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O Informador

Somos todos Marias e Cristinas

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Alexandre Pais é o jornalista, sem categoria, que achou por bem criticar o corpo de Cristina Ferreira e Maria Botelho Moniz na sua crónica no menos conceituado jornal Correio da Manhã. O senhor sem tento na língua achou que estaria no direito da razão ao escrever que a diretora da TVI insiste em usar roupas "de mangas à cava" que exibem "os braços tomados pela flacidez do tempo e da falta de ginásio", comparando Cristina a rostos como Catarina Furtado e Sónia Araújo, exímias na sua forma física, ao que parece. Nessa mesma crónica o senhor consegue ser tão decadente que afirma que Maria Botelho Moniz, a apresentadora do programa Dois às 10, ao lado de Cláudio Ramos, é uma "mulher simpática mas robusta, com tendência para aumentar de peso e raramente usando roupa adequada às suas características".

Isto são somente meros excertos do que este tal Alexandre proferiu no seu espaço no jornal diário, deitando abaixo as muitas Marias e Cristinas do nosso país. Existe para este senhor um corpo perfeito para se estar a conduzir um programa de televisão ou para se estar a preparar os almoços no restaurante da principal avenida da cidade? Afinal de contas, o que tem maior relevância na contratação de bons profissionais nas mais diversas áreas, o seu talento ou o seu corpo perfeito? Em pleno século XXI, quando tanto já se falou sobre a diversidade e liberdade de cada um continuamos a assistir a estas saídas de ratos de esgoto com opiniões degradantes e de carácter execrável quando ao mesmo tempo defendem o seu lugar de jornalistas conceituados. 

 

Renovado cartão do cidadão

Já é sabido que ao longo deste ano de 2023 vamos, quem tiver que renovar o seu cartão de cidadão, ficar com um novo modelo do mesmo. 

Ao que parece, segundo o secretário de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa, Mário Campolargo, este renovado cartão contará com "um design muito apelativo e que estará, em termos de segurança e de qualidade, no pelotão da frente”, tanto, “para o próprio cidadão e para a preservação de dados". Prometendo mais segurança, aderindo ao sistema de contactless e com nova imagem, o cartão do cidadão ganha assim um novo modelo para as próximas décadas.

Barulhos na aldeia

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No centro da aldeia, onde estaciono o carro por viver numa rua paralela mais estreita só de passagem em que não dá para parar o veículo, vivia uma pacata família de emigrantes numa casa bem pequena e durante uns bons meses a vizinhança mal dava pelo agregado por viverem dentro das suas paredes, fazendo a sua pacata vida entre casa e o trabalho e pouco mais. Agora, de há umas semanas para cá, com a separação do casal e com a saída de um dos membros, as visitas adensaram-se e o barulho tem sido uma constante!

Não sei o que se terá passado mas com a separação, de um momento para o outro aquela mesma casa que parecia viver no sossego, virou ponto de encontro para amigos e familiares. Um entra e sai constante de pessoas, música com o volume acima da média e para toda a rua poder ouvir, portas e janelas abertas, conversas até altas horas da noite a bom som e por aí fora. 

Lugar de deficiente não é para otário

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E a mania que determinados indivíduos têm de estacionar nos lugares destinados a deficientes e/ou grávidas só porque os lugares estão disponíveis e não têm assim de andar a procurar um espaço para os seus carros?

Pessoas, pensem que um dia podem precisar desses mesmos lugares de estacionamento e os mesmos estarão ocupados por otários que seguem as vossas ideias de deixarem o carro em espaços que estão devidamente marcados destinados a pessoas com necessidades especiais para terem maior mobilidade para saírem do veículo e estarem mais perto da saída. 

 

Obras dão conversa

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Na rua vão começar daqui a umas semanas algumas obras e as conversas cruzadas entre vizinhos já se começaram a fazer sentir. Uns que se queixam que com as obras a estrada ficará suja de terra e com alguma lama se chover, outros por causa do barulho que acontecerá em alguns dias. E alguns comentam só porque sim, numa de seguirem a onda dos mal dizer alheio. 

Pessoas, sejam civilizadas e pensem que vivem numa sociedade em que hoje serão uns a precisarem de fazer obras, amanhã podem ser vocês. E ai também terão de fazer pó e barulho, ou conseguem remodelar casas ou erguer novas paredes de forma imaculada e silenciosa?

 

Falta papel no tribunal

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Jantava eu enquanto via as notícias do dia na televisão e eis quando percebo que existe falta de papel nos tribunais portugueses. O separador já o havia anunciado uns minutos antes mas quando a notícia é transmitida achei que se tratava de uma espécie de brincadeira do dia das mentiras, mas afinal é mesmo verdade.

Os funcionários dos tribunais da comarca de Aveiro deram a cara para revelarem que o material de papelaria de que precisam para trabalhar anda escasso com as encomendas a chegarem fora de horas, dias e semanas e com quantidades reduzidas. Resmas de papel e capas são cada vez mais uma miragem para aqueles funcionários que pretendem imprimir processos mas cujo material necessário não existe. Dizem até por aquelas paragens que alguns funcionários mais preocupados com os seus postos de trabalho até levam resmas de papel de casa para que o trabalho não pare. 

Com estes factos deixo desde já aqui uma sugestão às grandes empresas de papelaria nacional para que façam um acordo com regalias para ambos os lados com os serviços de compras do Governo para que garantam o abastecimento das resmas a tempo e horas, é que se continuarmos assim e com a lentidão que certos processos já levam a serem despachados no nosso país havemos de chegar a 2030 e ainda andamos com certos casos bem famosos em andamento, tudo porque falta papel para que se possa imprimir a documentação necessária. 

Mau olhado

Mau olhado

Começo por dizer que não efetuei qualquer pesquisa sobre o tema Mau Olhado de que vou falar neste texto, como tal, qualquer pormenor e dica que possas acrescentar sobre este tema será recebido de forma livre agrado nos comentários. Tudo o que vou divagar é somente algo muito em vão sem conhecimentos de causa por também não me querer aprofundar na questão com pesquisa para não ficar a saber demais!

No outro dia estava a ouvir um dos vários podcasts que acompanho regularmente e o Mau Olhado surgiu como tema da conversa que ia sendo mantida. Quem nunca, mesmo sem acreditar, pensou um dia que estava a ser alvo de mau olhado em algum momento da vida? Existem situações menos boas que acontecem quase de forma propositada como se alguém estivesse do lado oposto a atirar peças menos positivas para que alguma coisa nos corra mal na vida. E quando se perde um determinado objeto de forma constante ou se encontra também, quase por parecer coincidência, uma peça que de forma rotineira nos começa a surgir pela frente quando a tentamos evitar a todo o custo? E aqueles momentos em que um determinado sinal surge e com o tempo se vai associado que o dito sinal antevê algo de menos bom que está para acontecer?

Somos o Super Mário do Covid19

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Praticamente dois anos após o Covid19 entrar em Portugal com alguma força e perante o surgimento de várias vagas e variantes do vírus a atacar a nossa população, é agora, em 2022, que vejo os casos positivos com alguma aproximação junto de pessoas que conheço mais de perto e em maior número.

Até aqui o Covid19 atacou conhecidos ou vizinhos assim mais distantes mas com a variante Omicron parece que os casos se aproximam. Todos agora conhecemos alguém que esteja a fazer quarentena por estar positivo perante o vírus ou porque vive com alguém infetado. Antes as sucessivas variantes pareciam atacar de forma mais dispersa mas neste início do ano parece que os casos estão tão próximos que o pensamento começa a ser que desta vez será mais difícil escapar ileso.

Eleições podem suspender isolamento

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Existe no ar a ideia, lançada pelo Presidente Marcelo após a primeira reunião de 2022 com a Infarmed, de que no próximo 30 de Janeiro, dia de Eleições Legislativas, poderá existir uma suspensão do isolamento para que todos possam exercer o seu dever de voto.

E agora questiono... Quem terá tido esta disparatada ideia que parece saída de uma mente alucinada com algum produto tóxico à mistura? Vamos então lá perceber, milhares de portugueses estão em isolamento por terem testado positivo ao Covid19 ou por pertencerem ao núcleo próximo de um positivo, tendo de se manter fechado em casa e sem contatos durante dias. Agora, porque existem eleições, já ponderam arriscar outros tantos milhares de novos casos pela libertação, por umas horas, para que todos possam ir votar, existindo cruzamentos e possíveis contactos. 

 

 

2022... Mais um ano covideiro!

2022 covid

Não se iludam caras e gentis pessoas que por aqui passam sobre verem o ano de 2022 livre de Covid porque isso não irá acontecer e se tudo correr como previsto, os doze meses que se fazem adivinhar serão somente uma continuação de mais do mesmo.

Novas variantes irão surgir, a vacinação parte para a quarta ou mesmo quinta dose, os testes serão aos milhões, as máscaras continuam a ser o nosso melhor sorriso, os convívios continuam a acontecer em várias épocas do ano de forma quase clandestina, os entraves para entradas e saídas sucedem-se, as férias ficam num vai para fora cá dentro longe de todos, os grandes jantares convívios estarão a meio gás e a economia continua a renovar-se de forma a persistir no tempo e a alterar o paradigma mundial.