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O Informador

Tontura? Não, foi um Sismo!

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Falemos do sismo que na passada Segunda-feira, 15 de Janeiro, teve o seu epicentro em Arraiolos, no Alentejo, e que eu, em Alenquer senti. Sentir, sentir não posso dizer porque o que aconteceu foi que achei que naquele momento estava a ter uma tontura!

Encontrava-me a trabalhar, sentado à secretária, a ler um contrato em papel, com a concentração colocada no tampo da mesa onde se encontravam as folhas e no momento em que olho em frente, para o ecrã do computador, algo aconteceu. Pensei naquele momento que ao ter elevado a cabeça de forma rápida que pudesse ter tido uma tontura, ficando com alguma dúvida sobre o que se tinha passado. Duvidei sobre a minha perspetiva do que tinha acontecido por um momento repentino mas fiquei-me porque estava bem. Logo a seguir ouço alguém a perguntar numa das salas do lado, «sentiram»? Foi ai que percebi que a minha mente parva não tinha sofrido qualquer abanão solitário, já que milhares de pessoas sentiram o mesmo pelo país, com menor ou maior intensidade que eu. 

Assustado com o futuro sismo em Lisboa

Jantava e seguia as notícias através do Jornal das 8 da TVI, eis quando surge uma reportagem com base numa entrevista feita em estúdio a João Duarte, investigador do Instituto Dom Luiz, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Na reportagem em questão a jornalista deixou claro, com base no que foi dito, que Lisboa sofrerá um grande sismo pelos próximos anos. 

Explicando que não existem datas, previsões ou ideia de quando tal acontecerá, o que ficou certo naquela reportagem, que me deixou assustado, é que mais ano menos ano Lisboa terá um sismo tão ou mais grave que o de Itália e o número de mortes poderá ser bem maior, devido ao nível populacional da cidade. 

Lisboa tem várias falhas de construção urbana com falta de fiscalização e edifícios antigos sem pilares que foram retirados para poderem ser feitas grandes montras, falta de estruturas e poucos melhoramentos ao longo do tempo, sendo ainda que a maioria dos edifícios não estão construidos para enfrentarem fortes atividades sísmicas. 

A entrevista pode ser vista aqui, já a dita reportagem não a consigo encontrar online neste momento, mas a jornalista que a fez não zelou pelo bem-estar atual da população, deixando a mensagem que irá acontecer num amanhã que tanto pode estar próximo como longínquo um sismo de elevadas dimensões que não deixará Lisboa como pode ser vista atualmente. Concordo que devemos estar informados acerca do que pode acontecer, mas... Não existia necessidade de criar um alarme no presente do que só poderá acontecer daqui a umas décadas!