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O Informador

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É oficial! Os médicos estão de férias, ao que se juntam as baixas e reformas de outros tantos, ajudando assim a causar parte de todo o caos hospitalar a que temos assistido pelo país nas últimas semanas. Com isto podemos desde já sugerir ao ministério da Saúde uma campanha interventiva com o slogan... «No Verão não fiques doente!»

Assim sendo e para não causar qualquer transtorno, o dever de qualquer cidadão é a partir de agora não adoecer nos meses quentes do ano, especialmente de Junho a Setembro. Para manter alguns cuidados e evitar assim algumas situações menos boas, é aconselhável não comer bacalhau à brás nos piqueniques que se fazem por terras lusas, devido aos ovos reaquecidos horas após a sua confeção, ter também cuidado com o marisco consumido, uma reforçada atenção às caravelas portuguesas que podem atacar em qualquer praia nacional e acima de tudo para as grávidas, não deixem de estar atentas aos horários indicados das maternidades para não marcarem férias onde poderão não ter equipas prontas para vos receber numa urgência inadiável na hora de serem mães. Isto a par, claro está, de tantos outros cuidados para não nos magoarmos ou adoecermos por esta altura do ano a bem do caos hospital que se vive. 

É necessário ajudar todos os profissionais de saúde nesta altura, não causando transtorno e seguindo o que os horários laborais de cada hospital permitem, só podendo adoecer dentro dos períodos disponíveis nas urgências de cada centro da região. A regra agora é, só numa situação limite se pode adoecer, evitando recorrer aos serviços hospitalares por uma gastroenterite ou uma perna partida. Isto se não quiserem ficar horas em espera que alguma equipa completa possa entrar ao serviço, caso não queiram percorrer quilómetros em ambulâncias para esperarem numa outra ala hospital para serem atendidos.

Sirene

No momento em que estás a conduzir e percebes que sons de sirene de urgência se aproximam logo ficas em alerta a olhar em volta e pelos espelhos retrovisores para teres perceção de onde poderá surgir o veículo de socorro em velocidade acelerada para conseguires abrandar e fazer o desvio possível no sentido de facilitar a sua passagem. 

Agora e porque com estes sons não se deve brincar venho lamentar que existam a passar na rádio anúncios publicitários que se iniciam precisamente com o som de sirenes de ambulâncias, o que deixa desde logo o condutor em alerta e com as atenções viradas para de onde poderá surgir a viatura, não se percebendo num primeiro momento que aquele mesmo som vem das colunas do carro que se está a conduzir. 

Imagem retirada de https://www.istockphoto.com/br

 

Porque vivem as pessoas tão dependentes dos outros em determinados pontos da vida? Será que em pleno século XXI existirá assim tanto receio de ficar sozinho, não conseguir sobreviver sem ter alguém ao lado ou existir receio de ficar mal visto, por preocupação social, por deixar o que tem quando as coisas não correm bem dentro de quatro paredes?

Sinceramente não compreendo como é que, ao contrário do que devia acontecer, ainda existem muitas pessoas que se deixam ficar numa fase de completa anulação a favor do seu par. Qual a razão disto acontecer? Na verdade quais os receios que existem para se sair desvalorizado, dar muito de si quando do outro lado nada é feito a não ser rebaixar, mostrando desapego, impaciência e somente o sentimento de pose de algo que se consegue controlar para uso próprio porque tudo parece «estar no papo». Então pessoas, o que pensam que uma vida em torno do outro vos irá dar no futuro? 

Os dados de violência doméstica e crimes entre parceiros e familiares são claros e não tendem a descer e estes atos de dependência entre pessoas livres mas que se deixam levar pelo amor não recíproco, porque quem ama não magoa, o que poderá originar com o tempo? Sim, o que com um ano pode ser um ciclo em que um dá mais que o outro, com o tempo as coisas vão ficando alteradas e podem mesmo ter tendência a piorar. 

Não aceitem ser lapas constantes, façam a vossa vida tal e qual como querem porque é isso que acontece do outro lado. Não fiquem de olhos fechados pelo amor porque nem sempre o mesmo consegue alterar uma pessoa que só pensa no seu ego, usando e abusando de quem se deixa submeter ao que se quer e deixa de ter vontade própria, não acreditando em sim mas fazendo de tudo para que o outro esteja bem. 

Pensa em ti, na tua vida e se queres mesmo viver eternamente com panos quentes para colocar o teu par num pedestal para valorizares quem não o faz por ti! Uma vida desigual não vale nada e poderá mesmo terminar mal porque quem se submete com pequenos pormenores nem se vai dando conta no quão grave as coisas podem tender a ficar com o tempo. Agir enquanto é tempo é fundamental, não esperando que se pise e machuque porque por vezes acaba por ser um rolo onde já se está tão envolvido que depois custa a sair.

 

Escrevo só mesmo para quem não viu ainda o vídeo acima. Um cão-polícia ladra de forma constante quando um homem está no perímetro da verificação da bagagem do aeroporto. A revista é feita e o animal não para de ladrar sem que nada seja encontrado de mal. No final do vídeo a explicação para o ladrar é explicada de forma explicita e com a frase «ele nunca te vai esquecer». Foi desta forma que a Animalife lançou uma campanha de sensibilização contra o flagelo que é o abandono de animais em Portugal, principalmente nos meses que antecedem o Verão. 

Lembro que neste momento e felizmente já é crime mal tratar e abandonar animais no nosso país, existindo atualmente mais de quinhentos processos crime perante estas circunstâncias. No entanto estas situações continuam a surgir por falta de bom senso e amor para com os animais que são tantas vezes os nossos melhores companheiros e que nunca e em momento algum nos abandonam.

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Num ritual quase diário, quando não existem compromissos que me façam ficar ocupado e apressado entre o horário de trabalho e o momento de jantar, chego a casa e após o lanche a tendência é ligar o portátil, ficar na secretária ou sentado na cama, responder aos comentários que foram feitos pelas últimas horas e que ainda não tiveram atenção via telemóvel, e após tratar de emails e temas pessoais extra blog, acabar por abrir a página de edição para um novo texto surgir. Só que a inspiração nem sempre surge quando queremos e como não sou uma mente brilhante que fale de tudo e mais alguma coisa quando quero, já fiquei uns minutos a olhar para o vazio para acabar por admitir que existem dias em que não vale a pena tentar escrever porque nem o tema surge nem depois as palavras fluem como pretendemos. 

Geralmente ao longo do dia quando um assunto chama a atenção acabo por deixar uma nota no telemóvel com os pontos chave para desenvolver a questão com calma em casa, mas também existem dias ou mesmo semanas em que além do tempo ser escasso, as ideias não aparecem assim do nada, ficando bloqueado com o que escrever. Noto que tenho tanta coisa em mente para colocar em palavras a serem publicadas mas que depois as mesmas deixam-se ficar arrumadas no seu canto, sem que a mente as transfira para as pontas dos dedos que adoram teclar como se não existisse tempo mais tarde. 

Nunca pensei que com uma simples calças me pudesse sentir ameaçado, mas a verdade é que há uns dias pensei que poderia ficar sem dedo numa tentativa de mudança de roupa. 

Passando a explicar! Final de dia, necessidade de me despir para o banho e colocar a roupa de noite, preparando-me assim para a hora da dormida, quando um modelo de calças slim, daquelas bem apertadas nos tornozelos, me fez andar em malabarismos, em pé e deitado na cama para conseguir que o início das pernas me passassem pelo calcanhar. As calças não queria sair nem por nada, bastando somente iniciar porque o resto seria mais fácil, mas a tarefa pareceu e foi bem difícil. Sentado na cama, com os dedos dentro dos pés das calças a puxar para tentar que conseguisse avançar mas nada, chegando depois a torcer o dedo que ficou entalado entre o osso e o tecido, tanta força fiz. O dedo torceu, enrolando-se, sabe-se lá como, mas acabei por me aleijar, num ato que se pode dizer ter sido protagonizado por um nabo bem nabiço no ato de despir uma calças de modelo apertado que não passam, ou melhor passam a custo, em partes mais largas do corpo. 

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Portugal, pleno século XXI, uma sociedade supostamente desenvolvida mas com grandes falhas no que toca à igualdade de género e onde infelizmente a violência doméstica ainda persiste com as mulheres a serem vítimas de um crime não conjugal mas sim público. 

O Mundo continua a conviver com atos desumanos de agressões e maus tratos entre seres que não respeitam os que estão do seu lado, tal como não se respeitam a si próprios ao rebaixarem de forma física e psicológica parceiros que se deixam muitas vezes levar em conversas de mudanças e exceções para continuarem a conviver com o medo diário, numa luta desigual de forças de carácter. É necessária existir uma voz coletiva que todos ajude, porque nem só as mulheres são as vítimas, para que se consiga agir, não se ficando calado porque a denúncia é um bem necessário para que os maus feitores sejam levados perante a justiça sobre os seus comportamentos. O respeito perante o próximo é um bem necessário que cada um deve exigir socialmente porque nunca e em momento algum alguém se pode achar acima de qualquer outro. Infelizmente e em pleno momento de liberdade onde a palavra ganha força, os atos destes malfeitores continuam a ser silenciados pelo medo e confronto por quem se deixa ficar com o seu sofrimento num silêncio individual partilhado por muitos que não conseguem gritar «Basta!» num momento de pedido de auxílio para se sair de uma situação onde são praticados crimes abusivos de não respeito pelo ser humano. 

A agressão dentro do seio familiar, onde além de cônjuges também filhos, progenitores, irmãos e avós, são muitas vezes violentados das mais diversas formas e onde o silêncio continua a persistir, dando força ao agressor que segue o seu modus operandi como se nada interferisse entre o bom senso e a razão dos seus atos. Chega de violência e chega essencialmente de ver tudo a ficar silenciado a favor da continuação de formas de agressão praticadas por seres inglórios que pelos quatro cantos do planeta continuam a praticar e muitas vezes a incentivarem estes atos como um bem fundamental para a covivência perfeita e essencial. 

A violência doméstica tem ainda alguns problemas relacionados além do medo perante o agressor. Muitas vezes a vítima consegue ainda sentir a falta de apoio e a crítica gratuita da sociedade que a rodeia, sociedade essa que defende a denúncia, mas que ao mesmo tempo aconselha a aguentar um crime para que não se destrua uma família. Pensar em si, no seu bem-estar e mesmo nos que estão próximos não é aguentar a violência emocional e física, é sim sair, fugir e recomeçar de novo, longe de uma vida de dor e medo. 

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Ligo o computador e de um dia para o outro percebo que algumas das teclas deixaram de funcionar. O Espaço, o Z, o N e mais umas quantas fizeram gazeta e o pensamento que me ocorreu de imediato foi só um, «lá terei de comprar um teclado», mas depois resolvi parar uns segundos para me aperceber que com a facilidade do Youtube alguns problemas acabam por ser resolvidos facilmente.

Foi assim, vendo dois vídeos de tutoriais e bem explicativos, vindos do outro lado do Atlântico, que consegui seguir o caminho de aprendiz informático e voltar a colocar todas as teclas em funcionamento. Na verdade não sei que se terá passado, só sei que nos abençoados vídeos a mensagem surge sobre estes problemas acontecerem por vezes sem qualquer explicação. Confesso que ao longo das duas décadas em que tenho computador em casa, primeiro de mesa e depois portáteis, nunca me tinha ocorrido tal situação, nem mesmo avaria total do teclado.

Desta vez e após pensar que teria de andar com um teclado extra atrás agarrado ao computador para onde quer que fosse, lá consegui encontrar uma solução que até foi rápida, mas pelas primeiras tentativas confesso que comecei a pensar que não iria solucionar o problema porque nada estava a acontecer e o erro ia persistindo, mas no final lá aconteceu. Agora vamos lá ver se daqui a uns dias isto não volta a surgir e se a solução que arranjei é para manter.  

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Num comunicado que está a ser enviado a todos nós, cidadãos com residência em Portugal e com os dados corretos no sistema estatal, o Ministério da Admininstração Interna e o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural alertam para a importância da limpeza dos terrenos e árvores na prevenção de incêndios. 

Como vale mais citar do que refazer o texto, segue a comunicação que está a ser enviada por vários meios:

Comunicação do Ministério da Administração Interna e do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

Antes que seja tarde, antes que o atinja a si, limpe o mato 50 metros à volta da sua casa e 100 metros nos terrenos à volta da aldeia.

Até 15 de março é obrigatório e vital.

É obrigatório:

  • Limpar o mato e cortar árvores:
  • 50 Metros à volta das casas, armazéns, oficinas, fábricas ou estaleiros;
  • 100 Metros nos terrenos à volta das aldeias, parques de campismo, parques industriais, plataformas de logística e aterros sanitários;
  • Limpar as copas das árvores 4 metros acima do solo e mantê-las afastadas pelo menos 4 metros umas das outras
  • Cortar todas as árvores e arbustos a menos de 5 metros das casas e impedir que os ramos cresçam sobre o telhado;

Se não o fizer até 15 de março, pode ser sujeito a processo de contraordenação. As coimas podem variar entre 140 a 5 mil euros, no caso de pessoa singular, e de 1500 a 60 mil euros, no caso de pessoas coletivas.

E este ano são a dobrar.

Até 31 de maio, as Câmaras Municipais podem substituir-se aos proprietários na limpeza do mato. Os proprietários são obrigados a permitir o acesso aos seus terrenos e a ressarcir a Câmara do valor gasto na limpeza.

É Importante:

  • Mantenha-se informado do risco de incêndio na sua área de residência
  • Verifique se o sistema de rega e mangueiras funcionam
  • Limpe telhados e coloque rede de retenção de fagulhas na chaminé
  • Mantenha afastados da casa e edificações:
  • Sobrantes da exploração agrícola ou florestal
  • Pilhas de lenha
  • Botijas de gás ou outras substâncias explosivas

É vital:

A vida da sua família e a segurança dos seus bens dependem do seu gesto.

Para mais informações ligue 808 200 520

Portugal sem fogos está nas mãos de todos.

Esta informação, não dispensa a consulta do DL n.º 124/2006, de 28 de Junho, na sua redação atual.

Com os melhores cumprimentos

Manuel Gonçalves Cecilio

Subdiretor Geral

Área do Planeamento, Organização e Comunicação

pregos pão.jpg

Num parque na freguesia da Ajuda, em Lisboa, foram encontrados vários pedaços de pão com pregos numa tentativa de matarem os animais que passeiam com ou sem dono pelo local. Foi através de algumas publicações nas redes sociais que o alerta foi dado e é necessário passar a palavra para que neste e em outros locais públicos todos os cuidadores de animais tenham atenção ao que os mesmos possam colocar na boca enquanto passeiam. 

Esta armadilha consiste, como se pode ver, em colocar pregos em pão cortado, mostrando um claro ato de maldade. Os animais ao tentarem comer os pedaços de comida encontrados no chão ingerem também os pregos que lhes farão ferimentos internos. Além desta situação é cada vez mais recorrente ver partilhas sobre vidros espalhados pela relva dos jardins, salsichas com lâminas e vários outros métodos para magoarem os animais e mesmo até matar. 

Pelos comentários partilhados, esta situação em específico já foi comunicada às autoridades, estando também a autarquia consciente sobre a situação que segundo alguns moradores das ruas do bairro lisboeta não é um caso isolado pela zona.

Quem consegue ser tão ruim para ter capacidade de provocar ferimentos de livre vontade a animais que com os seus donos ou abandonados possam passear pelos jardins da capital? Essas pessoas deviam pensar que até uma criança mais pequena pode sair magoada num mero descuido dos adultos cuidadores mas que num segundo olham para o lado e deixam assim de vigiar um pequeno humano que num instante pega no pedaço de pão amaldiçoado.

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