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O Informador

Convites duplos | A Ratoeira

03 de Julho pelas 20h00 | 04 de Julho pelas 18h00

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Em cena no Teatro Armando Cortez, em Lisboa, até ao final de Julho, seguindo depois para uma Tour Nacional, A Ratoeira é uma das mais incríveis histórias de Agatha Christie que tem batido recordes pelos palcos mundiais e em Portugal não é exceção através da produção da Yellow Star Company. 

Com elenco composto por Ruy de Carvalho, Filipe Crawford, Sara Cecilia, Henrique de Carvalho, Sofia de Portugal, Daniel Cerca Santos, Luís Pacheco e Elsa Galvão, esta história tem contado com salas esgotadas e com o aplauso do público e da crítica e após te convidar para leres a sinopse de A Ratoeira, convido-te para ganhares convites duplos para as sessões de 03 e 04 de Julho. 

Sinopse:

Um grupo de desconhecidos está preso numa pensão durante uma tempestade de neve, um dos quais é um assassino. Os suspeitos incluem o casal recém-casado que explora a pensão, e as suspeitas nas suas mentes quase arruínam seu casamento, até ali, perfeito. Outros são solteirões com um passado curioso, um arquiteto que parece melhor equipado para ser um chef, um major aposentado do Exército, um homenzinho estranho que alega que seu carro avariou numa estrada perto dali, e um jurista que torna a vida miserável para todos.

Entretanto aparece um policia, que vem de esquis, através da tempestade. Mal chega, quando o jurista é morto. Para chegar ao raciocínio do padrão do assassino, o policia investiga os antecedentes de todos os presentes…

Passa Por Mim no Rossio, uma Memória na RTP1

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03 de Maio de 2020, tarde de Domingo, tempos de quarentena, momento de zapping pela televisão e eis que numa paragem pela RTP1 percebo que estão a passar o espetáculo de 1991, Passa Por Mim no Rossio, uma retrospetiva da revista à portuguesa recheada de memórias entre 1851 até ao 25 de Abril de 1974 e que encheu a sala do Teatro Nacional D. Maria II numa temporada de grande sucesso e com direito a tournée nacional. Sei que esta produção teatral marcou a história dos palcos nacionais, mas a questão que aqui coloco é só uma... Uma gravação de 1991 a passar em plena tarde de Domingo na RTP1 quando existe um canal apelidado por RTP Memória?

Algo parece não bater certo nas decisões que o diretor do canal, José Fragoso de seu nome, parece andar a fazer para ocupar os tempos livres da RTP em tempos de pandemia e sem novos programas para lançar neste momento. Será que não existe cinema nacional, formatos que passaram despercebidos em outros horários e mesmo entrevistas e reportagens mais recentes para poderem ser transmitidas? Passar um espetáculo histórico de 1991 num canal principal quando existe uma haste com Memória onde estas recordações fazem sentido passar também para chamar público para o que parece ser um dos irmãos bastardos do canal público de televisão não faz de todo sentido. 

Sabemos que agora é tempo de #EstudoEmCasa pela RTP Memória ao longo da semana de manhã e até meio da tarde, mas todos os outros horários estão livres e estas gravações com história e algum bolor podem bem fazer parte da programação selecionada para horas livres, em detrimento de passarem formatos internacionais comprados somente porque são antigos. Nacional é bom e recomenda-se, mas tudo no seu devido lugar e espaço!

Mais lidos em 2017

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2017 já lá vai e com o ano terminado entramos na altura de fazer o balanço dos doze últimos meses. Aqui pelo blog e olhando para o top 10 dos artigos mais vistos dá para perceber que o caminho que vocês, enquanto leitores, mais apreciam enquanto visitantes do blog anda muito pela área dos famosos, da televisão e da atualidade noticiosa. 

Cristina Ferreira é a rainha do primeiro lugar, o que para mim não é uma novidade. A apresentadora da TVI ocupa o primeiro e o sexto lugar da tabela, tendo assim uma liderança destacada entre os artigos mais vistos. Segue-se o site Dioguinho, onde uma critica pessoal acabou por suscitar interesse e receber novos visitantes pelo blog. Depois Cristiano Ronaldo, Carlos Cruz e Ruy de Carvalho vão compondo a lista onde não falta a política com António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa e onde o programa Pesadelo na Cozinha aparece para abrir o apetite aos leitores do blog. Para finalizar o top mais de 2017 aparecem três textos sobre as fitas de finalistas, textos esses que já têm lugar reservado nos mais lidos ao longo dos últimos anos!

Deixo-vos com o top que todos vocês ajudaram a fazer ao longo dos últimos meses aqui pelo blog!

À Conversa com... Patrícia Resende

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Patrícia Resende não se recorda da primeira vez em que o pano subiu e enfrentou o público, mas sabe que foi a partir daquele momento que começou a perceber que o seu futuro estava na representação. Hoje, quase duas décadas após ter integrado o elenco da primeira temporada do musical Amália continua nos palcos e já experimentou as lides televisivas e do cinema onde pretende voltar sempre que for possível. Assumindo um grande carinho por Filipe La Féria e por vários colegas de representação com quem teve o gosto de trabalhar ao longo do tempo, é como atriz que se sente feliz e no caminho certo para continuar. Vamos conhecer um pouco sobre Patrícia Resende, uma profissional que vai muito para além do Teatro Politeama!

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Cedo triunfou pelos palcos nacionais dando vida a Amália pequena na primeira temporada do musical Amália, produzido por Filipe La Féria. Ainda se lembra como foi ver o pano subir pela primeira vez no palco do Teatro Politeama para a primeira grande experiência que durou anos em cena?

Não me consigo recordar especificamente da primeira vez que o pano subiu mas, lembro-me de ainda estar nos ensaios e alguém me dizer "antes de entrares em cena respira fundo 3 vezes e os nervos vão-se embora", e eu passei a fazer sempre isso. E funcionava. Eu vinha lá de cima da plataforma e, antes dela começar a descer, eu respirava fundo 3 vezes.

 

A partir de Amália não mais parou e foram vários os projetos teatrais em que entrou. Chegar aos dias que correm com tantos sucessos pelos palcos é obra sua e de quem não deixou de acreditar no seu talento. Que projetos distingue ao longo do percurso profissional?

O musical Amália, sem dúvida. A peça A Flor do Cacto, que foi a minha primeira protagonista enquanto mulher adulta. Recordo também os anos que trabalhei na companhia Palco 13, porque me deram a oportunidade de me desafiar a mim mesma, ao fazer textos diferentes, géneros diferentes. O Meu Pé de Laranja Lima no Teatro Turim, encenado pelo Rui Luís Brás, visto que fazia o papel de um menino brasileiro de 6 anos, o que foi um grande desafio para mim como atriz, sem dúvida. As revistas que fiz foram muito importantes para mim, aprendi imenso com aquele género, e aprendi muito com a Marina Mota. E é claro, As Árvores Morrem de Pé, pelo texto, pelos atores com quem trabalhei, pela partilha em palco, pelo ambiente em bastidores.

 

Voltando anos mais tarde a incorporar o elenco do renovado Amália, que está atualmente em cena no Teatro Politeama, é como voltar a casa sem nunca de lá ter saído?

Não. É uma experiência completamente diferente, mas completamente. Por motivos vários, porque a peça levou várias mudanças, porque o meu papel é outro, nada tem a ver com o de Amália pequena. Porque a idade é outra e a bagagem também. É uma peça única, apesar de já a ter feito há 17 anos atrás.

Caso RTP, Carlos Cruz e Ruy de Carvalho

Ruy de Carvalho celebra este mês 90 anos e a RTP organizou uma gala para homenagear o ator. Gravada antecipadamente e com exibição agendada para o passado dia 19, Domingo, eis que a direção do canal público deu o dito por não dito e resolveu adiar a exibição do evento para data a anunciar. A polémica logo surgiu, tudo porque Carlos Cruz foi um dos apresentadores de serviço e ao que parece esta decisão de não exibirem a Gala dos 90 Anos do Ator Ruy de Carvalho foi tomada por isso mesmo. 

Ao que tudo indica pelas informações da imprensa, as críticas do público pelas redes sociais para com o suposto regresso de Carlos Cruz à RTP pesaram na decisão dos responsáveis do canal para tomarem tais medidas só que não se livraram assim de novos comentários menos bons e desta vez de forma ainda mais relevante. Então adiam assim a homenagem feita, combinada e celebrativa a um dos maiores nomes da representação em Portugal somente porque o próprio Ruy de Carvalho convidou para apresentador uma pessoa que o público não aceita? A RTP convocou Júlio Isidro e Tânia Ribas de Oliveira como anfitriões mas sabiam de antemão que Carlos Cruz estaria também a partilhar o palco do espetáculo. 

Os responsáveis da RTP continuam a afirmar que a Gala só teve dois apresentadores e que Carlos Cruz foi ao palco por momentos. Os intervenientes dizem o contrário e assim continua a polémica e o desinteresse do público para com esta celebração de homenagem. Se Cruz só foi ao palco de forma rápida como é dito então qual a razão de estarem com tanto receio da crítica do público para com a apresentação do espetáculo? Não se percebem estas contrárias justificações, mas talvez quem as afirmou não tenha combinado corretamente a desculpa a transmitir entre si e assim o que um diz não bata certo com a revelação do colega. Não se sabe e muito menos se percebe o que se passa internamente com este programa. 

As Árvores Morrem de Pé, a mensagem

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Assistir ao espetáculo As Árvores Morrem de Pé no Teatro Politeama, numa produção de Filipe La Féria, tem muito que se lhe conte sobre o texto, a representação, os cenários, a roupagem... Mas também tem muito para ser desfiado através das mensagens que este trabalho transmite ao público ao longo de cada sessão!

A idade afinal é um sinónimo de fraqueza para que não se lute pelos ideais de vida? Nada disso, ao longo de toda a passagem na Terra a luta é constante para que os sonhos se concretizem sem que existam pedras no sapato. Não terá de existir menor vontade numa mente sénior em comparação com um jovem porque teoricamente existirão menos anos de vida pela frente. A vida corre como a água no leito do rio e só a temos de agarrar para não perder em nenhuma altura o barco que nos levará, dependendo das escolhas, a bom porto!

Através da acreditação de uma avó numa farsa que tornou em verdade somos levados a pensar em como mesmo percebendo uma realidade cruel poderemos conseguir dar a volta à situação, sofrendo com a maldade mas ultrapassando tal estado com o que de bom vai aparecendo ao lado dos momentos negros, aqueles com que sempre sonhamos que seriam a perfeição. O sonho nem sempre se torna numa realidade positiva, aquela com que idealizamos, e depois ai, no momento da descoberta de toda a verdade, é necessário que se dê a volta para que a cicatrizes não marquem tudo o que ainda existe para viver. Que tal dar uma oportunidade a quem nos faz felizes ao longo de um curto tempo e que acaba por se revelar muito maior do que aquela verdade com que sonhamos de forma perfeita e que se revela uma aberração?!

As Árvores Morrem de Pé

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Filipe La Féria, Eunice Muñoz e Ruy de Carvalho sonharam levar a palco uma versão do espetáculo de Alejandro Casanova e o dia 11 de Agosto de 2016 simbolizou o arranque junto do público de um desejo de dois grandes atores e um encenador de excelência no panorama nacional. As Árvores Morrem de Pé é o novo espetáculo de Filipe La Féria para o Teatro Politeama e a estreia não poderia ter corrido melhor!

Com Manuela Maria, que divide a sua personagem com Eunice Muñoz, e Ruy de Carvalho nos comandos de um elenco bem conhecido dos espetáculos de La Féria, esta produção assinala o regresso aos grandes textos teatrais, quebrando o fio que vinha a ser feito através das várias revistas à portuguesa que subiram ao palco pelos últimos anos no Politeama. As Árvores Morrem de Pé é por si só um espetáculo que fala por si mas se lhe colocarmos os grandes da nossa representação a encabeçar o elenco acaba por ser perfeito. 

Plateia esgotada sem existir espaço para mais. Público bastante atento ao que ia ser feito. Encenador confiante. Equipa técnica alegre. O pano sobe e o palco mostra-nos que uma vez mais as Produções Filipe La Féria não falham no cenário e na caracterização dos personagens. O elenco começa a desfilar, uns com maior destaque que outros, como sempre, e rapidamente entra em palco Ruy de Carvalho que recebe os aplausos de um público que sabe perfeitamente a razão de estar naquela sala. A história começa a desenrolar-se e vamos sendo levados por atores que interpretam clandestinos atores até ao grande centro da ação, a casa onde está no momento a avó que poderia ser de todos nós.

Manuela Maria dispensa qualquer tipo de apresentações e confesso que é a grande surpresa desta estreia. Gosto e sempre gostei desta atriz que ao longo da sua vida tem feito história na representação, mas não pensei que estivesse tão bem e me conseguisse levar rapidamente do riso ao choro de forma perfeita e sem que tenha tido tempo para pensar nas alterações repentinas de uma personagem que lhe encaixa na perfeição. Seriedade, serenidade, calma, humana, profissional... Tanta coisa que tinha agora para contar sobre o que senti com a prestação de Manuela Maria pelas tábuas do Politeama. Emoção é acima de tudo o que esta grande atriz, tal como Ruy de Carvalho, conseguem passar para quem assiste a este grande espetáculo que irá ficar certamente em cena durante uma grande temporada. 

O talento em As Árvores Morrem de Pé não se coloca em questão porque dos jovens aos seniores, todos têm e revelam grande experiência. O texto está lá, tendo um grande contraste entre o bem e o mal que se atropela de forma positiva entre si. O cenário perfeito, o guarda-roupa perfeito, a iluminação perfeita. Enfim, tudo perfeito num sucesso que ainda agora começou!

Estreia hoje... As Árvores Morrem de Pé

 As Árvores Morrem de Pé é o novo espetáculo que Filipe La Féria coloca em cena no Teatro Politeama a partir de hoje e com nomes bem sonantes da nossa representação! Eunice Muñoz, Ruy de Carvalho, Manuela Maria, Carlos Paulo, Maria João Abreu, João D’Ávila, Hugo Rendas, Ricardo Castro, Paula Fonseca, Rosa Areia, João Duarte Costa, Patrícia Resende e os jovens actores João Sá Coelho, Pedro Goulão e Francisco Magalhães compõem um elenco que fala por si e que irá brilhar a partir de agora pela sala de espetáculos lisboeta que certamente irá ficar esgotada sessão após sessão de hoje em diante!

Um verdadeiro grupo de grande talento foi reunido por La Féria nesta sua nova aposta que passa também por resultar numa homenagem a Eunice Muñoz, Ruy de Carvalho, Manuela Maria e João D' Ávila que já contam com décadas de palcos com carreiras recheadas de sucessos, aplausos e muito carinho junto do público. 

As Árvores Morrem de Pé, um espetáculo que ninguém deve perder!

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Eunice Muñoz de regresso aos palcos!

Filipe La Féria não pára e desta vez convocou nomes grandes da representação em Portugal para encherem o palco do Teatro Politeama com o espetáculo As Árvores Morrem de Pé. Eunice Muñoz, Ruy de Carvalho e Manuela Maria são as grandes figuras de destaque desta produção que estreia já na próxima Quinta-feira, dia 11. Quem vai conseguir resistir a tanto talento junto? Eunice regressa assim, após pausa forçada, aos palcos na companhia de amigos e numa grande aposta de um dos principais produtores nacionais de espetáculos!

Portugal está convocado para assistir a esta nova aposta de La Féria! Eu vou! E tu?

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Ruy de Carvalho

«Eu tenho um rapazinho com 18 anos cá dentro! Há umas coisas que falham, mas há muita coisa que ainda está igual ao que era quando eu era rapaz... Chegar à minha idade é um estado bonito, é como estar grávido!»

Ruy de Carvalho em entrevista à revista Tv7Dias

Ruy de Carvalho é um dos atores seniores que tem tido a sorte de ter trabalho e um bom estado de saúde do seu lado para poder estar em grande forma pelos palcos nacionais e também pelo pequeno ecrã. E o público só pode sentir orgulho por ver este grande ator no ativo como gente nova!

Novela atrás de novela, teatro atrás de teatro e personagens que nunca mais acabam têm caracterizado a carreira de Ruy de Carvalho que não tem tido motivos de preocupação. A sua saúde e estado físico estão bem, como o próprio admite e é tão bom ver estas pessoas que são o rosto da representação no nosso país poderem continuar a dar o que de melhor sabem fazer, mostrando aos mais novos como se faz bem o que tanto querem aprender.

Ruy de Carvalho é o orgulho da representação nacional por estar bem presente em casa de todos nós e com o carinho de todos, contribuindo também isso para a sua boa forma e capacidade mental que ajudam a que se mantenha no ativo como gente grande que vive ano após ano com toda a garra dos jovens adultos que tudo querem ver e aprender em busca de um futuro melhor.

O Ator dos atores tem um nome no nosso país e o senhor Ruy tem mostrado porque é considerado o melhor e o mais acarinhado por todos. Com uma longa carreira recheada de sucessos, este velho ator é o homem do espetáculo e da representação, ainda para mais por ser... Um jovem, como se define! Jovem esse que gosta de estar sempre a aprender... Que coisa bonita!