Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Margarida Espantada | Rodrigo Guedes de Carvalho

Dom Quixote

margarida espantada.jpg

 

Título: Margarida Espantada

Autor: Rodrigo Guedes de Carvalho

Editora: Dom Quixote

Edição: 3ª Edição

Lançamento: Abril de 2020

Páginas: 288

ISBN: 978-972-20-6983-0

Classificação: 2 em 5

 

Sinopse: Margarida Espantada é sobre família. Sobre irmãos. É sobre violência doméstica e doença mental. É um efeito dominó sobre a dor.

A literatura é um jogo do avesso. Os bons romances são sempre sobre amor, e os melhores são os que fingem que não são.

Não devemos recear livros duros. As histórias que mais nos prendem trazem uma catarse que nos carrega as mágoas, personagens que apresentam as suas semelhanças connosco.

Gosto da ficção que é número arriscado de circo, com fogo e espadas, que nos faz chegar muito perto da queimadura que não vamos realmente sentir. Mas reconhecemos.

 

Opinião: Estreei-me na leitura de Rodrigo Guedes de Carvalho com Margarida Espantada, que foi uma obra recomendada, e o que posso dizer numa rápida análise é que a montanha pariu um rato do início ao fim.

As compras na Feira do Livro

livros.jpg

 

Ontem já vos revelei a ida à edição de 2020 à Feira do Livro de Lisboa, hoje conto-vos o que comprei. Sem esperar pela Hora H, comprei alguns livros que estavam como destaque do dia, com 50% de desconto, e também uma novidade, o que não iria baixar se esperasse pela última hora do evento e onde a confusão parece ficar instalada no recinto do Parque Eduardo VII.

No espaço do Grupo da Porto Editora comprei Goa ou o Guardião da Aurora, de Richard Zimler, da Porto Editora, As Aventuras de Augie March, de Saul Bellow, da Quetzal Editores e Não te deixarei morrer, David Crockett, de Miguel Sousa Tavares, numa edição da Clube do Autor, mas que está disponível no espaço da Porto Editora, uma vez que o autor mudou recentemente de editora e os livros publicados pela Clube do Autor com edições ainda com exemplares passaram a fazer parte do catálogo da Porto Editora, o que, pelo menos que me lembre, parece ser inédito em Portugal, uma vez que mesmo quando autores assinam por outras editoras, as edições já impressas continuam disponíveis através da editora antiga até ficarem com todos os exemplares vendidos. 

Já no espaço Leya, optei pela mais recente narrativa de Rodrigo Guedes de Carvalho, o seu Margarida Espantada, lançado através da chancela D. Quixote. Este será o primeiro romance do autor e jornalista da SIC que irei ler, mas pelos positivos comentários e recomendações, acredito que venha para conquistar para ser a primeira de várias leituras.

Rescaldo dos Globos de Ouro

globos de ouro.png

Vamos lá comentar a 22ª Gala dos Globos de Ouro que a SIC exibiu ontem, 21 de Maio de 2017, em parceria com a revista Caras.

Primeiramente é necessário falar da Passadeira Vermelha de apresentação em modo Televendas como já é habitual ser feito. É mesmo de serviço útil ao telespetador saber as marcas das vestimentas das estrelas que vão desfilando até entrar no Coliseu dos Recreios? Será que não conseguem somente falar com os famosos, maioritariamente rostos da estação, dos seus projetos e não comentarem roupas, sapatos e joias? Um outro pormenor que já é comum na Passadeira Vermelha dos Globos é o facto de dizerem que estão em direto quando assim não o é, já que é bem notório pela claridade do céu que as reportagens foram gravadas uns bons minutos antes, dado que depois quando começou a gala todos os convidados que há dois minutos estavam a entrar já estavam bem sentados nos seus respetivos lugares sem andarem pessoas em pé de um lado para o outro. Para mais este ano ainda tiveram uma falha no diferido e passaram um dos minutos com a Andreia Rodrigues em dose dupla, mas talvez ela tenha repetido a entrevista duas vezes e com a mesma pose, não sei!

Agora sim, a 22ª Gala dos Globos de Ouro! Antes demais questiono-me sobre a escolha de João Manzarra para a apresentação da suposta gala do ano em substituição de Bárbara Guimarães que foi assim afastada! As piadas consecutivas do Manzarra são aquela base já habitual com todos os apresentadores que passaram pelos Globos ao longo dos anos. O texto é tão formatado que o público na sala esquece-se de rir diversas vezes. Mas a questão essencial é... A sério que não existiam outras pessoas dentro do lote de apresentadores do canal para apresentar a que chamam de «Gala do Ano»? Júlia Pinheiro e João Baião são os dois rostos com maiores ordenados e só servem para apresentarem talk shows que perdem diariamente nas audiências e não podem fazer um especial de horário nobre uma vez por ano para tentarem compensar os maus resultados dos restantes dias?

Bárbara Guimarães subiu ao palco com Rodrigo Guedes de Carvalho e o jornalista tocou na ferida da apresentadora. Falou no drama da violência doméstica dando um chá de forma indireta a Manuel Maria Carrilho. Sério que isto era necessário num espetáculo nacional e onde se pretende estabelecer a alegria?

Mariana Pacheco e Vítor Silva Costa souberam mostrar a várias das duplas que foram ao palco apresentar e entregar globos que não é preciso elaborar muito para se estar bem e não cometer gralhas com as tentativas de ter graça junto de um público snob e que só se quer é despachar para seguir em frente para a verdadeira festa que o avançar da noite tem reservada. 

Rita Blanco e Albano Jerónimo esqueceram o teleponto e graças à atriz conseguiram ter dos melhores momentos cómicos da noite enquanto dupla a entregar um globo. Improviso e com o excelente bom humor de Rita Blanco, a dupla deixou o texto para trás e seguiu em frente.