Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

As compras na Feira do Livro

livros.jpg

 

Ontem já vos revelei a ida à edição de 2020 à Feira do Livro de Lisboa, hoje conto-vos o que comprei. Sem esperar pela Hora H, comprei alguns livros que estavam como destaque do dia, com 50% de desconto, e também uma novidade, o que não iria baixar se esperasse pela última hora do evento e onde a confusão parece ficar instalada no recinto do Parque Eduardo VII.

No espaço do Grupo da Porto Editora comprei Goa ou o Guardião da Aurora, de Richard Zimler, da Porto Editora, As Aventuras de Augie March, de Saul Bellow, da Quetzal Editores e Não te deixarei morrer, David Crockett, de Miguel Sousa Tavares, numa edição da Clube do Autor, mas que está disponível no espaço da Porto Editora, uma vez que o autor mudou recentemente de editora e os livros publicados pela Clube do Autor com edições ainda com exemplares passaram a fazer parte do catálogo da Porto Editora, o que, pelo menos que me lembre, parece ser inédito em Portugal, uma vez que mesmo quando autores assinam por outras editoras, as edições já impressas continuam disponíveis através da editora antiga até ficarem com todos os exemplares vendidos. 

Já no espaço Leya, optei pela mais recente narrativa de Rodrigo Guedes de Carvalho, o seu Margarida Espantada, lançado através da chancela D. Quixote. Este será o primeiro romance do autor e jornalista da SIC que irei ler, mas pelos positivos comentários e recomendações, acredito que venha para conquistar para ser a primeira de várias leituras.

Grupo Porto Editora confirma novos nomes na Feira do Livro de Lisboa

autores que nos unem 1.png

De 1 a 18 de Junho decorrerá a 87ª Feira do Livro de Lisboa e o Grupo Porto Editora não pára de surpreender com a lista de autores nacionais e estrangeiros que tem revelado com presença marcada no certame.

Após a confirmação de José Luís Peixoto (11 de Junho), Mário de Carvalho (3), Richard Zimler (10 e 11), Gonçalo M. Tavares (15), Bruno Vieira Amaral (10, 11 e 17), Francisco Louça (4), Sérgio Godinho (10), Anabela Mota Ribeiro (4 e 17), Manuela Gonzaga (10), Teolinda Gersão (18) e Alberto S. Santos (10, 11, 15, 17 e 18), eis os novos nomes agora lançados e que já deram o sim. 

autores que nos unem circulo.jpg

Luís Pedro Nunes irá lançar a obra Suficientemente no dia 2 de Junho, marcando assim presença no evento para lançamento e conversa com os leitores. Seguir-se-à João Pedro Marques que nos dias 3 e 18 estará a falar do seu mais recente romance, Vento de Espanha. Quem também já deu o sim para o dia 3 foi a escritora cubana Karla Suárez com Um Lugar Chamado Angola. A jornalista Judite Sousa e o psiquiatra Diogo Telles Correia estarão com Pensar. Sentir. Viver. nos dias 3 e 15 no espaço Grupo Porto Editora para uma conversa com os leitores e visitantes da Feira. Um outro psiquiatra estará a 4 de Junho para falar, explicar e conviver com quem queira ter a oportunidade de conhecer Augusto Cury, autor de O Homem Mais Inteligente da História. Da psiquiatria para o sacerdócio, José Tolentino Mendonça encontrar-se-à com os leitores também a 4 de Junho com o livro Teoria da Fronteira, que será lançado brevemente. O jornalista João Céu e Silva, autor de Fátima - A Profecia que Assusta o Vaticano, estará na Feira do Livro a 10 de Junho. A todos estes nomes estão também já certas as presenças de Luís Cardoso, autor de Para Onde Vão os Gatos Quando Morrem?, Cristina Carvalho, que publicou As Fabulosas Histórias da Tapada de Mafra e ainda Mário Vilhena da Cunha e Fortunato da Câmara que reuniram as histórias d' A Vida e as Receitas Inéditas do Abade de Priscos. 

Bertrand elege o Livro do Ano

finalistas bertrand.jpg

Após um mês em votação a primeira fase do Prémio Livro do Ano Bertrand, onde 55 títulos disputavam um lugar no top 10, chegou ao fim. Aproximadamente 10.000 livreiros e leitores Bertrand votaram e elegeram os candidatos a Livro do Ano na primeira fase de seleção. Com Vaticanum de José Rodrigues dos Santos, Uma terra chamada liberdade de Ken Follet, História da menina perdida de Elena Ferrante, Homens Imprudentemente Poéticos de Valter Hugo Mae, O Evangelho segundo Lázaro de Richard Zimler, Prometo Perder de Pedro Chagas Freitas, A Espada e a Aziaga de Mia Couto, Doutor Sono de Stephen King, Nem todas as baleias voam de Afonso Cruz e Como vento Selvagem de Sveva Casati Modignani a serem as escolhas da primeira fase, eis que se inicia agora a última e derradeira escolha do melhor entre os melhores. 

Até 13 de Fevereiro as votações voltam a estar aberta para que livreiros e leitores Bertrand possam eleger o seu preferido entre esta seleção de grandes obras, distinguindo assim o livro que mais marcou o ano de 2016. Tu, que amas livros e tens aqui uma das tuas preferências literárias do ano passado do que esperas para votar? Faz-te leitor Bertrand e vota!

Leituras de Outubro

Outubro resolveu-me presentear com três livros bem diferentes entre si e que tiveram destaques bem diferentes ao longo do tempo em que fui lendo cada um! Se por um lado tive Ilha Teresa e O Livro dos Homens Sem Luz, por outro voltei a ficar surpreendido com a escrita do autor de O Homem de Constantinopla!

Ilha TeresaIlha Teresa

Richard Zimler transporta os leitores através do diário de uma adolescente que de um momento para o outro é levada pelos seus pais para um país diferente e distante do seu, onde tudo lhe é estranho! A revolta instala-se e ao lado do seu novo amigo tenta mudar o futuro que terá de ser vivido naquela terra que não é a sua e onde não gosta de estar! Um dia-a-dia que podia ser muito melhor descrito porque a jovem acaba por ficar para segundo plano devido às suas preocupações com o amigo e com o seu pequeno irmão. Um livro de que não gostei!

Opinião alargada de Ilha Teresa

O Homem deO Homem de Constantinopla

Caloust Gulbenkian é o grande protagonista deste último romance de José Rodrigues dos Santos que resolveu contar a história do homem que enriqueceu a pulso e com a ajuda das suas próprias ambições de querer sempre mais e melhor. Não conhecia a vida deste senhor que anos mais tarde se mudou para Portugal e através desta narrativa biográfica fiquei com curiosidade para querer saber um pouco mais além dos pontos que fui adquirindo com esta leitura. Não posso dizer que O Homem de Constantinopla tenha sido uma surpresa para mim porque o seu autor já me conquistou há muito e em teoria já sabia que com esta aquisição iria estar a ter um bom livro em mãos!

Opinião alargada de O Homem de Constantinopla

O Livro dos Homens Sem LuzO Livro dos Homens Sem Luz

Está bem escrito e para quem me explicou a história é um bom livro! Para mim foi uma completa nódoa porque além de não ter percebido a base e as ligações que as personagens tinham entre si, não consegui perceber o encadeamento com que o livro foi criado. Esta estreia na leitura de João Tordo não me correu nada bem, o que vale é que, e embora este seja um romance que quero riscar da memória, fiquei com a sensação de que o autor tem um bom perfil na literatura e vou querer experimentar uma outra sua obra daqui a uns tempos.

Opinião alargada de O Livro dos Homens Sem Luz

Ilha Teresa

Ilha TeresaRichard Zimler era um autor desconhecido até pegar em Ilha Teresa e esta primeira e certamente única experiência, desiludiu! Uma adolescente relata através do seu diário as suas aventuras e acaba por contar a sua história e a de quem a rodeia e tudo se torna tão simples que este livro é só mais um e nem saudades e boas lembranças consegue deixar.

Teresa, a jovem que relata a sua história através da escrita vai contando a sua falta de vontade para viver, querendo sempre proteger o seu irmão mais novo, Pedro, e o amigo gay, Angel. Primeiramente tudo leva a crer que este diário irá relatar a revolta que a jovem sente por se ver forçada a trocar Lisboa por Nova Iorque, mas ao percorrermos as páginas de Ilha Teresa percebe-se que isso não acontece, e embora existam apontamento sobre o desapontamento que a mudança provocou através das mudanças de hábitos e da perda das amizades que deixou para trás, esta jovem relata melhor o que os outros fazem e querem do que os seus próprios sentimentos. Teresa sente-se isolada num país desconhecido, no entanto tal facto acaba por passar ao lado, sendo os problemas com a sexualidade de Angel e a protecção para com o seu irmão Pedro que acabam por sobressair ao longo da história.

Um livro sem emoção, sem qualquer toque de irreverência e humor, contrariando o que é anunciado na sua apresentação! Um autor que não voltarei a repetir!

Sinopse: A vida de Teresa muda radicalmente quando os pais deixam Lisboa para irem viver em Nova Iorque. Não estando preparada para a vida na América, com dificuldade para se exprimir em inglês, Teresa encontra refúgio no seu particular sentido de humor e no único amigo, Angel, um rapaz brasileiro de 16 anos, bonito, mas desastrado, que adora John Lennon e a sua música. Mas o mundo de Teresa desmorona-se completamente quando o pai morre e a deixa, a ela e ao irmão mais novo, com uma mãe negligente e consumista.Os problemas de Teresa confluem para um clímax de desespero no dia 8 de Dezembro de 2009 – aniversário da morte de John Lennon – quando ela e Angel fazem uma peregrinação ao Memorial Strawberry Fields Forever em Central Park. Aí, um terrível acontecimento que nunca poderia ter previsto devolve-a à vida e ao amor.Em Ilha Teresa, Richard Zimler conta-nos num estilo inteligente, irreverente e com uma certa dose de humor negro a história de Teresa, uma rapariga de 15 anos, sensível e espirituosa, cujo equilíbrio e sentido de identidade se vêem ameaçados quando a sua família deixa Lisboa para ir viver nos subúrbios de Nova Iorque.Num registo um pouco diferente do habitual, mas igualmente brilhante, Richard Zimler continua a maravilhar-nos pela forma convincente como nos transporta para o admirável mundo das suas personagens.

Vou ler... Ilha Teresa

Ilha TeresaRichard Zimler é uma estreia para mim, no entanto já é uma vontade de há algum tempo e devido a Ilha Teresa, o livro que irei começar agora a ler.

Desde que foi lançado, em 2011, que este romance do autor, que trocou a América por Portugal, me tem atraído. Primeiramente a sua capa chamou-me a atenção e depois a sua história, que pode representar bem a realidade de uma jovem que de um momento para o outro vê a sua vida transformada pelos pais que decidem mudar de país sem pensarem que não vivem só os dois e que existem paixões e raízes já criadas por um ser com quinze anos que acaba por sofrer com toda a mudança.

Comprei o Ilha Teresa em segunda mão, algo raro em mim, mas o bom estado em que as suas páginas e capa se encontram e a vontade de o ler falaram mais alto. Assim, por cinco euros, consigo ter esta boa literatura, pelo menos assim o espero, como companhia!

O Informador em busca da Ilha da Teresa! Aí vou eu!

Sinopse: A vida de Teresa muda radicalmente quando os pais deixam Lisboa para irem viver em Nova Iorque. Não estando preparada para a vida na América, com dificuldade para se exprimir em inglês, Teresa encontra refúgio no seu particular sentido de humor e no único amigo, Angel, um rapaz brasileiro de 16 anos, bonito, mas desastrado, que adora John Lennon e a sua música. Mas o mundo de Teresa desmorona-se completamente quando o pai morre e a deixa, a ela e ao irmão mais novo, com uma mãe negligente e consumista.Os problemas de Teresa confluem para um clímax de desespero no dia 8 de Dezembro de 2009 - aniversário da morte de John Lennon - quando ela e Angel fazem uma peregrinação ao Memorial Strawberry Fields Forever em Central Park. Aí, um terrível acontecimento que nunca poderia ter previsto devolve-a à vida e ao amor.Em Ilha Teresa, Richard Zimler conta-nos num estilo inteligente, irreverente e com uma certa dose de humor negro a história de Teresa, uma rapariga de 15 anos, sensível e espirituosa, cujo equilíbrio e sentido de identidade se vêem ameaçados quando a sua família deixa Lisboa para ir viver nos subúrbios de Nova Iorque.Num registo um pouco diferente do habitual, mas igualmente brilhante, Richard Zimler continua a maravilhar-nos pela forma convincente como nos transporta para o admirável mundo das suas personagens.