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O Informador

Estreia do Big Brother Duplo Impacto

Concorrentes da discussão

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03 de Janeiro de 2021 e estreia a edição Duplo Impacto do Big Brother, fazendo uma autêntica mistura entre as duas últimas edições do reality show com o Secret Story e A Quinta. Esta nova temporada do reality show acaba por ser uma autêntica salada russa entre várias temporadas dos programas da vida real da TVI ao longo dos últimos anos e ao que parece, segundo a intenção, vai dar boom.

Sandrina, do Big Brother 2020, e Joana Diniz, do Secret Story 4, entraram diretamente do confessionário para a casa e ficaram a saber que o jogo vai ser feito em duplas e as concorrentes mais baixas em jogo são desde logo uma dupla improvável. Sandrina era mais que esperada num regresso a uma nova edição, já a Joana pensei que estivesse para sempre esquecida, mas afinal não. O que ambas têm a dar ao jogo? Uma a comédia com corte e costura pelo meio e a outra, com alguns anos de distância após a sua última aparição será uma surpresa mas muito virada para a discussão, segundo me parece. 

Quem também está de volta é o expulso do Big Brother 2020 Pedro Soá. Saiu a mal da sua edição e agora regressa para dizer que está diferente, mas que não gosta do Rui Pedro, o quarto concorrente a entrar, outro expulso mas do Big Brother Revolução, e com quem irá jogar em dupla. Não se gostam mas o Soá tem posição para atacar, já o Rui mostrou algum nervosismo perante o primeiro frente-a-frente que aconteceu no jardim da casa.

Teresa, a avó Tetecas, que discutiu com todos e mais algum no Big Brother 2020. Foi a cobra, a vilã e a mal dizente, agora regressa e já sinto que será mais do mesmo, já que a maldade não deixa o seu peão de lado assim tão facilmente. A Teresa diz estar preparada para o que der e vier e aposto que após lançar o seu veneno irá chorar em menos de nada por achar que todos estão contra si. 

E quem entrou uns dias após tendo saído? Pedro, o terceiro classificado do Big Brother Revolução e levou consigo a sua mãe, a Maria Antónia, a progenitora de sucesso dos últimos meses na plateia das galas. Mãe e filho entraram como infiltrados para o bunker e o que já é certo é que me ri bastante com esta dupla familiar e que de certo dará um refresh ao jogo quando entrarem na casa.

Gonçalo Quinaz, participou no programa A Quinta, não deu grande coisa ao jogo, e agora regressa, quem sabe pelos problemas familiares e de paternidade que têm surgindo na imprensa pelos últimos tempos. Não vejo outra justificação para esta entrada e o impacto com a sua entrada no jogo deve ser o mesmo de algumas plantas na edição anterior do reality show. Helena Isabel, vencedora do Secret Story 6, regressou de forma inesperada. Uma das bombas desta edição do Big Brother e que para mim estava fora do baralho de possibilidades para reentrarem na casa. Já gosto disto só por esta entrada que nem me lembre que podia acontecer. Gonçalo e Helena em dupla no jogo. Será que vai dar molho positivo? Por ela parece que sim!

E o que seria um Duplo Impacto do Big Brother sem a Joana de Cascais da Revolução? A guerrilha com Rui Pedro começou há uns meses dentro da casa e depois de continuar cá fora, eis que agora será em direto para o público que ambos vão poder desfolhar a zanga e o diz que disse pela imprensa ao longo das últimas semanas. Ambos dizem querer resolver a zanga, mas será mesmo que esquecerão o que foi dito e seguirão em frente? Duvido que esta relação volte a ser pacifica, mas a produção lá está a tentar apaziguar quando sabem que do nada irá virar discussão em poucos dias. A Joana estava tão magoada e sentiu-se violentada e agora entra como se nada fosse com o Rui Pedro? Racionalidade e maturidade são necessários! 

O Hélder voltou à casa sem necessidade alguma! Cansativo, homofóbico, infantil e inútil, qual o motivo de voltarem a colocar esta criança grande sem graça no jogo quando para nos animar já lá estão o Pedro e a Sandrina? Tirem o Hélder rapidamente da casa porque já todos demos para este peditório e duas vezes na mesma edição.

Desespero no Big Brother

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A meio de Novembro, já com o espírito de Natal em estúdio e numa noite sem público, Teresa Guilherme e Ana Garcia Martins abriram mais uma gala do Big Brother sem qualquer apoio dos aplausos que tanta falta fazem nos programas em direto. Nesta noite em que todos somos convidados a ficar em casa o resumo da gala é só um, desespero por parte da produção para alimentar mês e meio de programa com polémicas. 

Para começar logo uma má notícia dada por uma decisão da produção que não caiu de bom grado junto do público, onde me incluo. Ex-concorrentes, expulsos por decisão do público, vão poder entrar na casa, como jogadores candidatos ao prémio final. Já na edição anterior quando dois ex-concorrentes voltaram para a casa para fazerem de espantalhos a coisa não correu bem, e agora optam pela mesma estratégia mas em modo repescagem e como concorrentes? Carina, Diana, Jéssica Antunes, Liliana, Michel, Rúben e Sandra estão agora a votação junto do público para regressarem ao jogo, de forma bem injusta, e caso sejam vencedores na noite da passagem de ano não ganham o prémio final mas sim a percentagem perante os dias entre este regresso e a grande final. Entraram e o público decidiu tirar, e agora que já obtém informações do exterior vão voltar a entrar para transmitirem informações, seguirem ideias de jogo contra quem já perceberam ser mais forte junto do público, etc, etc, etc. Não existia necessidade alguma disto acontecer, mas como se pode ver a dupla Endemol e TVI parece estar mesmo sem capacidades de fazer diferente, voltando a enterrar um bom formato com estas ideias absurdas e que parecem surgir de alguma mente com pouca ambição.

Rui Pedro convidado na gala para se desculpar do que fez dentro da casa. Tanto falou que ia contar tudo e mais alguma coisa contra a produção e os colegas e afinal já fora do jogo virou um cordeiro com medo do lobo mau que sentiu contra si quando chegou à vida real e percebeu tudo o que fez de mal no jogo. Este Rui Pedro bem manso afinal tinha tanta garganta para dizer tudo e mais alguma coisa e agora parece um menino do coro quase a levar quem supostamente o tinha atacado ao colo. No momento tem uma cara e quando percebe a realidade fica com o rabo entre as pernas e vira cachorro abandonado a ponto de justificar tudo o que disse e quase a pedir para que os que foram atacados afirmem que nada aconteceu de mal. Poupem-se a tais figuras e a TVI que perceba que este estilo de concorrentes que erram bastante no jogo para com todos que não merecem muito mais tempo de antena para se limparem junto da opinião pública.

Meia gala passou com a questão Rui Pedro a prolongar-se noite dentro até que surgiu um frente-a-frente meio impercetível e desnecessário entre Andreia e Pedro sobre o diz que disse ao longo da semana com alguns mal entendidos e picardias entre os dois a acontecerem numa defesa pessoal do Pedro e dos restantes por parte de Andreia. Sendo isto mais do mesmo, no final os concorrentes tiveram de ficar de um dos lados da barricada e mostraram que Andreia tinha razão na não questão levantada. No final, antes da expulsão e nomeações, a liderança da Zena foi colocada em causa por mostrar que todos acharam esta semana negativa por a concorrente, segundo os colegas, preocupou-se mais com a prova do que com os companheiros de jogo, preocupando-se muito por ficar bem e não pelo bem de todos. 

Gala prometeu fogo e logo esfriou...

 

Domingo com todos os portugueses a serem convidados a ficarem mais por casa e Domingo de serão com o Big Brother que começou só mesmo no final de Outubro a ter algum jogo e guerras internas, dando assim maior interesse a quem gosta de um bom reality show de polémica, tricas e mexericos e guerras entre os amigos que já não o são. Agora já em Novembro a provocação da produção para com os concorrentes parece que veio para ficar, no entanto sem grande ação dentro da casa.

A noite de mais uma gala do Big Brother começou com o Pedro no centro de todas as atenções com imagens a passarem sobre a sua estadia na casa e os comentários que os restantes companheiros de casa têm feito. Será que no meio de todas as discussões onde esteve envolvido ao longo das últimas semanas o concorrente é o grande culpado ou o inocente no centro do jogo de todos os outros? A maioria dos não jogadores tem a sua opinião contra o Pedro, a Teresa fez intenção de dar a sua palavra contra o concorrente, o que ficou muito mal. Já para mim este cromo de Alverca sabe bem o que faz na casa, provocando e picando os miolos de quem explode com maior facilidade para que exista ação. Não seria uma pessoa com quem gostasse de lidar, mas não é este o estilo de concorrente que faz falta quase mesmo até ao final de cada edição para existirem ainda mais conflitos? O Pedro faz falta na casa pela controvérsia e a maioria dos não jogadores não entende que é isto que o público quer ver. Custa assim tanto entender que o Pedro é insuportável mas que acaba por ser importante no jogo para existir interesse?

Sai Pedro de cena e entra Rui Pedro em ação com as imagens do passado Domingo, após a gala, onde gritou e berrou aos ouvidos da Joana sobre ir fazer isto e mais aquilo, como voltou a repetir a meio da semana, com ameaças e confrontos que bem queria que fossem verbais mas perante as quais a concorrente ao não reagir conseguiu irritar ainda mais o Rui. Este jogador, que o é, dos poucos por sinal, para mim é intragável, como pessoa com quem também não gostaria nada de conviver e que acho que roça a má educação facilmente, desrespeitando qualquer um com palavras e mesmo atos. Um dos concorrentes mais nojentos que já passou pelos reality shows nos últimos anos pela sua maldade e forma de estar para com os outros, já que a sua palavra tem de ser a razão, não aceitando opiniões e rebaixando todos os que não estiverem do seu lado. 

E os atos da Joana que no Domingo parecia a grande vilã e que ao longo da semana com alguns conseguiu inverter o jogo? Na minha opinião a Joana acaba por ser a rainha desta edição, uma pessoa com quem é difícil de lidar mas que é importante para criar discórdia no programa, sabendo o que tem de ser feito para dar nas vistas, como tal que assim continue no jogo. A Joana é daquelas concorrentes que ou se gosta ou odeia, eu gosto praticamente desde o início e mesmo com os conflitos que tem criado ao seu redor não consigo deixar de gostar. Cada qual com os seus preferidos e se gosto desta vez de uma boa vilã de Cascais, então temos pena, meus caros!

Guerrilhas e início das inimizades

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Quase a meio da edição do Big Brother os concorrentes finalmente conseguiram perceber e foram espicaçados para fazerem um programa de interesse para o público. A semana que terminou, depois de na gala anterior a produção ter provocado os concorrentes com comentários partilhados pelas redes sociais sobre as prestações dos concorrentes, parece que fez com que as coisas começassem a resultar e a semana dentro da casa da Ericeira foi finalmente bem agitada.

Jéssica Fernandes começou a semana em guerra aberta com o seu falso mais que tudo Renato, partindo garrafas pelo jardim e gritando a bons pulmões num pós noite de festa. O amor tão desigual entre os dois ficou tremido mas claro que jogo é jogo e as pazes foram feitas, para mais porque o rapaz entrou desde logo na casa com a intenção de formar casal como se fosse uma obrigação. Os comportamentos agressivos da concorrente, que podiam ter magoado algum companheiro de jogo, resultaram numa nomeação direta para a próxima semana. Quem também andou aos pontapés nos objetos da casa e manifestou vontade de agredir companheiros de jogo foi a Carina que também viu o Big Brother a atribuir-lhe uma sanção, a de nomeação direta para a próxima semana. 

O conhecido tribunal dos reality shows da TVI regressou no Big Brother, já faltava não era? 《Andreia faz-se de vítima?》Joana ficou na acusação e muito baralhada no seu discurso lá tentou, em vão, mostrar que a Andreia joga para se fazer de coitada, mas ficou tão enrolada que nem conseguiu explicar a sua ideia. Já André na defesa percebeu o sentido da questão e conseguiu mostrar que a Andreia sempre foi colocada de lado pela maioria dos elementos do grupo desde que entrou no jogo, defendendo a companheira de programa. O público votou na aplicação sobre esta questão e claro que decidiu que a Andreia não se faz de vítima, sendo a própria vítima do grupo. Eis o segundo julgamento da noite,《Joana é intriguista?》. Andreia na defesa atacou forte a Joana pelas imagens que viu e por tudo o que tem acontecido desde o início em torno da Joana que inventa histórias e situações para criar confusões entre os concorrentes. Para mau presságio o advogado de defesa foi o Rui Pedro que não consegue dizer o que quer em dois minutos, falando e pouco dizendo, como acontece sempre que tem de reduzir o seu grande monólogo. Já o público, de forma óbvia, afirmou que a Joana é intriguista. Ambos os resultados foram passados para a casa, criando possíveis picardias para os próximos dias de jogo.

Ao longo da noite existiu espaço para o Rei Sol Rui Pedro ter tempo de antena no confessionário para um pouco de conversa sobre as nomeações combinadas da semana passada, vendo imagens do André a dar a entender à Zena que realmente existiria alguma combinação, chegando à sala e pedindo de forma totalmente descabida explicações ao concorrente por ter dado a entender o que todos percebemos sobre o esquema do Rui e que só ele tenta contrariar. Mais um momento chato do concorrente e tão sem nexo, mas este pintas não tem mesmo noção do seu ridículo.

Os momentos da Pipoca Mais Doce foram imbatíveis, falando da frustração da Jéssica Fernandes que se transformam em atitudes negativas, a violência incontrolável da Carina quando não está de acordo com alguém, a não vitimização com razão da Andreia que parece estar sempre atenta ao jogo sem necessitar de criar situações para sair a ganhar, a falsidade da Joana, etc, etc, etc. Mas o grande momento chegou quando os comentários da Pipoca foram mostrados para dentro da casa sobre cada um. Sugerindo a formação da banda Ala dos Entediados entre Michel, Carlos, Sofia e Jéssica Antunes, para mostrar a quantidade de plantas existentes naquela casa. Não existem opiniões destes concorrentes, tudo parece correr bem, sem oscilações e com a tentativa de passarem pelos pingos da chuva. Acho até, tal como a Pipoca, que até as plantas reais da casa são mais apelativas que estes quatro concorrentes. O ego do Rui Pedro caberá na casa mesmo sem os muros que foram derrubados ou existirá a necessidade de deitar mais paredes abaixo? 

Relação Abrantes e Zena em destaque entre imagens dos dois, dos restantes a comentarem e dos próprios a desabafarem. Ambos a contarem o que sentem, entre o aproximar e o afastamento ao longo dos dias, numa vontade diferente entre os dois porque se um tudo quer mostrar, o outro tudo tenta esconder, sem se entenderem. Se por um lado Zena evita o tema ao longo do dia, por outro o André conta o que não deve, o que é feio de acontecer, já que a intimidade entre duas pessoas não deve ser exposta de forma exibicionista, tal como a Zena o afirmou em conversa com o seu par após a conversa com Teresa.

Primeiros dois salvamentos da noite a serem feitos a meio da gala. Carina, Jéssica Antunes, Joana e Zena estavam nomeadas e foi mais cedo que o habitual que Zena e Joana ficaram livres de expulsão. Mais tarde Carina fica salva e a planta Jéssica Antunes viu o seu passaporte para a vida real ser-lhe atribuído pelo público, e que tarde esta decisão foi tomada. A casa ficou com esta saída como se tivessem a assistir a uma cerimónia fúnebre já que para aquelas mentes o que o Rei Sol pensa, faz e diz é lei, e se ele ficou triste com a sua perda, todos devem ficar com essa mesma tristeza, num sinal de luto por uns dias pela pobre planta mor ter abandonado o que era suposto ser um jogo. Só tenho pena que esta saída tenha acontecido tão tarde! No comentário direto a Pipoca resumiu os dois pontos negativos de Jéssica, o de ser uma planta desde o início e de estar ao lado do Rui Pedro que não é bem visto pelo público, tudo puras verdade.

Big Brother, voltar e dar de novo

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Um mês de Big Brother e a falta de originalidade da produção do reality show voltou a imperar na última gala do início ao fim. Onde anda o lema da Revolução com que esta temporada tem sido apelidada? É que mudanças num jogo mais puxado ainda não foram sequer vistas, bem pelo contrário. Pelo menos desta vez sempre conseguiram criar algumas quezílias entre os nulos concorrentes para tudo ser exprimido ao longo da semana, se aquelas almas se conseguirem pensar que estou num jogo e que é necessário dar 《canal》.

Mensagens de familiares através de cartas onde as escolhas são feitas entre os concorrentes sobre quem lê e quem rasga os seus envelopes de contacto com os mais próximos, em escolhas onde reinou o poder da liderança na casa e as amizades. As guerras entre os concorrentes que entraram de início e o mais recente boneco do jogo, o Pedro, tal e qual aconteceu há uns meses com a Teresa a ser colocada logo de início contra todo o grupo da anterior temporada.

De seguida surgiram os amores e aconchegos de cama e por aqui lá conseguiram tentar mexer com o jogo, embora amoroso, para os próximos dias. Amizades e amores, quem procura quem e que jogadores estão prontos a apunhalarem os companheiros mesmo pelas primeiras oportunidades. Jéssica Fernandes e Renato, Zena e André Abrantes foram chamados à sala das decisões para verem imagens sobre as intenções e movimentações entre os vários pilares deste quadrado que ainda tem Catarina a sondar Renato. Jéssica e Renato já avançaram na cumplicidade, as imagens da proximidade de Renato com Catarina foram vistas por ambos na noite de Domingo e o clima azedou logo após o visionamento dos vídeos que mostraram alguma indecisão por parte do concorrente. André aconselhou durante a semana Renato a decidir-se e a controlar os seus impulsos e para se decidir sobre quem queria, já que tinha pelas suas proximidades uma sonsa Jéssica, a provocadora pela calada Catarina e a capacitada Zena, com quem André tenta desde o início do programa avançar para algo mais que amizade. No final de contas existe neste jogo do amor um quinteto bem estranho onde uns empurram para outros mas todos se estão a marimbar para os reais sentimentos de cada um, só não querem que cada um se aproxime do que é seu e não veja que existem mais janelas abertas na casa. Oh gente, amar e ser amado dentro do Big Brother é assim tão importante para estes serem para não viverem a experiência livremente e sim a pensarem em sair do jogo quase casados e com o parceiro errado? Jéssica ficou baralhada e de mal com a vida mas após uma noite mais quente tudo passa, Renato apanhado entre um cruzamento de três saídas, André pensa em Zena e só quer ver Renato ocupado com outra concorrente e a Zena que se engana para não criar inimizades, já que o seu coração pende para o Renato mas é André que anda a dar mimo como que um rebuçado de consolação. Em pleno intervalo parece que a situação azedou mesmo dentro da casa entre Jéssica e Renato e os pilares do suposto casal tão mal amanhado ruíram e empurraram cada qual para o seu canto. Ciúmes? Birras? Infantilidade? Tanto que existe entre estes concorrentes que mais parecem crianças a brincarem aos namorados. Paciência para estes casalitos é zero e a produção já devia ter percebido que estes casais não agradam de todo ao público. 

A guerra entre Joana e Rui Pedro continua! Joana diz não conseguir comer algo que seja cozinhado por outras pessoas sem estar a ver como tudo está a ser feito. Rui Pedro como líder da semana não a queria como cozinheira, Joana argumenta ter uma obsessão pela arrumação e limpezas, principalmente da cozinha, não gostando de pegar nos objetos para cozinhar que tenham sido mal lavados pelos outros. Ambos não se compreenderam e a discussão durou um dia, uma noite, um dia, uma noite e chegou até Domingo, colocando dois dos concorrentes com maior capacidade de liderança em confronto direto. 

E a curva da vida da noite que foi entregue ao Carlos, uma das plantas masculinas da casa. Infância feliz, distanciamento do pai e crescimento amparado muito pela mãe. Solidão e pensamentos interiores, a queda e um crescimento problemático com o diagnóstico de um problema mental do pai. Até que ao lado da família e com a namorada cresceu, aprendeu e viu a entrada num reality show como o finalizar de uma etapa para recomeçar de novo e sonhar com a felicidade ao lado das pessoas que o rodeiam atualmente no campo afetivo. O que aqui foi acrescentado? Isso mesmo, nada de novo!

No campo da expulsão da noite, a meio da gala o Carlos ficou livre e foi o primeiro a ficar livre, deixando Catarina, Jéssica Fernandes e Liliana a votação por mais uns tempos. De seguida Jéssica Fernandes a ser livre das votações. Nas contas finais Liliana ficou no jogo e a calada mas manhosa Catarina viu a porta da casa da Ericeira abrir com o convite para deixar o jogo. Pelo menos desta vez saiu uma planta que nem aqueceu nem arrefeceu e que com a sua saída só vem fazer com que outros concorrentes percebam que estar sem sentido algum na casa é meio caminho andado para verem a guia de marcha assim que possível.

Prova do líder banalíssima com concorrentes a tirarem um número do saco e por ordem virarem placas com números à sua escolha. Uns ficaram logo eliminados e outros eliminavam outro concorrente para não estarem em jogo pela liderança, voltando quem eliminou para a fila e poder continuar a caminho da liderança. Andreia ficou líder com um jogo de sorte e azar, escolhas e opções, onde com as escolhas de uns e outros e o azar da maioria, se ficou a perceber que Andreia líder e imune, logo sem poder ser nomeada como alguns estavam a planear, azedou meia casa. Certamente que será uma boa semana de liderança esta, pelo menos diferente do que aconteceu até aqui promete.

Falta carácter e polémica no Big Brother

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Domingo já passou e mais uma gala Big Brother aconteceu! Três nomeadas para uma saída, uma entrada de novo concorrente, conversas rápidas na sala com a maioria dos concorrentes e a noite fez-se sem criarem grandes polémicas, tal como já é desejado mas como em tudo nesta edição, a produção tarda em agir para colocar a casa a ferro e fogo. Um especial de Domingo, com Teresa Guilherme, que não acrescentou nada ao jogo a não ser um cromo e a saída de uma concorrente que até teve destaque desde que entrou na casa. Nada de novo, infelizmente!

Primeiras conversas rápidas a destacarem os potenciais casais ou brincadeiras da semana, entre Sofia e Zena, que inventaram uma relação homossexual entre as duas, com Teresa a dizer que ficariam tão bem juntas, a provocar ao mesmo tempo André Abrantes, depois Renato e Jéssica Fernandes que colam e descolam sem assumirem o que sentem. Rui Pedro e Jéssica Antunes que mostram o que querem mas com tanta luz não dão permissão à vontade para seguirem em frente. Todos querem festa mas todos se retraem, estando a apresentadora mais casamenteira de Portugal a fazer gala após gala o que tão bem sabe, picando e ajudando a dar ligeiros empurrões a uns e outros, o que seria tão dispensado, uma vez que o Big Brother não é o reality show dos falsos e temporários casais amorosos.

As guerrilhas da semana entre Andreia e Joana a serem comentadas com recurso a filme da semana para gerar conversa pelos próximos dias, acabando as concorrentes por dizerem que estão super amigas quando sabemos que não é bem assim, mas este lote de peões parece optar por demonstrar nos diretos com a Teresa o contrário do que mostram ao longo da semana. Falta de capacidade de darem o corpo às balas, o que é uma grande pena.

A cinzenta Sandra foi até à sala das decisões com a sonsa da sua filha, a Jéssica do come e dorme, para falarem abertamente sobre imagens das duas a falarem uma da outra, para tentarem esclarecer as razões com que justificam as proteções e omissões que fazem perante as opiniões que têm uma da outra e que não revelam no jogo à frente dos restantes. Pensam mas por respeito não dizem perante os restantes por serem mãe e filha, não dando opinião real para não se magoarem mutuamente. Como espetador, claro que mãe e filha se prejudicam por estarem no mesmo jogo, tal como aconteceria com dois irmãos, um casal, amigos de longa data e afins.

André Abrantes voltou a ver as suas tão más reações ao possível envolvimento entre Zena e Sofia ganharem novo destaque, desta vez para se justificar sobre ter dito que uma relação entre duas mulheres seria mais fácil de aceitar do que entre dois homens. Joana pediu justificações no dia sobre esta afirmação e tudo ficou tão mal explicado que o concorrente da Ericeira só se enterrou ainda mais, o que em plena gala de Domingo voltou a ser falado com o homofóbico André a piorar a situação com o que se tentou justificar mas sem saber escolher as palavras certas porque tentou comentar tanto o que não defende que só piorou ainda mais. Por vezes valia mais ficar mesmo calado do que arranjar justificações quando se percebe que a sua ideia é totalmente oposta ao que refere. Mais uma vez a produção a resolver de forma branda um tema LGBT que tem de ser bem debatido e que em pleno 2020 já não devia existir. 

Em noite de expulsão e novas nomeações ainda existiu tempo para revelarem como está a votação na aplicação para se eleger a planta de casa, onde os mais votados até ao momento pelo público foram a Catarina, o Michel e Jéssica Antunes. Os três são as plantas eleitas pelo público até agora, mas só um entre todos terá o título de planta da casa, ou seja, daqueles que não nos fazem falta nenhuma dentro da moradia da Ericeira. Por estes grupo dos que não fazem falta alguma também colocava a Liliana e o Carlos que são daqueles concorrentes que nem entendi a razão de terem entrado.

A primeira nomeada a ser salva acabou por ser a planta fofa Catarina, que teve direito a contar a sua curva da vida, com algumas situações a serem antecipadamente reveladas ao longo da semana, ficando assim em jogo pelas próximas semanas. A história pesada da concorrente com a separação dos pais aos nove anos, uma violação silenciosa aos doze anos, como já havia contado ao longo da semana, dando um forte alerta perante os sinais a que todos devemos estar atentos para com as crianças que nos rodeiam. Uma posterior relação amorosa com agressões e medos físicos e psicológicos e a morte posterior dessa pessoa quando já estavam separados. Uns anos mais tarde um grande amor que voltou a desiludir com o tempo por ser mais do mesmo e por levar ao abismo esta concorrente que viu a sua entrada no Big Brother como uma salvação que chegou no momento certo. Forte história de vida mas na casa acaba por ser uma concorrente a ocupar um lugar sem se conseguir destacar. 

A Revolução do Big Brother já começou

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A Revolução do Big Brother assinala o regresso de Teresa Guilherme ao pequeno ecrã e o início da estreia desta nova temporada do reality show logo deu para perceber que o amor e os velhos trocadilhos, embora ainda com algum entrave, estão de volta à base central com que irá girar bastante esta temporada. Teresa regressou como a grande profissional que é, sem nervos e dentro do estilo a que já nos habituou. De branco desceu a escadaria já conhecida do estúdio, a meio da noite ficou descalça e a noite foi toda sua, sem hesitações e falhas, como tão bem preparada que sempre se apresenta. 

Os concorrentes começaram a desfilar para entrarem na casa e de início surgiu a dupla Andreia, de 40 anos, do Seixal e que logo mostrou forte pulso para liderar, mandar e irritar os restantes, e o Bruno, de 27, de Espinho. Ambos entraram no jardim da casa, mas foram recambiados para uma das novidades desta edição do Big Brother, o espaço dos infiltrados, onde os concorrentes seleccionados não entram como concorrentes mas sim como futuros concorrentes que terão missões e darão missões aos que estão em jogo para lhes tentarem roupar o lugar, sem que sejam descobertos. Logo depois surgiu a primeira concorrente a ficar na casa, a meio desorientada Carina, que com 21 anos e vinda de Gondomar, trabalha numa roloute e sonha ser atriz. Quantos concorrentes de reality show entraram com este sonho e praticamente todos ficaram pelo caminho? Até já lhes perdi a conta, mas agora surge uma nova sonhadora daquelas que ficará esquecida rapidamente após a sua estadia na casa da Ericeira. Logo apareceu a Sofia, de 38 anos, luso-brasileira sem sotaque, assistente de bordo que vive em Lisboa. Aparentemente sem nada de novo a acrescentar, mas tudo começou agora, como tal ainda é bem cedo para tirar conclusões. A par da Sofia entrou o Renato Ribeiro, de Penafiel (espero que não seja um novo cromo como o Pedro Alves), super convencido de 22 anos e com o seu ego bem lá em cima. De seguida surgiram Sandra e Jéssica, mãe e filha, de 23 e 44 anos, respetivamente, de Cascais. Em conjunto tiveram de escolher qual entrava, ficando a filha em jogo, sendo Sandra transferida para o espaço dos infiltrados, sem que a filha percebesse. Lá surgiu a Catarina, outra assistente de bordo, que se diz apaixonar-se bem facilmente mas também recuar num ápice. Primeira impressão que tive com esta concorrente foi mais a que de poderia facilmente entrar no Love On Top à uns anos atrás. Mais um que quer ser conhecido com o sonho da música, o André Abrantes, de 31 anos, que saiu da Ericeira para entrar na casa do Big Brother que está na Ericeira. Deste não tive grande opinião. Diretamente do Porto Alto surgiu o mulherendo, como se intitula, Michel, que também quer ser ator e modelo. Será que Endemol e TVI andaram a ver os castings da produtora Plural para as novelas ou dos candidatos a um reality show? E que dizer da tresloucada Joana, que vem de Cascais, e se afirma como beta destravada sem filtro e que também quer uma certa ajuda para lançar a sua marca de moda? Afirma que nunca se apaixonou com 20 anos e parece vir com um papel mal entendido de boazinha e todos os valores das tias da linha, só que dentro da casa está uma das suas paixões dos últimos tempos, o Michel, que se afirma como um conquistador... Coitaaaaaaada! Diana, que mais parece a nova campónia mas viajada da casa, casada sem filhos e amante de animais, parece ser uma sonhadora cheia de receios e ideias um pouco estranhas. Se for controladora e super arrumada, bem me parece que possa ser uma nova Noélia, com alguma disturção, desta temporada, mas com várias semanas com as nomeações às costas. Rui Pedro, de Oliveira do Hospital, vizinho da famosa Fanny, com grande mania de modelo, afirma-se competitivo, divertido e nada preguiçoso, mas não sabe cozinhar e limpar. Um alvo a abater certamente pelos outros se não quiser fazer nada na casa. Uma outra Jéssica, de Sintra, que não é hospedeira mas trabalhava no aeroporto, ou seja, esta edição está cheia de aviões com aquele perfil de cópia, futilidade, cópia e futilidade. André Filipe, do Barreiro, com 25 anos, que se assume como um espirito livre com ideias meio alucinadas no vídeo de apresentação, com namorada que ficou no exterior e que mostra ser um cromo com ideias do além daqueles que não existirá dose de paciência que o aguente. Este André pertence ao grupo dos infiltrados não concorrentes mas entrará na casa como sendo o agente que irá estar entre os chamados de agentes e os que estão em jogo. Zena e Rúben chegaram juntos à porta da casa, mas ficaram em espera que o grupo de infiltrados tomasse a primeira decisão do jogo, qual dos dois entrava na casa e o que ficava no jardim por uns tempos. A Zena entrou e o Rúben ficou ao relento, como se diz na gíria. Carlos, mais um que sonha com o mundo da música e se acha divertido mas na verdade a primeira impressão é a de mais um convencido a entrar, só mais um, de músculos feitos, daqueles que devem adorar desfilar de tronco nu ao longo do dia. Será que com tanto sonhador a ator e músico ainda surgirá um musical entre este lote de concorrentes? E o professor Luís lá aparece como o último a ser apresentado, revelando ser uma pessoa divertida, de pronúncia engraçada, com namorada e que até parece uma sujeito normal dentro do lote apresentado de concorrentes.

Com algumas entradas feitas e intervalo feito a meio das entradas, eis que numa cena tão mal encenada pela produção que logo se percebeu o que ia acontecer, Carina, Sofia, Renato Ribeiro, Jéssica, Catarina e André Abrantes, tiveram de sair da casa com alerta e ficaram presos no exterior da moradia e a conversa da Teresa logo demonstrou que estes seis concorrentes iriam passar os próximos dias ou semanas a viver no jardim, debaixo de uma tenda e com recurso a poucos acessórios de sobrevivência. Enquanto este circo foi montado no exterior, Joana e Michel ficaram trancados no confessionário para colocarem a conversa em dia sobre o conhecimento que já mantém antes de entrarem no jogo. As entradas sucederam e Diana e a segunda Jessica entraram diretamente para a casa, já Rui Pedro ficou no grupo dos outros, os que ficam a viver temporariamente no jardim. As restantes entradas foram acontecendo e a distribuição a ser feita.

Arrepio por Maddie

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Treze anos passaram após o desaparecimento de Madeleine McCann, a criança inglesa que passava férias com os pais e irmãos em Maio de 2007 na praia da Luz, em Lagos. Muito se noticiou, vários suspeitos, investigações dentro e fora do país e Maddie desaparecida sem um ponto final no processo. Agora, treze anos depois a Polícia Judiciária, a Metropolitan Police de Londres e a Polícia Alemã (BKA) têm um suspeito formal que vivia na zona de Lagos na altura do desaparecimento da criança e que esteve no resort uma hora antes do alerta dos pais de Maddie, estando de momento preso pela violação de uma mulher. Por curiosidade, ao que parece este suspeito já havia sido mencionado pela Polícia Judiciária nos meses seguintes ao desaparecimento da menor, sem ganhar relevância das autoridades de investigação internacional que lideravam o caso. 

Preparava-me para jantar, já sentado à mesa com a televisão ligada, o noticiário iniciou e a primeira notícia foi mesmo «Notícia TVI: polícia identifica alemão como suspeito formal do rapto e morte de Maddie». Fiquei de imediato todo arrepiado com esta informação. Passaram treze anos, na altura tinha vinte, acompanhei o caso, todo o aparato que foi feito pela comunicação social com o Mundo de olhos postos em Portugal por se tratar do desaparecimento de uma criança inglesa. Agora percebe-se que a investigação mesmo silenciosa continuou e não foi deixada, existindo um novo suspeito, que está preso por outros crimes, mas que poderá estar por detrás do rapto de Maddie, num caso onde os pais sempre serão também culpados por deixarem menores sozinhos em casa, mesmo que estivessem a cem metros da habitação mas sem visibilidade.