Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Pfizer da minha vida!

cartão vacinação.jpg

Dia 25 de Junho de 2021 assinala o dia em que a primeira dose da vacina contra a Covid19 me foi administrada. Vinda diretamente dos laboratórios da Pfizer, por ar e terra até Portugal e tendo como destino final o famoso, nesta altura, Pavilhão de Zinco em Alenquer, lá chegou a minha vez. 

Cheguei cedo, sem marcação previamente feita, mas para seguir o modelo Casa Aberta que alguns municípios já estão a adotar. Existe a possibilidade de marcação nacional e esta hipótese em que a descida de idades tem acontecido para que não sobrem ao final do dia vacinas. Cheguei, aguardei na fila, falei com a técnica e fui encaminhado para a ala administrativa para perceber se o meu nome já estava legível para poder ser vacinado com a primeira dose. Na primeira pesquisa, e embora dissessem que já era dia de iniciar os 34 anos no município, o meu nome não surgia no registo, mas logo de seguida aparecia mas com a informação de que já teria tomado a primeira dose. Oh que raios, lá tive de esperar uns minutos para se resolver a situação e na terceira pesquisa lá se conseguiu perceber que sim, que podia ser vacinado neste mesmo dia. Recebi as indicações, preenchi o rápido e assertivo questionário, esperei menos de cinco minutos até ser chamado e sem dar quase conta estava vacinado, passando para a ala do pós vacinação onde uma médica explicou os procedimentos a tomar com medicação e gelo. Ouvi um podcast durante a meia hora de espera para ver se existia algum sintoma momentâneo e no final da espera já estava mais que despachado e com a segunda dose marcada. 

 

Futebol e Populismo

img_920x518$2019_06_09_23_01_11_1559680.jpg

 

Viram, e consequentemente ouviram, o discurso do nosso Presidente Marcelo Rebelo de Sousa sobre Portugal ter sido o país escolhido para a fase final da Liga dos Campeões este ano?

Que populismo e alegria num país onde os casos de Covid19 tardam em descer com tanto sobe e desce, mas isso pareceu nada contar para esta decisão internacional que ainda teve a força do poder nacional porque, palavras minhas, 《sim, estamos todos em condições para receber jogadores e todas as equipas técnicas para sete jogos de futebol que serão vistos por milhões em todo o Mundo》. Ao mesmo tempo que falarem depois dos grandes jogos que não se esqueçam de anunciar os novos casos de contágio por esses dias que a julgar pela amostra atual não parecem ser nada positivos.

Marcelo revelou que esta conquista foi de todos nós, portugueses, e da Direção Geral da Saúde, mas não vejo como aplaudir neste momento este troféu que aparentemente Portugal ganhou por ter a final da grande competição no nosso território, quando estamos numa batalha contra uma doença mundial que tarda em abrandar em várias zonas do país, principalmente na região de Lisboa, onde os jogos irão decorrer.