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O Informador

União entre David Carreira e Popota

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Com o Natal a caminho a Popota regressou aos ecrãs através dos novos anúncios do Continente e desta vez perante o lema "Com a Popota, o Natal é um Festival", a famosa boneca animada da cadeia de supermercados trouxe consigo o David Carreira. 

Em 2021 o Continente volta a celebrar o Natal com os grandes descontos em brinquedos e a realização de concertos, estando previsto um festival cujo tema central acaba por ser a adaptação da música Festa, de David Carreira.

Para além disto os fãs da nova dupla natalícia do Continente podem aparecer na campanha promocional se forem criativos e enviarem um vídeo original através do site oficial da Popota, podendo ao mesmo tempo os vencedores ganharem bilhetes para o concerto de Natal de David.

Leopoldina e Popota cantam juntas

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Em 1992 conhecemos a Leopoldina e uns anos depois surgiu a Popota que veio abalar o reinado da primeira com as suas grandes atuações pelos palcos natalícios. Agora, em 2020, num ano socialmente complicado e em que o Continente celebra os seis 35 anos, eis que o grupo Sonae decidiu juntar as duas bombas animadas do grupo para relembrar o tema O Mundo Encantado dos Brinquedos num Natal que será diferente para todos e que se quer assim especial. 

A Popota pede um desejo para este Natal, o de dividir o palco com a Leopoldina e o seu sonho acaba por se tornar realidade numa grande arena recheada de público em êxtase total por esta dupla de sucesso estar junta pela primeira vez. Assim começa a aventura do Natal de 2020 desta grandes divas do Continente em mais uma campanha natalícia.

O vídeo começou a passar na televisão e também com anúncios pela imprensa e rádio e logo as várias gerações começaram a reagir pelas redes sociais ao mesmo, chegando ao ponto de acreditarem que a equipa criativa foi buscar inspiração ao sucesso de Cristina Ferreira e Teresa Guilherme para formarem respetivamente estes novos modelos da Leopoldina e Popota. Será que existirá mesmo uma Leopoldina Ferreira e uma Popota Guilherme nestas figuras natalícias que se estreiam pela primeira vez como dupla pelos palcos de todas as televisões nacionais? 

Do elefante para o pássaro

De Jumbo para Auchan

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O grupo Auchan resolveu deixar cair recentemente as marcas Jumbo, Jumbo Box e Pão de Açúcar para tornar todas as lojas Auchan. E o engraçado disto tudo é perceber que o grupo, que não é líder, estando somente na preferência dos portugueses atrás do Continente (Sonae) e Pingo Doce (Jerónimo Martins), deixou de ter como imagem de marca o forte elefante com o trevo de quatro folhas na tromba para ter um pequeno e frágil pássaro. Passaram de reis a voadores sem rumo?

Será com uma imagem que reduz o poder e porte da anterior que mostrarão a força que querem impor no mercado? A Jerónimo Martins aboliu a certa altura a marca Feira Nova para juntar tudo com a forte insígnia Pingo Doce, a Sonae deixou o Modelo e Bonjour para só existir a grande marca Continente. O grupo Auchan deixou agora tudo de lado para deixar as suas lojas com o nome da própria empresa mãe que não é assim tão influente.

Qual será o objetivo se tudo continuou igual, agora com um nome mais internacional, um slogan pouco apelativo - «Militantes do Bom, São e Local» - e a figura de um animal sensível para deixar cair a força da imagem anterior que podia ser perfeitamente renovada para os tempos modernos?

A roupa infantil da discórdia

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Nos últimos dias a discórdia surgiu entre pais e educadores quando a marca de roupa infantil Zippy lançou a sua nova coleção sem género para crianças entre os 3 e os 14 anos. Quando anunciada esta futura nova coleção logo se sentiu um certo azedume pelas redes sociais, mas agora que a mesma foi lançada para o mercado as reações foram mais que muitas. 

Neste momento e após perceberem que parte da nova coleção disponível da Zippy para crianças não tem género, muitos anunciaram boicote à marca de que eram consumidores porque, segundo inúmeros comentários deixados pelas redes sociais, esta ideia das peças poderem ser utilizadas de forma indiferenciada entre rapazes e raparigas não faz sentido nos tempos que correm. 

Para a marca pertencente ao grupo Sonae, este lançamento aconteceu com o objetivo de «celebrar a individualidade e liberdade de expressão de cada um», pretendendo quebrar barreiras e estereótipos com uma coleção onde a cor é a estrela maior para todos. A Zippy não é pioneira com esta ideia, existindo mesmo marcas mundiais que somente lançam coleções sem género como é o caso da britânica John Lewis e de marcas mais pequenas como a Tootsa e a Claude & Co.

Infelizmente e em Portugal a sociedade pelos vistos gosta de estar no passado, onde as roupas infantis também já passaram por uma fase onde não existiam diferenças entre rapazes e raparigas. Mas agora e quando se fala na igualdade de género, existem núcleos que defendem que meninos têm as suas roupas especificas e as meninas outras. Muitos têm sido os comentários deixados nos murais das redes sociais da marca mostrando algum descontentamento por muitos e até tenham criado a hashtag #DeixamAsCriançasEmPaz. «Como não pactuo com a agenda ideológica, a Zippy acaba de perder uma cliente assídua, com vários filhos. Não voltarei a fazer compras nesta loja», afirma uma, pelos vistos, ex-cliente. Ao que outro acrescenta, «Não sei qual foi a intenção desta campanha, ainda, para mais nesta altura, onde não se fala de outra coisa. Terá sido intencional? Ou um infeliz acaso? Independentemente, de sim ou não, a Zippy neste momento está fora das minhas escolhas para os meus filhos». A sério mesmo? Olho para as imagens desta nova coleção e não vejo mal algum entre as peças lançadas. São thsirts, polos, casacos e afins de cor que tanto raparigas como rapazes podem vestir e já outrora vestiam, só que a marca os dividia entre duas coleções e agora estão uniformizados. 

Curtas e Diretas #95

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Já alguém comeu um Pastel de Natal da Bagga do Continente? Pela zona o Pastel de Natal da cafetaria do supermercado da Sonae bate aos pontos os que são vendidos na mesma loja! Só de pensar já me apetece sair de casa e ir ao Continente pedir o Menu Café/Pastel de Nata por 1€.

Mercadona, de Espanha para Portugal!

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Mercadona é um dos grupos comerciais mais fortes de Espanha e agora está a fechar os últimos acordos para entrar em força no mercado português com a finalidade de fazer frente às empresas nacionais responsáveis pelo Pingo Doce, Continente e Jumbo! 

Com o mercado do país vizinho conquistado há alguns anos, agora será a vez de chegarem a Portugal para afirmarem que o cliente é quem manda na hora de comprar!

Com um investimento inicial previsto de 25 milhões de euros e a criação de mais de duzentos postos de trabalho pela primeira fase nas grandes cidades a acontecer em 2019, como está programado, o grupo Mercadona pretende iniciar pelo nosso pais a expanção internacional da empresa com o objetivo futuro a piscar os olhos a outros territórios. 

Caixas automáticas sem contribuinte

Se por um lado as caixas automáticas dos supermercados roubam empregos e por isso não concordo, não poderei também dizer que não dão jeito porque as uso quando vou comprar pouca coisa e quero despachar-me. Um pau de dois bicos neste caso! A questão que agora coloco insere-se dentro do ramo fiscal!

O problema que existe, pelo menos neste tipo de caixas nos supermercados Continente, é que não existe o local adequado para colocarmos o número de contribuinte! Até agora ainda não consegui colocar o contribuinte no final da fatura quando recorro a uma caixa automática nos supermercados Continente. Não percebi ainda se somente é da falta de procura por ter de me dirigir a alguma área do programa ou se simplesmente a questão não existe, porque de facto, e tal como acontece por outros supermercados, antes do ato de pagamento o cliente é questionado se quer ou não colocar o seu número das finanças, ficando ai ao seu critério. Nos supermercados Sonae a questão nem se coloca, talvez por algum motivo especial, não sei!

O supermercado da Vila

E ao final da tarde passei pelo novo Continente para umas compras rápidas e ainda bem que esta superfície conta com as caixas automáticas porque todas as outras estavam mais que lutadas com filas enormes, isto a quase uma semana após a abertura. 

Será que existia assim tanta falta de supermercados para agora este novo espaço da Sonae estar cheio e mais cheio a toda a hora? O parque de estacionamento lutado, as caixas lutadas, algumas prateleiras a meio gás mas com boas promoções em destaque por todos os corredores. Está moderno, cheira a novo e foi estudado para não terem de existir grandes mexidas ao longo dos próximos anos.

O que não faltou nesta ida ao supermercado da vila foi a situação do costume... Sempre se conhece alguém, sempre se pára pelo caminho para falar aquele, aquela e aos outros e o tempo que poderia ajudar a umas compras rápidas acaba por esticar!

Escravatura nos supermercados

Andava eu por aí a vaguear, quando encontrei o texto que passo a citar pelo blog L'Obéissance est morte. Aqui, a sua anónima autora, mostra o que muitos trabalhadores do nosso país passam pelas grandes empresas que mandam na economia e acabam por fazer o que querem. Não me consigo identificar com este caso por não ter passado por algo semelhante, no entanto já me foram relatadas situações do género que ocorreram dentro de outros grupos comerciais, o que mostra que todos são iguais, mas aqui existe um nome, Sonae/Continente!

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Os hipermercados são um lugar horrível: cínico, falso, cruel. À entrada, os consumidores limpam a sua má consciência reciclando rolhas e pilhas velhas, ou doando qualquer coisa ao sos hepatite, ao banco alimentar ou ao pirilampo mágico. Dentro da área de consumo, cai a máscara de humanidade do hipermercado: entra-se no coração do capitalismo selvagem. O consumidor, totalmente abandonado a si próprio (é mais fácil de encontrar uma agulha num palheiro do que um funcionário que lhe saiba dar 2 ou 3 informações sobre um mesmo produto), raramente tem à disposição mercadorias que, apesar do encanto do seu embrulho, não dependam da exploração laboral, da contaminação dos ecossistemas ou de paisagens inutilmente destruídas. Fora do hipermercado, os produtores são barbaramente abusados pelo Continente (basta que não pertençam a uma multinacional da agro-indústria), que os asfixia até à morte e, quando há um produtor que deixa de suportar as impossíveis exigências que lhe são impostas, aparece outro que definhará igualmente, até encontrar o mesmo fim. Finalmente, nas caixas do hipermercado, para servir o consumidor como escravos idênticos aos que fabricaram os artigos comprados, estamos nós.

O hipermercado está portanto no centro da miséria que se vive hoje no mundo. O consumidor, o produtor e nós temos uma missão comum: contribuir para que os homens mais ricos do planeta fiquem cada vez mais ricos – contribuir para que a riqueza se concentre como nunca antes na história. Se somos todos diariamente roubados e abusados, é por este mesmo e único motivo.

Vou-vos relatar apenas a minha banal experiência diária (sem pontos de exclamação já que o escândalo é comum a qualquer um dos tópicos que irei descrever). Espero que sirva de alguma coisa, apesar de saber que ninguém se incomodará muito com ela. Afinal, é a mesma selva que está já em todo o lado.

 

  • 1 – salário

Trabalho 20h semanais em troca de 260€ mensais, o que dá pouco mais de 3€ por hora. Que isto se possa pagar a alguém em 2015 devia ser motivo de vergonha para um país inteiro. Que seja um milionário a pagar-me esta esmola devia dar pena de prisão efectiva.