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O Informador

Cristina no Parlamento com Pra Cima de Puta

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Aquando do lançamento do livro Pra Cima de Puta, onde Cristina Ferreira relatou e mostrou a violência gratuita da qual tem sido alvo através da internet, a apresentadora e diretora da TVI logo mostrou interesse em levar o debate em diante para que exista controlo sobre o que é dito através das redes sociais.

Na altura foi lançada uma petição contra o ódio e a agressão online, petição essa que seguiu em diante e levou agora, mais de dois anos passados, Cristina Ferreira ao Parlamento para defender e expor a sua ideia do que deve ser feito para a criação de uma Entidade Reguladora para as Redes Sociais. A apresentadora pediu junto da Comissão de Assuntos Constitucionais, Liberdades, Direitos e Garantias que «Devia ser pensada uma Entidade Reguladora das Redes Sociais para que as pessoas tivessem, no mínimo, um local onde se pudessem dirigir caso se sentissem difamadas e injuriadas», reforçando a necessidade da criação de uma estrutura que coloque regras entre a «liberdade de expressão e a liberdade de agressão» que é feita de forma diária através de um ecrã com todo o anonimato que isso implica. 

Cristina considerou relevante que a identificação pessoal devia ser obrigatória no ato da inscrição nas redes sociais, como sinal de se ficar comprometido com o que se venha a dizer, e para que todos possam ficar sujeitos a serem chamados pela justiça quando incorrem num ato de agressão verbal tão recorrente pelas redes sociais. «Se olharmos para muitas das caixas de comentários que hoje em dia estão à nossa disposição de forma livre e aberta, aquele tipo de comentários existe. Se isto acontecesse fora das redes sociais, o que aconteceria? De que forma estas pessoas se poderiam queixar?», referiu a apresentadora que acabou também por colocar no seu discurso a Entidade Reguladora para a Comunicação Social «que, a meu ver, não tem qualquer atividade sobre as redes sociais nem sobre muitos dos sites que pretendem ser noticiosos e que sabemos que não são e só continuam a comprometer todas as leis do jornalismo a fazer noticias insidiosas. Sites que existem no mercado, muitos deles com milhares de seguidores, para que possam ser regulados e até cancelados».