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O Informador

Ganha bilhetes para o espetáculo 40 e Então?

40 e entãoHá uns dias fui ver o espetáculo 40 e Então?, em cena no Teatro Tivoli BBVA! Agora, e porque gosto de partilhar bons espetáculos com os leitores do blogue, tenho três bilhetes duplos para poder presentear os comentadores deste texto!

Quem quiser assistir ao espetáculo da UAU interpretado por Maria Henrique, Ana Brito e Cunha e Fernanda Serrano no próximo dia 20, sexta-feira, pelas 21h30, tem aqui a sua oportunidade, só tendo que seguir três passos para que a sua participação seja válida! Copiar a frase que se segue, colocando-a como comentário a este mesmo texto, ser seguidor de O Informador pelo Facebook e partilhar o passatempo pelo seu perfil na rede social.

«40 e Então?, um espetáculo que vou ver com a ajuda d' O Informador!»

Este passatempo começa no dia 16 de Junho, pelas 19h00, terminando a 18, pelas 23h00. Os vencedores do mesmo serão sorteados através do sistema automático random.org, sendo revelados após alguns minutos do término do passatempo num novo texto e contactados também via email, pedindo assim para que os participantes coloquem corretamente os seus dados - nome e email - no comentário para que seja mais fácil a comunicação com os mesmos.

Aguardo as vossas participações e aconselho vivamente esta peça tão bem interpretada por três grandes atrizes, com fantásticos textos de mulheres consagradas no mundo das artes e do espetáculo. Bons comentários e boa sorte!

Deixo de seguida a apresentação de 40 e Então?...

40 e então?

Ana Brito e Cunha, Fernanda Serrano e Maria Henrique regressam ao palco dez anos depois do sucesso de Confissões das Mulheres de 30. Com elas trazem histórias, muitas. São histórias comoventes, histórias divertidas, histórias de afectos, histórias novas, histórias antigas que os anos fazem viver de forma diferente. São histórias contadas por outras mulheres, com vivências diversas, a quem a idade não assusta ou, se calhar, assusta e muito.

Em 40 e então? a vida é assumida sem tabus ou adoçante. A idade é um posto e as actrizes dão voz a textos seus e a autoras como Ana Bola, Helena Sacadura Cabral, Silvia Baptista, Inês Maria Meneses, Rita Ferro, Rute Gil e, sobretudo, a todas as mulheres que já estiveram, estão ou vão entrar na década da ternura.

Direcção Sónia Aragão

Textos Ana Bola, Ana Brito e Cunha, Helena Sacadura Cabral, Inês Maria Meneses, Leonor Xavier, Maria Henrique, Sílvia Baptista, Sónia Aragão, Rita Ferro e Rute Gil

Figurinos Isabel Carmona

Desenho de Luz Luís Duarte

Interpretação Ana Brito e Cunha, Fernanda Serrano e Maria Henrique

M/16Teatro Tivoli BBVA | Estreia 30 Abril5ª a Sábado às 21h30 | Domingos às 16h30Preço entre 10€ e 18€5ªs: 10€ Iniciativa UAU TEATRO 5ªs Feiras 10€  (preço único sem marcação de lugar)6ªs, Sábados e Domingos: entre 12€ e 18€

Vénus de Vison

Vénus de VisonVoltei a sentar-me na plateia da sala vermelha do Teatro Aberto e desta vez para assistir a um espetáculo que me voltou a deixar rendido ao talento de Ana Guiomar. Vénus de Vison era a peça em cena, tendo sido inspirada no sensual mundo de Leopold von Sacher-Masoch, sendo este um trabalho que coloca qualquer um a pensar se existe verdade na imagem que está à sua frente, dando assim o dito por não dito.

O poder, os disfarces, as personagens e a supremacia do espetáculo, onde a questão sobre quem manda em quem é lançada porque os submissos deixam-se envolver pelos seus sonhos e acabam por terem do seu lado uma transformação que os coloca sobre os mandamentos de quem tem verdadeiramente o poder nas mãos.

Uma mulher chega atrasada ao casting para a escolha da protagonista de uma peça. De seu nome Vanda, tal como a personagem em questão, a suposta candidata a atriz enfrenta o olhar e o descontrolo de Tomás, o encenador. Só que o poder da sedução e do desejo rapidamente consegue mudar o jogo existente na sala e o rato transforma-se no gato que dita as leis dos acontecimentos.

Com uma Ana Guiomar a mostrar mais uma vez o seu bom talento em palco, dando tudo o que tem a esta multi personagem que consegue conquistar os mais cépticos para com a peça. A jovem atriz começou em televisão mas é nos palcos que me tem surpreendido porque em termos de talento está de mão cheia, conseguindo encher uma sala com a sua força e forma de mostrar que é ali que está o seu mundo, que é nas personagens que adopta que consegue libertar o grande profissionalismo que tem em si. Em cena com a Ana está o Pedro Laginha que enfrenta a dor de um frustrado encenador, isolado no seu mundo caótico e cheio de ideias irreconhecívelmente perversas em busca do ideal. O Laginha tem todo um poder de palco, no entanto é a sua colega a grande alma de Vénus de Vison.

Uma sala, duas personagens múltiplas, várias histórias com insinuações, mentiras e conquistas, derrotas e jogos, enfrentando-se o real e a ilusão entre deuses e humanos. Saí cansado do Teatro Aberto, deixando assim na imaginação de cada um como enfrentei e vivi tão bom espetáculo.

Vénus de Vison

Cenário: Rui FranciscoFigurinos: Dino AlvesLuz: João LourençoSupervisão audiovisual: Nuno NevesSonoplastia: João Lanita | Manuel San PayoApoio ao movimento: Cláudia Nóvoa

Com: Ana Guiomar | Pedro Laginha

Sinopse: No fim de um dia frustrante de audições, Tomás, o encenador, está sem esperança de vir a encontrar a protagonista da sua peça. Prepara-se para voltar a casa, quando, de repente, surge mais uma actriz. Vem atrasada mas ainda quer prestar provas. Chama-se Vanda – o mesmo nome da personagem da peça. Será ela diferente de todas as outras? Inspirada no universo sensual de Leopold von Sacher-Masoch (1836-1895), esta é uma peça inquietante, onde nos perguntamos constantemente se o que parece é. Qual é a cara do poder, no território de todas as máscaras, o teatro? Quem seduz? Quem resiste? E o que acontece quando o desejo ganha vida? Espetáculos4ª a Sábado às 21h30Domingo às 16hM/16

Público indisciplinado

Ir a um espetáculo, sessão de cinema ou peça de teatro é sempre um bom momento, no entanto contra factos não existem argumentos e o povo português não pode assistir a nada com piada e falado na mesma língua mãe que tudo descamba.

Ir ao cinema assistir a uma comédia portuguesa que contém piada, música popular e mulheres é uma verdadeira anedota porque quem está na sala não se consegue conter com os comentários e ao longo da passagem da película tudo se diz e comenta. Será que quem vê um filme mais comercial português não vê cinema internacional? É que os comportamentos são diferentes, mesmo que os filmes sejam do mesmo género. Por que razão os portugueses têm que se comportar da pior forma numa sala que passa um produto nacional com piada?

O público é indisciplinado e é por isso que a nossa cultura e modo de olhar para o que é feito por nós não evoluí. Parece que tudo o que é nacional é motivo de gozo e mau comportamento.

Pessoas, numa sala de cinema não gosto de ouvir comentários sobre tudo e mais alguma coisa só porque os atores estão a falar no mesmo dialecto que nós. Pode ser?