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O Informador

Susto da noite

Susto

Reconheces aquele momento em que estás muito bem a dormir e acordas do nada bem assustado como se tivesses a ouvir alguém a pedir socorro e a chamar por ti? Esta noite isso aconteceu comigo quando já seguia embalado no sono. Acordei como se tivessem a gritar por ajuda, levantei-me disparado da cama sem saber que caminho seguir dentro de casa. Cheguei à porta do quarto e percebi que estava tudo bem e que afinal não passou de uma negativa criação da minha mente. Voltei, sentei-me na cama, bebi um pouco de água e fiquei um bom espaço de tempo sentado a refletir e decidi partilhar esta memória menos positiva da minha noite contigo. Quando acordar já poderás ter lido esta minha partilha que foi tornada publica uns minutos depois de acordar assustado e de ter resolvido escrever antes de voltar a cair no sono.

Amor Sem Fim, engravidar depois da partida

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A TVI passou durante a semana e após o serviço informativo da noite a reportagem documental Amor Sem Fim, no espaço Alexandra Borges, num trabalho de Emanuel Monteiro.

Resumindo o tema de forma rápida, nesta grande reportagem uma mulher pretende com o esperma do marido engravidar. O marido faleceu com cancro, horas após casarem no hospital, tendo deixado tudo tratado para que o sonho de ambos se realizasse. O problema agora impõe-se!

Com a documentação devidamente assinada por ambos em como Ângela podia usar o esperma de Hugo para terem um filho em comum, a lei portuguesa não o permite. No entanto essa mesma lei permite a que esta mulher viúva recorra a um banco de esperma para ter um filho de dador anónimo. 

Em que país vivemos para que uma mulher com um sonho comum de um casal não possa usar o que tem do seu falecido marido mas que o possa fazer de outro homem? Qual o problema de Ângela poder dar vida a um filho desejado por ambos, mesmo quando Hugo já não está com vida, quando ao usar um banco de esperma também não existirá um pai presente no futuro da criança?

Esta mulher luta por uma alteração na lei para que possa realizar um sonho e este problema de leis e regras não se entende em pleno século XXI onde se percebe que existem falhas nos regulamentos impostos. Até quando isto vai acontecer? Ângela e Hugo fizeram tudo de forma correta nos últimos tempos da doença, casaram mesmo no último dia pelo amor sentido, ambos queriam ficar unidos para sempre, ter um filho de ambos. O futuro está a um passo e a lei não permite que esta mulher possa ter o fruto tão desejado de um amor verdadeiro.

 

 

Sem sonhar

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Geralmente quando as conversas partem para o mundo dos sonhos ao longo do sono, não os sonhos por realizar, deixo-me ficar ausente e tenho mesmo de assumir que sou um ser que raramente consegue que as noites sejam abençoadas com histórias imaginadas. 

As pessoas com quem falo sobre sonhos acham bem estranho a minha ausência destes bons momentos e por vezes questionam mesmo sobre a felicidade que existe ao passarem as horas de sono a saltar por mundos imaginários e com a criação de peripécias e situações que no dia-a-dia não acontecem.

Deverei ser uma pessoa triste por não conseguir ter sonhos ao longo das minhas horas de sono? É mesmo muito raro acordar de manhã e lembrar-me do que foi acontecendo na minha mente ao longo do tempo em que me mantive ausente, em descanso e onde não flutuei, viajei ou conheci novos espaços porque a minha mente não flui enquanto está parada.

A despedida

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As despedidas nunca foram o meu forte e hoje serei eu a deixar o projeto onde permaneci por um ano, primeiramente com vontade de agarrar o lugar e para o fim com a ideia que o final tinha de acontecer o mais rapidamente possível a favor do meu próprio bem estar.

Hoje é o dia, exatamente um ano após o primeiro, quando tudo começou, sendo necessário aprender tudo sobre uma área que não conhecia. Com um primeiro mês de aprendizagem e onde o desenrascar era necessário, as coisas foram acontecendo e hoje saio com o sentimento de missão cumprida, dando o meu melhor, esteja num bom estado de espírito ou não, aqueles momentos são para dar o que melhor tenho em termos laborais e isso não me falha, ou raramente falha. A equipa sempre me deu incentivo e no momento em que aos poucos se ficou a saber que a minha saída estava prevista por vontade própria vários foram os que tentaram fazer-me voltar atrás numa decisão já tomada. Sou de ideias exatas e quem me conhece sabe que quando tomo uma decisão que a mesma é para levar em diante e assim foi. Quase dois meses passaram após a conversa sobre a saída e hoje entrarei, subirei as escadas para mais um dia normal de trabalho, onde nem o facto de mudar de funções me fez ficar porque a vontade já foi decidida e não há quase volta a dar.

Trabalharei até à última hora do horário destinado, ensinarei quem ficará no meu lugar e deixarei o lugar com a certeza que fiz um bom trabalho. Os meus pensamentos não estão sozinhos nesse campo e quando se tem uma equipa a mostrar agrado pelo que foste fazendo e da forma como evoluíste rapidamente numa área laboral que não era a tua, é bom. Sempre é bom receber elogios e quando se tem ideia de que se está bem e se consegue perceber pelos outros que tens razão no que pensas sobre ti, perfeito.

Hoje será o Adeus, sei que irei soltar uma lágrima e que estes doze meses ficarão para sempre na lembrança. Trabalhei, conversei, brinquei, sorri e até me deixei emocionar. Muito aconteceu ao longo desta passagem com dias menos bons por me sentir sem vontade para enfrentar as horas onde já não estava bem, mas sempre disfarçando e dando o melhor que consegui. Mas também onde os bons momentos acabam por abafar os menos bem passados. 

Voar perante os sonhos

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Voar acordado como se um sonho acontecesse de olhos abertos, criando histórias e percorrendo horizontes em busca de algo que não se vislumbra facilmente mas que existe, lá longe, entre serras com penhascos e riachos. Sentir que existem caminhos que se pretendem percorrer em busca de cada objetivo exato que se pode sempre tornar um pouco mais quando o ponto a que se pretende chegar floresce como a flor que num amanhecer mais solarengo se deixa encantar pelo clima primaveril e mostra toda a sua indiscutível beleza ímpar que se torna perfeita consoante cada olhar mais metódico no momento de se apreciar a pureza do que é natural, sem esforço e alterações para com o que foi criado para conquistar. 

Viver a pensar que o amanhã será sempre melhor, embarcar na mudança, bater em cada janela que se pode abrir ou ficar eternamente fechada como demonstração que na vida nada se torna fácil, sendo necessário criar uma luta pessoal para enfrentar tempestadas ventosas e perigosas, onde mares clamam o seu poder perante o ser individual que segue perante uma sociedade tanta vez opositora, tanto como amigos de pancadinhas suaves nas costas. 

Meteoro nos Sonhos

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Sonho muito pouco, pelo menos é muito raro lembrar-me de qualquer sonho ou pesadelo que tenha, mas esta semana sofri uma aventura noturna que ao acordar recordei e até me ri. Na verdade o que sonhei podia e devia ser descrito como um pesadelo, mas não o senti como tal. 

O que recordo assim de concreto vou passar a enumerar como se estivesse a assistir a toda a situação porque existiram momentos em que as imagens surgiram como se estivesse como espetador dos acontecimentos.

Duas pessoas seguem num carro numa estrada junto ao mar, a noite já se instalou e além da conversa que parece seguir divertida, a rádio ajuda a fazer companhia. De repente, sem nada que fizesse prever, no horizonte começa a surgir uma luz bastante viva, luz essa que se move, a grande velocidade. O carro continua a andar, ficam atentos ao que se aproxima do planeta terra e do nada, em meros segundos, aquela luz que afinal é um meteoro está literalmente em cima do carro, passa e embate de imediato no solo que se revolta, criando uma cratera que estremece tudo o que está à sua volta, o veículo é atirado para o mar com o levantar dos terrenos que ficam num estado de destruição autêntico.

#EuGostavaMesmoDe

#EuGostavaMesmoDe prolongar o dia de descanso por um, dois, três dias ou mesmo semanas! Um dia de folga sabe sempre a pouco, tal como as férias que quando damos por isso já estão a terminar como um vento que sopra e dá cabo de tudo o que foi construído e que dá prazer!

Gostava tanto mas tanto de poder prolongar o dia de hoje, um Domingo daqueles que estica, estica e estica como se tivesse pilhas duracel, com o coelhinho sempre a andar sem conseguir parar porque a sua pilha continua ativa. Prolongar um Domingo para sempre seria o meu sonho, aquilo que gostava mesmo muito que acontecesse!

Vontades...

A vontade de ter uns dias seguidos de descanso é enorme! Penso apanhar um comboio sem saber o destino final, pegar na mala com os bens necessários para uns dias isolados do mundo, carteira e telemóvel no bolso e ficar por algum destino incerto.

Preciso de desligar do mundo real, ficando somente com as minhas coisas, sem preocupações e pensamentos sobre o dia-a-dia que consome o mortal mais ressistente. Ser livre de horários, não ter obrigações e poder trabalhar quando e como quisesse seria ouro sobre prata numa vida que foi formatada como tantas outras por aí onde um dia depois do outro surge muitas vezes sem nada de novo a acontecer, esperando que sempre chegue aquela hora em que a campainha tocaria se existisse e o destino é um, o de casa. A partir desse momento e até uma cama apelar por mim, porque as pestanas se começam a fechar, aproveito, nem sempre da melhor maneira por andar cansado, mas sinto-me livre e bem, desde que não pense que passadas umas horas o tempo de estar fechado volta a aparecer para mais um dia de trabalho fora da liberdade de poder percorrer uma esfera que gira em torno do sol. 

Vida: Realidade e Sonho

Ao longo da vida todos passamos por períodos em que as decisões sobre os vários caminhos, que são colocados à disposição, têm de ser tomadas e embora nunca seja fácil fazer a escolha, tentando-se agarrar todas as oportunidades que nos são propostas, existem motivos que pesam mais e que nos levam a optar por um só carreiro.

Ter um sonho de triunfar numa área e ser-se impedido por tal, devido ao emprego que se tem e que nos ajuda a ter, dia após dia, a comida na mesa e as despesas pagas, é bem complicado. Se por um lado se quer atingir um objetivo, se fazem tentativas para agarrar as oportunidades e espera-se que as respostas sejam positivas, por outro existe o facto dos «ses». Pois, «se» as tentativas de mudança correrem bem e revelarem que afinal o que se sonha poderá tornar-se realidade, o que se faz depois com o emprego que nos tem dado dinheiro e nos transmite alguma segurança? Tentar as duas coisas ao mesmo tempo é complicado, mas manter o local de trabalho e querer lutar por sonhos nem sempre é compatível e isso pode deixar mazelas. O que fazer quando se luta, consegue-se e depois se sentem os cortes nas pernas por não se poder seguir em frente com o que tanto se quer?

Será que o risco compensa e a decisão em mudar é o melhor, mesmo podendo o futuro ditar que afinal a escolha foi a errada? E se correr bem e o sonho se tornar finalmente realidade, tendo-se tomado a decisão certa quando se optou por seguir o que o coração quer em detrimento da segurança do momento?

Infelizmente já tive que fazer opções entre o trabalho e os sonhos e na altura optei por quem me dá um ordenado mensalmente. Hoje talvez fizesse a mesma opção, mas teria lutado por manter ambas as coisas até ao meu limite. Atingir os objetivos não é fácil, mas quando se está com um pé para esses objetivos poderem ser concretizados e se tem que recuar devido a algo, o melhor é fazer o esforço para conciliar ambas as situações até se perceber qual a que nos vai dar uns melhores tempos no futuro, esperando que seja o que tanto gostamos a levar a melhor!