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O Informador

A revisão que me deixou KO

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O carro lá foi a uma revisão geral por necessidade do tempo e para assegurar o futuro a médio e longo prazo. O pior é que não estava preparado psicologicamente para a fatura que me foi apresentada com tudo o que foi e precisava de ser feito. 

Na minha triste mente coloquei um valor que pelos vistos era somente e praticamente metade do que na verdade me apareceu pela frente. Já me tinham dado indicação de que era necessário alterar velas, o kit de distribuição da bomba de água, a correia de distribuição, filtros e mais filtros e óleos, mas nas minhas baixas contas a fatura não seria tão alta e andaria entre os duzentos e trezentos euros. Qual não é o meu espanto quando me é apresentado o valor de pouco mais de quinhentos paus, assim de chofre, como se uma pessoa estivesse preparada para receber estas notícias assim de forma repentina. 

Não devo ter feito careta, mas na verdade e por dentro acho que fiquei em estado de choque ao passar o cartão multibanco, colocar o código e ver o talão sair com a fatura toda colorida em sinal de que a conta bancária levou um rombo daqueles. Já no carro ainda fui confirmar na aplicação do banco através do telemóvel se era mesmo verdade aquele valor que me acabou de ser cobrado.

Revisão gera Avaria

Há uns dias o carro inteligente alertou-me para o facto de ser necessário ir à revisão, mas como não é algo que tenha prazos formais deixei andar mais de uma semana com a dita mensagem. Sabidas que são as marcas automóveis, o que apareceu no final de talvez semana e meia? Mensagem reforçada com a informação de que além de ser necessário fazer revisão existia também uma avaria algures, num local não especificado. Assim a pessoa fica mais alerta e assim que pode vai ver do que se trata. Assim o fiz, mas o método de agir da marca parece ser... «Avisamos, não fizeste caso, assustamos-te e vais já a correr», e assim foi.

Lá fui até à oficina fazer a revisão e perceber o que estava mal e afinal era a mudança de óleo que era detectada como avaria. Lá se foram uns euros logo ao início do mês para iniciar bem Setembro, aquele mês em que não terei nenhuma despesa extra. Pelo menos fiquei de consciência tranquila e mais descansado sobre a dita avaria que poderia ser mais relevante em termos monetários. Era o óleo, menos mal, e assim lá despachei a revisão de vez e não ando a adiar mais o dia.

Livros com erros

Lembro-me que quando me comecei a iniciar pelo mundo da literatura que chegava a anotar e cheguei mesmo a escrever a uma editora devido a vários erros de tradução e revisão que alguns dos seus livros continham. Passados mais de doze anos, detecto também alguns erros, mas não com tanta frequência como antes!

A literatura no nosso país ainda tem vários passos a dar para que um maior número de público se sinta atraído, no entanto sinto que este pormenor com o cuidado com os erros ortográficos ou de pontuação já está a ser ultrapassado. Em pleno 2013 noto um maior cuidado com a revisão que é feita nos livros que são lançados.

Há pouco tempo li um livro que foi editado no nosso país em 2003 e só teve uma edição. Aí percebi que em dez anos se percorreu um bom caminho com a atenção com o que passa para os leitores. Ao longo da leitura deste livro de que falo, encontrei imensos erros que não passam de descuidos de quem traduziu a obra, hoje tal já não aconteceria com a mesma intensidade, tanto que quando em quatrocentas páginas encontro um ou dois erros não sinto que seja muito mau, isto quando ainda se trata da primeira edição, agora se for a décima já não existe perdão, porque aí várias pessoas já leram a obra e alguém teve de detectar o que está mal!

Houve evolução? Houve. Ainda tem que existir mais? Tem. Vai existir um maior rigor? Vai. Estamos no bom caminho? Estamos, mas já devíamos estar num patamar mais elevado.