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O Informador

Educação zero

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Será que os tempos de confinamento retiraram a boa educação a uma boa parte da sociedade? As pessoas agora entram nos espaços sem olharem para quem já está, sem conseguirem proferir aquelas simples palavras de cumprimento e que revelam alguma educação para com os outros. Sou de cumprimentar as pessoas que já se encontram nos espaços onde entro, quem me presta atendimento e não compreendo como a atual situação das pessoas as faz manterem uma postura tão distante, como se quisessem mostrar que estão num pedestal perante a plebe com que acreditam estarem rodeados.

Pessoas deste estilo tendem a tardar em acordar do estado elitista em que estão, não tivessem mais tarde de perceber que todos nascemos e morremos um dia, existindo igualdade no momento da chegada e da partida. Não vale a pena querer parecer superior ou ostentar a falta de educação como sinal de poder já que no momento do Adeus todos seguimos o mesmo caminho. Ser acessível e gerar boas energias devia ser o lema de todos, mas existem energúmenos que preferem manter aquela postura intocável com receio que o seu próprio veneno de pensamento sobre como olham para os restantes se vire contra o seu próprio ego.

Candidatos de bancada

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Ao sair de casa deparei-me com um pequeno cartaz político preso a um poste de eletricidade e quando vi o rosto que por lá consta nem quis acreditar por ficar sem reação ao perceber que agora, em pleno século XXI, qualquer pessoa pode ser candidata à Junta de Freguesia de onde o sítio faz parte. 

Certo que todos merecem uma oportunidade na vida, mas não existirá necessidade de existir uma base para alguém que se quer sentar no poder de uma das principais Juntas do Concelho? A dita cuja em princípio não conseguirá conquistar o eleitorado mas somente por constar como cabeça de cartaz de um dos partidos causa-me uma certa urticária por saber que o cargo pouco ou mesmo nada conjuga com a dita. 

Tão claro perceber assim como o nosso país continua a ser direcionado por pessoas que não entendem o que andam a fazer em cargos menores quando o problema depois é a sua ascensão que surge por se entrar para um grupo Cultural, passando depois a ser um rosto das Listas da autarquia, dando o salto para Cabeça de Cartaz de uma Junta e com o tempo lá ganham um espaço político de maior relevo sem conseguirem dar alento ao mesmo por estarem desde o momento da partida tão a leste do que querem fazer, simplesmente seguindo as linhas que alguém lhes ditou para se arranjar um belo tacho endinheirado que pode ter chegado das mais diversas formas, sejam elas na vertical ou horizontal.

Isto não vai ser fácil!

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Outubro está a ser um mês crítico, fazendo perceber que Novembro e Dezembro ainda serão dois conjuntos de trinta dias mais críticos no que toca ao estado da pandemia em Portugal. As coisas estão a avançar para uma situação de alguma desestabilização nacional com os cuidados de saúde a verem as ocupações hospitalares vagas a diminuírem e com os profissionais a voltarem a dar o litro para bem de todos nós. E o que teremos de fazer? O nosso rigoroso trabalho, não ficar em espera que os outros o façam por nós já que, como em várias situações da vida, se não remarmos contra a mesma maré não alcançaremos a outra margem.

Podemos instalar a StayAway Covid, sendo alertados sobre possíveis cruzamentos com casos positivos pelos últimos dias. Podemos andar de máscara e álcool gel atrás por todo o local público mas não podemos, em momento algum, esquecer que entre familiares e amigos a porcaria do vírus também se transmite. E é aqui que está um dos principais fatores para que os milhares de novos casos atuais estejam a bater recordes até de recordes a desfavor do nosso bem estar, tal como vários eventos ilegais e festividades onde a organização dos cuidados necessários é deixada de lado. 

Eu falo por mim, em casa nunca usei máscara, mas à umas semanas atrás, quando tudo parecia já andar mais calmo e com números entre os duzentos e trezentos novos casos diários, em casa de familiares e mesmo amigos já ia retirando a máscara, ora para comer, ora por me sentir à vontade, sabendo sempre que existe a possibilidade de o vírus já existir e ser passado antes dos primeiros sintomas surgirem no portador. Com o tempo e os meses de Verão a decorrerem fomos perdendo de forma negativa os cuidados inicias, por cansaço e ao se entender que os novos casos não estavam tão altos. 

Agora, em menos de um mês, a curva tem subido de forma vertiginosa e a maioria ainda não encaixou que voltamos a um nível pior do que aquele que já havíamos passado anteriormente, quando meio país ficou fechado em casa durante semanas e mesmo meses. A situação atualmente está a tomar contornos bem mais agressivos, não iremos voltar em bando para casa porque a economia não aguenta e o esforço feito antes tem de ser agora reforçado dentro e fora de portas, respeitando e com mil cuidados possíveis. Agora a ideia é viver o mais normal possível, convivendo com o vírus e tentando escapar sempre mais um dia ao seu ataque. Vamos estudar, trabalhar, conviver e mesmo celebrar, mas tudo com a máxima proteção possível para que o país não entre em rutura a nível da saúde e consequentemente económico.

Não sejamos ingénuos...

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A quarentena quase obrigatória invadiu Portugal em Março para ficar por uns meses e muitas vozes se levantaram com a esperança de uma mudança social, para melhor, por tudo o que estávamos a passar. Agora, com o retomar da vida com a nova normalidade percebemos que continuamos a ser ingénuos por acreditar numa mudança social que na generalidade não aconteceu. 

Claro que nada mudou para melhor, talvez até bem pelo contrário. Neste tempo de confinamento o que se ganhou bastante foi uma individualidade egoísta, um afastamento recheado de insensibilidade e aquela indisponibilidade para com os outros com a desculpa que agora não nos podemos encontrar, como tal cada um tem que se desenrascar sozinho e à sua maneira individual. 

«Não percebi o psicólogo»

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A edição de Agosto da revista Cristina contém quatro entrevistas a homens bem conhecidos da sociedade portuguesa, nas mais diversas áreas. O comentador, escritor, político e professor Miguel Sousa Tavares, o modelo Luís Borges e o ator Bruno Cabrerizo são os destacados, mas a entrevista que maior interesse suscita neste leque é a de Bruno Carvalho, o antigo presidente do Sporting que neste momento não se sabe bem se é ou não candidato para tentar regressar ao lugar a que tanto está agarrado.

Cristina Ferreira fez a entrevista a Bruno e o que vos posso dizer é que existe uma conversa bem dirigida e trabalhada mas onde a maioria das respostas soam bastante a falso. Isto já não será novidade para quem tem acompanhado toda a novela protagonizada por este senhor. Mas um dos apontamentos que destaco é a frontalidade com que Cristina questiona, e passo a citar, «Já foi à procura de uma coach, de um psicólogo ou de alguém nesta fase?», obtendo a resposta, «Não percebi o psicólogo. O psicólogo era para...?»... Ups, será que o Sr. Bruno não percebeu mesmo a questão tão direta que lhe foi colocada por uma mulher sem medos de tocar na ferida? Então Cristina retoma, «Pode pedir ajuda a quem quiser. Para o encontrar. Para perceber o que está mal». Bruno responde alegando ser católico e estar muito bem com a sua família, não precisando de apoio psicológico. 

A questão foi feita quando já passaram uns meses desde que os problemas no Sporting deram origem a toda a polémica que irá continuar pelo menos até Setembro. Muitos dizem que o senhor não se encontra bem a nível mental para ter feito e dito tanto disparate nos últimos tempos, mas pelos vistos o próprio achou esta questão tão direta um quase erro da sua entrevistadora. Pelos vistos o lema de que todos estão mal menos ele e as suas abelhas de estimação continua e assim prevalecerá mais uns tempos. 

Notícia em Revista - «A minha mãe bebe muito»

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A separação de Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho continua a dar que falar sempre que as duas figuras públicas são chamadas a tribunal para decidirem o futuro dos filhos em comum, Dinis Maria, de 11 anos, e de Carlota Maria, 6. Esta semana a imprensa volta a destacar este polémico divórcio onde os filhos não são poupados a serem ouvidos em tribunal para ficar decidido com quem ficarão no futuro. E foi aí que Dinis Maria, o mais velho, quebrou o silêncio e contou o que já foi notícia há uns tempos... Bárbara Guimarães bebe demais e o próprio filho admite que é com o pai que quer ficar, por ser no pai em quem confia, ao contrário de na mãe. Dinis foi mais longe no seu depoimento e revelou que «a minha mãe bebe muito», gostando que Bárbara fosse igual ao pai. 

Bárbara Guimarães ao longo de todo o processo tem mantido tudo contra si! Os filhos mostram que é com o pai que querem ficar. Manuel Maria Carrilho não descarta a hipótese, batendo o pé, para ficar ao encargo de forma total das duas crianças. Empregados já comentaram em tempos a tensão vivida dentro de casa da apresentadora. A imprensa mostra-se cada vez mais do lado do político e empresário. Na SIC a outrora estrela parece cada vez mais chutada para canto devido aos seus problemas pessoais e à pouca empatia junto do público atualmente. 

Carros para amostra

Qual será o pensamento dos peões sociais quando têm um carro novo de andarem pelas ruas da aldeia de um lado para o outro em modo quase parado com a finalidade de mostrarem a sua nova aquisição?

Será mesmo necessário assim tanto a afirmação perante a sociedade sobre o que se acabou de adquirir? O que terão os outros para saber acerca da nova coqueluche de quatro rodas de qualquer um?

Jogo

O alarme soa e o arranque de qualquer partida de equipa contra equipa é dado! Por outro prisma e como muitos preferem, os jogos solitários conseguem ser bem mais interessantes que qualquer ajuntamento onde se luta por uma bola, um snack ou uma carica em troca somente de uma vitória e convívios colectivos por vezes sem glória e mérito. Preferir estar contra um tabuleiro, ecrã ou folha em jogos de pensadores e didácticos acaba por ter muito maior poder pessoal, tal como o jogo de andar por ai a viver dia após dia como se fosse o último. 

O que é realmente jogar socialmente com questões pessoais, laborais e sentimentais? O que dita a liderança de um contra os outros? Marcar pontos e ficar bem visto ou somente fazer a diferença e conseguir assim sair valorizado de atitudes e comportamentos obtidos?

Quando se joga, seja de que modo for, existe sempre um objectivo comum. Ganhar e poder sair vencedor de qualquer situação. Quem joga afinal para perder alguma vez na vida? Por vezes os altos e baixos de um campeonato só ajudam a reavivar forças e ideias para seguir em frente, contra adversários e guerreiros que tanto nos tentam derrubar por objectivos comuns. 

Revistas só com publicidade

Uma das mais conhecidas revistas sociais do nosso país, aquela dos Rostos, foi folheada por mim por estes dias e depois de ver o que por lá dizia sobre os nossos famosos, dei-me ao trabalho de contar o número de páginas de reportagens e a quantidade que eram dedicadas a anúncios publicitários. Eis que, surpresa, mais de um terço da revista era de publicidade.

Em 96 páginas, onde não contei a capa e contracapa, 60 foram ocupadas com entrevistas, notícias, fotografias, crónicas, passatempos e humor e as restantes, ou seja, 36, são compostas pela famosa publicidade que nos invade por todo o lado onde estamos e entramos.

Logo as primeiras 10, sim, as 10 primeiras páginas são só com anúncios e nem uma reportagem sobre alguém ou algum evento, só mesmo venda de novos produtos que chegaram ao mercado e tão bem se destinam ao público desta tão bem vendida revista social.

As pessoas compram uma revista e levam com tanta publicidade e páginas desnecessárias só com imagens de famosos e as ruas roupas que se pode dizer que a função da redacção desta querida revista não deve ser lá muito grande, só se cada um só tiver ao seu encargo umas duas páginas por semana.

Vou pensar e criar uma revista com o nome O Informador da Publicidade e só apresento nas páginas que por lá vão encontrar anúncios, que acham da ideia?!