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O Informador

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Muito nos queixamos das máscaras que por vezes não nos ajudam a respirar em condições e por ai fora, mas o certo é que por vezes até dão um certo jeito quando os imprevistos acontecem mesmo à nossa frente e aquelas situações inusitadas surgem para que o ataque de riso aconteça naquele momento em que é primordial disfarçar e conter a gargalhada.

Há uns dias senti que fui salvo pela máscara uma vez que tinha de manter a postura por estar a ser visto por clientes, mas ao mesmo tempo deu-me aquela vontade de rir por uma situação que aconteceu. Consegui controlar mas sei que os lábios fizeram aquelas tremuras do "não posso rir e estou a controlar", valeu estarem tapados.

Sou muito amigo do meu amigo e mesmo no trabalho onde tenho a ideia de que não se devem criar amizades laborais, sei quem está do meu lado e onde me posso apoiar e vice-versa. Agora não me peçam é que tenha pena de quem não me diz completamente nada e que para mim pouco vale como pessoa. 

Não consigo ficar minimamente preocupado com uma pessoa que para mim não tem educação e bases sociais suficientes para conseguir lidar com os outros. Não me perguntem o que se passa com esses seres informais, se quero saber, se não quero saber, porque a verdade é só uma. Não quero saber dos problemas de quem não presta e que não sabe estar, seja nos bons ou maus momentos!

Podem falar, podem desabafar que para mim entra num ouvido e já está a sair por outro, não me afectando o estado de certas vidas. Se estão mal, estão, se estão bem que bom para eles! Não consigo reagir como a maioria quando não gosto das pessoas. Não fico preocupado com as situações que lhes vão acontecendo porque se não me interessam como cidadãos com quem poderia conviver, qual a razão depois de ter pena?

«Estás bem? É que pareces andar meio enjoada!» 

Foi esta a bela forma com que tentei perguntar a uma senhorita o que se anda a passar na sua vida nos últimos dias quando passei e vi a sua cara de caso. 

A resposta que me deu foi que estava bem. 

O que me lembrei de seguida? Pois, o motivo pelo qual pode realmente andar enjoada! 

É que segundo fontes amigas, ela poderá andar meio enjoada por alguma situação ocorrida fora do casamento!

Não fiz de propósito, juro!

Serei o único a sentir várias fases ao longo do tempo, fases essas que se traduzem também na paciência que tenho para com os outros? Existem dias em que apetece conviver com tudo e todos sem qualquer problema, mas também acontece que em determinadas alturas existem pessoas que nos acabam por chatear tanto que é necessário dar um espaço para restabelecer energias, conseguindo depois voltar ao convívio pacífico com tais personagens.

A paciência e o estado de espírito são duas características que se notam em mim quase à distância. Não que as deixe transparecer muito para quem está à minha frente, no entanto é no meu íntimo que sinto que tenho que dar um espaço para não me chatear e fartar de vez de determinadas pessoas.

As conversas, os massacres chatos, os temas, a gritaria e os locais frequentados acabam por cansar e causar-me a sensação de que já chega, ou como a Teresa Guilherme diz, «é tudo por agora», voltando passados uns dias à rotina, dando de novo espaço para tais pessoas voltarem até mim com as suas situações.

Não consigo sair ou estar a tomar alguma refeição com pessoas que naquele momento acabam por me chatear ou dizer pouco, talvez por alguma chatice ou mesmo por querer estar mais sozinho, não querendo conversas e boa disposição forçada à minha volta.

Sinto-me até um ser paciente, porém sei que não tenho o mesmo limite de elástico para todas as situações e existem vários momentos onde a barreira é ultrapassada muito facilmente, dependendo da pessoa que acaba por atear a faísca. Uns têm paciência de santo, eu tenho paciência limitada!

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