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O Informador

Não mexam nas minhas coisas

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Sou teimosamente desconfiado por natureza e tenho vindo a detetar pelos últimos tempos que existem pessoas que não se conseguem controlar e que mexem no que não é seu. Neste ponto falo de alimentação, e não só, que fica guardada no canto pessoal a que tenho direito mas que mesmo assim tende em desaparecer aos poucos, assim como quem não quer a coisa. Ao início pensei que seria ideia minha, mas matreiro que sou, optei por fotografar hoje para verificar amanhã ou uns dias depois e adivinhem... As coisas estavam mesmo mexidas e com menores quantidades! Como o ditado popular afirma... «Grão a grão enche a galinha o papo!»

Como pode isto acontecer, digam-me?! Uma coisa é colocar à disposição de todos o que quero partilhar, outra coisa é mexerem no que está no interior do meu espaço, que é meu, pago com o meu dinheiro e que não me importo de partilhar, desde que peçam e não tirem à socapa. Será que não existe noção entre o bom senso e a vontade de mexer no que não é nosso?

Odeio que mexam nas minhas coisas, principalmente no que toca à subtração de comida e privacidade. Se está num espaço que é meu só devem mexer após perguntarem se podem. Sem autorização não, para mais quando fazem as coisas às escondidas, como quem não quer a coisa. Como podemos assim confiar nos outros quando em menos de nada nos podem roubar, porque chamo a isto roubar com vontade, simples coisas, em momentos que estamos por perto e não custa nada pedir ou simplesmente dizer, «olha tirei isto». Agora tirar de forma intencional e para ninguém perceber? Não me façam isso porque só me conseguem deixar de pé atrás.

Vergonha alarmante

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Há uns dias os colegas decidiram colocar alarmes na mochila que costumo levar para o emprego. Sai no horário, percebi que tinha os alarmes mas esqueci-me de os tirar. No dia seguinte estive de folga, fui ao centro comercial para desanuviar a mente em passeio e eis que os alarmes começaram a soar mal entrei na primeira loja. Ah pois é!

Os alarmes tocaram, logo me lembrei o que se passava, fiquei todo vermelho, o segurança aproximou-se, mostrei o alarme que rapidamente tirei do bolso da mochila e segui caminho. Claro que a situação ficava resolvida facilmente, primeiro porque estava a entrar e depois porque bastava tirar o alarme que nem era igual nem semelhante ao que é colocado nos produtos da loja em questão para perceberem que não tinha nada deles comigo. 

Assalto no Metro

O vídeo que mostra uma infeliz realidade nacional começou a circular pelas redes sociais há horas atrás para mostrar como viajar pelas linhas de metro ainda não é seguro. O que me revolta neste caso é ver e perceber que várias pessoas estavam por perto do casal de jovens que estava a ser assaltado e ninguém fez praticamente nada, nem mesmo quem estava a filmar se preocupou com a situação à sua frente, nem pensou em esconder o seu telemóvel e dar voz a quem naquele momento não a conseguiu ter, por medo e nervossismo. 

A sociedade fala para o alto em várias situações, no entanto nas horas complicadas para os desconhecidos ninguém acorre, mesmo que se saiba que se der o primeiro passo depois os outros irão ajudar a defender os que estão a ser prejudicados sem nada de mal terem feito. 

Roubei gorro de Natal da PizzaHut

Que vergonha! Que vergonha! Que vergonha! Uma tripla sensação de vergonha foi sentida no Sábado depois de ter jantado na PizzaHut do Dolce Vita Tejo e quando sai reparei que tinha uma bota de Natal nas minhas mãos, bota essa que continha cupões de desconto para uma próxima visita ao restaurante.

Pois é, depois do jantar e já no acto do pagamento, olhei para o lado e numa lareira improvisada para esta época estavam penduradas três botas natalícias com algo lá dentro... Por cima podia ler-se... «Depois da sua refeição, leve consigo o nosso presente»... Com isto, o que eu fiz? Peguei na bota e trouxe-a comigo, pensado que esta seria o presente!

Qual não é o meu espanto quando já fora do restaurante me perguntam porque tinha a bota na mão... Coloquei os dedos no seu interior e surpresa... A bota não era para trazer, mas sim um ou dois dos cupões que se encontravam no seu interior.

Agora tenho mais de cinquenta cupões de descontos para a PizzaHut e uma bota de Natal com o logo da marca. Uma aventura que deu muito riso depois, mas que nos primeiros momentos deixaram-me embaraçado com o ato, mas não voltei atrás para devolver o que não era meu e trouxe o meu presente para casa. Que vergonha!

A rapariga que rouba

Seis pessoas trabalham há seis anos juntas, já viram, já passaram seis anos e ainda trabalho no mesmo sítio. Agora há uns dias entrou uma nova colega porque tínhamos mais trabalho, e eis que ela mexeu no que não era dela. As pessoas até aos colegas de trabalho roubam, mesmo querendo permanecer nesses locais por mais tempo. O que lhe irá acontecer agora? Rua! Ah, pois é!

Uma semana depois de ter começado a trabalhar, a rapariga nova, com quem não simpatizei logo quando a vi para a entrevista, roubou dinheiro a uma das minhas colegas. Como é que as pessoas conseguem fazer uma coisa destas, assim, sem conhecerem os nossos hábitos e sujeitando-se a serem apanhadas em flagrante?

O mais engraçado é que ela não sabe que nós sabemos que ela roubou, mas tem-se mostrado desconfiada. Agora e como não foi despedida logo no dia, ainda não percebi por que razão, anda talvez a tentar mostrar que também foi vítima de roubo. Tem deixado a sua mala em sítios onde todos passam e não dentro do seu armário, mas parece não querer saber. Por que será?

Esta história já se repetiu há uns tempos com outra rapariga e praticamente da mesma forma... Depois de alguém se queixar, ela também se fez passar por vítima. Será que amanhã a moça vai dizer que lhe falta dinheiro? Acho que não, porque deverá saber que não fará os quinze dias de experiência a trabalhar connosco! Como as pessoas conseguem roubar assim à descarada é algo que me faz confusão, mas nos dias que correm, existe gente para tudo!