Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Big Brother em 《paz e amor》

big brother 2020.jpg

 

A noite intitulada do perigo no Big Brother começou e logo se percebeu que baratas e minhocas iriam voltar a marcar presença num reality show da TVI, como tem acontecido ao longo dos últimos anos, com a finalidade de ajudar a definir imunidades e lideranças.

Com o objetivo de ganharem imunidade, os quatro rapazes foram colocados à prova entre ouvirem mensagens de familiares e amigos ou ganharem imunidade. Numa escolha pessoal e depois em grupo, uma vez que só o Pedro Alves optou por ouvir a mensagem de uma amiga, a decisão ficou por tomar e acabou por ser Daniel Guerreiro a decidir que entre Daniel Monteiro e Diogo seria este a ficar livre de nomeações esta semana, uma vez que ambos queriam ficar livre de votos. Diogo ficou livre finalmente de nomeações, após estar constantemente a ser nomeado, tal como a Noélia que semana sim semana não lá está ao critério dos portugueses. Será que na casa ainda não entenderam que os dois estão entre os preferidos do público?

Soraia esta semana finalmente abriu a boca para se defender e todos ficaram espantados quando por causa das bolachas Maria assumiu estar chateada causando um grande mal estar com a líder Angėlica, que como sabemos quando grita ou chora não se consegue perceber o que tenta dizer. A Soraia tem ouvido e calado e finalmente começou a abrir os olhos para confrontar os outros. A somar e com alguma pressão do público, o Big Brother finalmente mostrou as imagens em que vários concorrentes, entre eles Pedro Alves, Jéssica, Angėlica, Sandrina e Sónia, falam sobre o corpo de Soraia nas costas, gozando mesmo com a concorrente pelas costas como se fosse um completo alvo de perseguição para a rebaixarem dentro do jogo. Soraia viu as imagens no confessionário e como sempre voltou a desvalorizar para não arranjar problemas dentro da casa. Será que a miúda não consegue arranjar tomates para colocar os colegas em ordem e deixarem de a transformar num alvo de gozo fácil? Ignorar quem lhe está a fazer mal, com demonstrações de forma direta ou pelas costas como se tudo fosse normal. Não, fazer esta perseguição ao físico de um concorrente não é normal, quando existem muitos espelhos dentro daquela casa. Será que a crítica aos outros serve para esconderem os seus próprios problemas?

Da Soraia, que bem tenta formar casal com o Daniel Guerreiro, para a pressão do Daniel Monteiro com a Iury. Em poucos dias o bronco bruto consegue ter dia sim dia não uma instabilidade incrível onde mostra que estar numa relação é mandar, controlar e passar dos limites dentro do espaço de cada um para logo depois conseguir dar a volta à ingénua Iury em cinco minutos, que ao continuar frágil no que toca ao amor só tem mostrado que procura uma relação áspera e complicada como conta que já teve anteriormente. A personalidade mostrada pelo bombeiro é mais que complicada, mas a ingenuidade da moça é tanta que a cada erro consegue levar a lavagem cerebral para continuarem juntos. Já não era altura, mesmo com imagens que a produção mostrou das zangas dos dois e do Cláudio Ramos a fazer vários questões ao Daniel sobre o modo de estar nas relações, dela entender que o tom agressivo e controlador dele falar não é somente fogo de vista dentro da casa? Se lá dentro tem várias atitudes rudes de forma consecutiva e sabe que está a ser filmado, cá fora será uma pessoa do bem que não controla nada, nem levanta a voz à companheira? 

Moderação no Big Brother

big brother 2020.jpg

 

O Rui deixou o Big Brother por decisão do público na segunda ronda de nomeações entre os concorrentes dentro da casa no passado Domingo. Na Segunda-feira, Sónia infringiu as regras do programa e comunicou com o futuro marido, o seu Vítor, que se aproximou da casa da Ericeira para lhe dizer para não desistir do programa, tendo existindo uma rápida conversa entre os dois e levando a feirante a ficar na mão do público para permanecer ou não no jogo. Na Terça-feira uma discussão acessa entre Pedro Soá e os restantes concorrentes culminou numa quase agressão física deste para com Teresa, tendo o concorrente sido expulso pelo Big Brother. Na Quarta-feira entre os cinco nomeados, Ana Catharina, Diogo, Noélia, Renato e Teresa, Diogo era o menos votado para sair e ficou livre, tendo acontecido o mesmo com a Ana Catharina na Quinta. 

Ontem, último Domingo de Maio, mais uma Gala com Cláudio Ramos e mais uma voltinha no carrossel no jogo dos amigos do diz que disse nas costas onde todos se tentam safar num jogo onde as aproximações por interesse acontecem. Numa gala onde foi prometido o «tudo ou nada», Noélia foi, para minha agradável surpresa, a menos votada, ficando livre de imediato para desfrutar do resto da noite, esperando que perceba que não tem de ser a «senhora lá de casa» daquelas pessoas onde muitos gostam de ter empregados para lhes fazer tudo e mais alguma coisa. Seguiram com a sessão do BB Play, onde três vídeos que tendem a criar polémica dentro da casa estavam à escolha dos concorrentes que optaram por ver Mistério por Desvendar, onde Teresa divaga sobre não simpatizar com Iury e vice-versa, dando assim o mote para criar discussão e afastamentos pelos próximos dias no jogo. Esta fórmula dos concorrentes poderem escolher entre vários vídeos sobre as polémicas da semana já não é nova e mais uma vez voltam a reformular estratégias do passado para encherem espaço dos serões de Domingo e para tentarem mexer com o jogo. O formato com o lema «Tudo ou Nada» segue, Flávia através da retirada de bolas de um saco ganhou imunidade, o que me parece que não lhe fazia falta por ser das pessoas que mais próxima se encontra de todos e que tão cedo não deverá sofrer nomeações suficientes para ir a votação junto do público.

Chegou o momento da expulsão e Sónia, que havia sido castigada por comunicar com o exterior, foi salva ao mesmo tempo que Teresa foi menos votada que o Renato, levando o açoriano a deixar a casa, seguindo os passos do Fábio, Edmar e Rui onde em vinte concorrentes, dez homens e dez mulheres só os homens têm deixado o jogo por decisão dos portugueses, lembrando que também Pedro Soá já deixou a casa por expulsão do próprio Big Brother. Com estas saídas sucessivas da ala masculina acredito que em breve a produção organize uma ronda de nomeações só no feminino ou ainda se arriscam a ficar mais de um mês com uma casa em modo «mulherzinhas», o que seria talvez um feito inédito em todas as edições do reality show. 

Nomeações a começarem sem antes a escolha do líder para a próxima semana. Sandrina, que assumiu a liderança provisória após a expulsão de Pedro Soá, foi selecionando através de várias questões do Big Brother os colegas, sem saber que estava a retirar esses mesmos concorrentes da possibilidade de serem o próximo líder, papel entregue, como que milagrosamente ao Daniel Monteiro, um concorrente com que não simpatizo, e que ansiava muito ser líder, esperando eu, como mero espetador, que a sua semana de liderança seja o mais próximo possível dos dias do Pedro Soá, onde a liderança deu direito a uma expulsão por mau comportamento para com os outros concorrentes. Daniel Monteiro teve de tomar a decisão de quem não ia nomear, tendo escolhido a sua Iury e o amigo Hélder. 

Big Brother, fórmula repetida e mal gerida

bigbrother2020.jpg

 

Anunciada como uma noite de dilemas, a terceira gala do Big Brother começou com um Alerta, o que já é conhecido de todos nós de outras aventuras produzidas pela Endemol para a TVI, o que logo ajudou a antever que iriam aparecer aqueles jogos da treta ao longo da noite com escolhas vãs entre uns e outros, mas afinal até foi calmo. 

Antevisão feita e eis que somente um dilema a dois foi feito de forma inusitada com os concorrentes a terem de escolher entre a Soraia ler uma carta enviada pela mãe ou o Pedro Soá ler a carta da sua namorada, tendo sido o seleccionado para ouvir o apoio e força para continuar em jogo. Uma questão básica e já batida entre outros reality shows do canal e que acaba por ser um completo enche chouriços para uma noite onde se procura criar polémica e instabilidade no grupo. Não havia necessidade de voltarem com este momento que não serve para nada e que só atrasa o alinhamento que fica sem espaço para debater o que realmente interessa.

O grupo foi confrontado com imagens das compras semanais, existindo pouco orçamento, uns pedidos especiais de alguns concorrentes, como a Teresa, que foram recusados por quem fez as escolhas, e depois pelas costas da maioria, eis que existiu tabaco a mais do que tinha sido combinado e que passou sem que os colegas soubessem. Não existiu orçamento para os quatro hamburgueres da Teresa, mas para tabaco extra e omitido o dinheiro já estava a mais. Um mau momento da Sónia que escondeu tabaco para o Daniel Monteiro que havia revelado que se abstinha do tabaco pelo pouco orçamento e afinal comeu e calou a pensar que passava despercebido. Queria ver discurso de batalha em direto mas a Teresa foi muito simples e deixou para mais tarde o confronto, talvez quando a nova lista de compras for feita, não tendo a produção obtido exito nesta tentativa de discussão em plena gala, talvez um pouco porque o próprio apresentador não conseguiu puxar pela oportunidade de debater o tema. 

Numa nova tentativa de provocarem a discórdia para os próximos dias, eis que a divisão entre os concorrentes que se apelidam de Kamikaze foi pedida, resultando a constituição do grupo na união entre Pedro Soá, Pedro Alves, Jéssica, Rui, Hélder, Daniel Monteiro e Angélica, ficando os restantes, Diogo, Teresa, Sandrina, Soraia, Noélia, Iury, Sónia, Slávia, Ana Catharina, Daniel Guerreiro e Renato, apelidados por neutros. Tudo isto foi feito pelas discussões que têm surgido ao longo da semana e também como uma balança que acabou por culmatar na expulsão por parte do público do Rui, que se tem assumido como um dos elementos dos Kamikaze e do meu ponto de vista acabou por levar assim por tabela, como se diz na gíria, por se deixar influenciar pelos concorrentes com maior capacidade de liderança dentro daquele que parece ser um núcleo defensivo e onde quase todos se acham os donos da razão. Com isto, Pedro Soá teve que fazer a palhaçada que já tinha anunciado na primeira semana se o Hélder saísse e que voltou a afirmar que faria se fosse o Rui a ser expulso na segunda semana. Se da primeira escapou, da segunda o Rui saiu mesmo e eis que Pedro Soá armou o teatro de que queria sair para mais uma demonstração de show off porque continua a acreditar que segue forte no jogo quando é um dos concorrentes com imagem negativa dentro da casa da Ericeira. 

Homofobia gera polémica no Big Brother

cláudio ramos hélder.png

 

A casa da Ericeira do Big Brother recebeu os concorrentes no passado Domingo e dois dias depois a polémica já está instalada. Hélder, o concorrente que no formato Zoom mostrou querer fazer o papel de mulherengo, proferiu ao longo de uma prova e em conversa com Soraia um comentário homofóbico para com o colega Edmar, que no momento nem se apercebeu do mesmo por estar de costas e em conversa com outros companheiros de jogo. 

«Sei que lá para fora deve estar a passar a imagem de que sou mulherengo, mas não é isso. […] Eu prefiro ser mulherengo do que ser…», apontando para Edmar nesse momento. Soraia ainda tentou disfarçar afirmando que não estava a gostar da conversa, Yuri que ouviu o comentário proferiu «alerta vermelho» numa tentativa para Hélder se calar, mas fora da casa os comentários e partilhas do momento logo se fizeram sentir pelas redes sociais e a produção percebeu que algo tinha de ser feito de imediato. 

Umas horas depois a TVI começou a passar informação em rodapé sobre o sucedido e com a informação de que Cláudio Ramos iria falar em direto com os concorrentes ao final da tarde. Vídeos mostrados sobre o tema da homofobia e também por Hélder se esticar um pouco com os seus comportamentos para com algumas raparigas, Cláudio Ramos a pedir justificações e a voz do Big Brother entra em ação e coloca o concorrente com nomeação direta, ficando assim ao critério do público a saída ou permanência no jogo.

Choro e mais choro de todos e o mais caricato no meio disto tudo é que não consegui perceber a atitude dos colegas de casa. Se Soraia e Yuri no momento do comentário não se mostraram contentes, como é que depois ao lhes ser pedida uma opinião desdramatizam e desculpam Hélder só para não criarem guerras dentro da casa? Que hipocrisia foi aquela com as desculpas de que devia estar nervoso, coitado e por aí fora? Já o protagonista desta polémica desconfortável junto do público nunca conseguiu dizer, mesmo em conversa com o apresentador, a palavra homossexual, demonstrado um certo mal estar com a mesma, o que poderá revelar muito do que pensou e que tenta justificar depois do caldo ter entornado. As justificações com o «adoro esse tipo de pessoas» não me conseguiram convencer minimamente porque se teve coragem para demonstrar que o Edmar não é como ele, também deveria assumir as situações com palavras exatas, para mais quando todos somos pessoas, sejamos de outra raça, orientação sexual, religião, ... A voz no final do discurso para todos os concorrentes voltou a frisar que «No Big Brother as atitudes sexistas, homofóbicas e racistas são inadmissíveis, tal como na nossa sociedade. Todas estas transgressão são delitos graves e a que o Big Brother não pode fechar os olhos». 

Big Brother, a entrada na casa

bb2020.jpg

 

Meses após o início da abertura dos castings para a edição comemorativa dos 20 anos do Big Brother, duas semanas após os concorrentes entrarem em apartamentos para fazerem a sua quarentena, eis que o BB2020 começou finalmente. Os dezoito concorrentes entraram na casa da Ericeira e o jogo começou finalmente.

Com um Cláudio Ramos nervoso pelo direto e com direito a soltar uns ralhotes bem valentes em alto e bom som com os concorrentes para se fazer ouvir na casa, a estreia pareceu ser mais do mesmo como em outras temporadas de edições anteriores. Concorrentes a entrarem um a um, pela porta, pelo ar ou já dentro de espaços da casa para agilizar, todos muito excitados pelo impacto sem medirem linguagem e com uma gritaria desenfreada por verem pessoas ao fim de duas semanas de isolamento. As entradas aconteceram, umas com mais tempo e pormenor e as últimas muito corridas em que mal entrava um e já outro chegava sem tempo algum para se cumprimentarem, o que foi desnecessário pela desigualdade criada. No entanto e uma vez que o público já conhecia os concorrentes, achei esta gala de estreia coordenada e sem momentos mortos, reforçando que os momentos altos estiverem mesmo entregues ao Cláudio quando assumia o poder ao pedir com afinco que respeitassem a voz do Big Brother e a ele próprio para se entenderem. O desnecessário, logo no primeiro dia, foi o jogo com baratas para colocar concorrentes aos gritos com nojo, sendo uma parte mais que repetida pelos últimos anos e que já não traz nada de novo e até se torna maçador. 

Quanto aos concorrentes, fazendo uma análise após duas semanas de formato Zoom, a opinião sobre alguns dos participantes foi sendo alterada e os preferidos nesta entrada na casa do Big Brother estão por agora escolhidos. Slávia, Noélia e Iury são para já a tripla de concorrentes que estão pelo patamar de preferências, percebendo que em estado de isolamento conseguiram sair valorizadas pelas imagens que a produção foi deixando saltar para junto do público. Slávia pela forma inteligente como foi analisando os companheiros de jogo e a perceção que foi tendo de cada um com conversas calmas mas com as questões essenciais. Noélia porque será claramente a mãe e cuidadora do grupo, sendo a concorrente que me parece que irá andar atrás das limpezas e que não irá deixar facilmente os outros na ronha, achando-lhe graça pela diferença que trás consigo de ter pensamentos distantes dos restantes e de poder sem querer criar algumas guerrilhas. Iury pela boa disposição sem se deixar levar pela conversa dos outros concorrentes, parecendo ingénua no início mas mostrando que não é só um corpo bonito e que tem muito para dar ao grupo pela diversão e cuidados para com os outros. Na mó debaixo estão o Daniel Guerreiro, o Pedro Soá e o Hélder por serem daqueles concorrentes com quem não me conseguiria identificar se os tivesse por perto. O Fábio foi o escolhido para deixar a casa mal tenha entrado, o que não surpreende por sempre achar que o Pedro Soá faz mais falta ao jogo numa primeira fase, sendo que o Diogo não me pareceu nunca uma opção de saída logo à primeira. Com a saída do Fábio, os primeiros líderes do Big Brother acabaram por serem eleitos pela produção, ficando os dois concorrentes salvos pelo público na primeira votação, Diogo e Pedro Soá. 

Uma não surpresa porque já havia sido anunciado, é a entrada de dois novos concorrentes para os quartos de isolamento, o açoriano Renato, que numa primeira apresentação pareceu ser daqueles rapazes que pouco poderá dar ao jogo e a Teresa que somente pelo vídeo prometeu entrar daqui a umas semanas na casa para causar grandes conflitos!

 

O Big Brother semi estreou...

big brother.png

 

Meses e meses após ter sido anunciado o regresso do Big Brother, eis que a edição celebrativa aos vinte anos do reality show arrancou finalmente, em condições diferentes do que estava previsto e num formato inicial que vai de encontro ao estado de quarentena pelo qual todos passamos. 

Em formato Big Brother Zoom durante os primeiros quinze anos, o programa estreou e destaco a presença muito firme de Cláudio Ramos na apresentação. Tinha alguns receios sobre a escolha do apresentador mas acabei por perceber este convite para o Cláudio deixar a SIC após vários anos para abraçar o, como tem referido, sonho da sua vida. Preparado, hesitante somente nos primeiros minutos da estreia, direto e sem falhar nas questões, não deixando que existissem tempos mortos ao longo do primeiro impacto dos concorrentes junto do público.

Claramente que um formato destes perde bastante por não existir plateia, mas tudo tem de ser adaptado às circunstâncias e as coisas até correrem bem em estúdio, bem como as conversas com os concorrentes, mesmo que esta estreia não tenha sido transmitida em direto. Com um cenário ao estilo de edições internacionais e com cores neutras, o novo Big Brother parece ter sido pensado ao pormenor, tendo também existido tempo para todos os retoques serem feitos.

No que toca aos concorrentes, existem para todos os gostos, mas no geral percebe-se que se fugiu ao casting das anteriores edições de reality shows que a TVI e Endemol produziram ao longo dos últimos anos. Num primeiro impacto é totalmente reconhecível que existem os cromos, os betos e convencidos, a originalidade e os armados em pacotes perfeitos cheios de máscaras. Pelas apresentações consegui ficar convencido com a Sónia, a minha preferida de início pela sua espontaneidade, a venezuelana Angélica, e a advogada e empreendedora Slávia pela boa disposição das duas primeiras e por sentir que não existem filtros e intenções de parecer o que não são. Depois a Flávia por já estar num outro patamar e mostrar que não deixa nada por dizer quando a sua opinião tem de ser colocada em prática. Num segundo patamar que poderão surpreender pela positiva encontrei um Rui, o pastor que não sei se será assim tão genuíno como parece, a Iury que se mostrar que o boneco da estreia é o seu verdadeiro eu poderá conseguir conquistar pela falta de objetivos, uma vez que o seu físico é o primordial, a Sandrina que tem trunfos com a sua história de vida para tocar o público, mas também prevejo que tenha tudo para virar uma das vilãs do grupo, o Diogo que parece não aquecer nem arrefecer, mas com quem fiquei com a ideia que poderá virar, sem querer, o elo de ligação do grupo e a Noélia, a mulher que vive para o trabalho, super organizada e disciplinada que não gosta de ter nada fora do sítio, sendo uma concorrente que parece gostar de controlar tudo e todos, o que poderá originar chatices com os mais indisciplinados, mesmo que aparente ser bem disposta. Existem depois os que não aqueceram nem arrefeceram pela apresentação, mas que poderão surpreender com os dias, claro. Neste campo encontro o Edmar, um concorrente que pode cansar facilmente o grupo, o Daniel Guerreiro com intenções de liderar mas aparentemente sem capacidades para tal, sendo mais fogo de vista, Ana Catharina, que nem chove nem molha, podendo originar conversas interessantes pela forma como está na vida, a Soraia que se mostrou muito sensível com causas humanas mas que não me convenceu pelo seu discurso, o Daniel Monteiro que será dos que poderá surpreender pela boa disposição mas que na apresentação deixou passar esse ponto de lado e a Jéssica que nem entendi muito bem ao que vai. Sobram quatro concorrentes masculinos que seriam dispensados, não fosse o facto do Big Brother ser um reality show e serem necessários os pontos negativos para provocarem um jogo e criarem discórdia. Neste grupo, e nos que deixava mesmo de fora da casa encontro o Pedro Soá, o presunçoso que quer tudo à sua maneira, acreditando que tem o poder da argumentação para rebaixar o outro. Totalmente ridículo na sua chegada e na forma como pretende lidar com os colegas de casa, para mais com um ar de bimbo tagarela que ao fim de uns minutos já se torna insuportável. O Hélder, o menino da mamã, com vozinhas de criança mas que depois passa o dia a admirar o corpo, assumindo-se perfeccionista e super arrumado. Não me parece que a maioria precise de lidar com um pai convencido e com manias, mas prevejo que este possa ser dos primeiros a sair porque o boneco que apresentou é tão falso e sorridente que não passa mesmo de uma montagem. Chega o Pedro Alves, o homofóbico assumido que só por si já entrou mal pelo que assumiu, para mais num programa apresentado por Cláudio Ramos. Iremos ver como tudo corre na casa, mas parece-me que existirão concorrentes que se vão debater contra as suas ideias, principalmente a ala feminina, já que o homossexual assumido da casa não me parece ser pessoa para procurar quezílias por pensamentos pequenos de outros. Finalmente o Fábio, o algarvio que não faz nada da vida. Miúdo mimado, oco, egocêntrico e que tem tudo a indicar que será daqueles que não fará nada dentro da casa, sendo facilmente um alvo a abater por parte dos colegas.