma falha ou outra entre novatos e atores de corpo sem talento, esta produção contém um bom enredo e um bom trabalho de imagem, o que não conjuga com as falhas em pequenos pormenores como perucas mal disfarçadas e adereços que de cena para cena por vezes são esquecidos. Pela positiva acertou no tempo, na história e na junção de temas, sendo num todo uma surpresa bastante agradável dos produtores responsáveis também por La Casa de Papel e Elite