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O Informador

À vontade!

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Na vida vamos sendo surpreendidos quando menos esperamos e se existem situações e pessoas que por maior ligação que se tenha não conseguimos sentir um grande à vontade quando os visitamos no seu espaço, existem outras com quem nos cruzamos pela primeira vez e que logo sentimos um acolhimento tão genuíno que uma primeira visita parece ser um acontecimento rotineiro onde já sabemos os cantos da casa, não existindo qualquer tipo de constrangimentos pela primeira vez.

Um à vontade que não é possível com todos, só mesmo com quem se mostra um bom anfitrião que abre as portas de sua casa sem reservas e com o espírito de acolher quem chega e que quer manter na sua vida. Absolutamente livre e com um à vontade que poucas vezes acontece para logo me sentir como se estivesse em casa.

A genuinidade das pessoas encontra-se do nada e quando percebemos que não existem disfarces. É raro conseguir chegar e logo encontrar alguém com capacidade de me surpreender tanto pela positiva, para mais quando o caso acontece com toda uma família onde a simplicidade e a forma de estar acabam por seguir de encontro à forma de estar e pensar que tenho atualmente na vida. 

Por isto só tenho de agradecer!

Fim de um ciclo do coração

Tomei a decisão, não sei se me vou arrepender ou não ou se poderei voltar atrás, mas neste momento era isto que sentia que tinha que fazer. Depois de pensar, resolvi terminar com a relação que tinha há quatro anos. 

Custou-me e vai continuar a custar nos próximos tempos, mas já estava cansado de viver em função de outra pessoa e não pensar em mim, não me mimar a mim como acho que mereço. Sinto que sou cada vez mais egocêntrico e isso tem-se visto nas minhas últimas decisões. Penso no que quero e no que me faz bem, não pensando no bem-estar dos outros. Posso estar errado ao pensar assim, mas tem sido desta forma que tenho agido e esta decisão foi mais uma demonstração disso.

Um acumular de situações de ambas as partes levou-me a tomar esta atitude. Sei que tenho muito mau feitio e que não facilito nada a vida a quem me está mais próximo, mas eu sou assim, mudei algumas coisas, mas não consigo mudar-me por completo porque se fizesse isso deixava de ser eu.

Não estou a dizer que não sou o culpado por este final, porque vejo que sou o dono das maiores chatices que foram acontecendo, mas pronto, eu sou assim e agora quero ficar é sozinho e reviver os tempos de solteiro e olhar para mim como ser único e especial que sei que sou.

Não posso falar pelo dia de amanhã porque tudo pode mudar e os sentimentos não se perdem de um dia para o outro, mas depois de uns dias complicados, o meu impulso rachou o coração e levou-me a tomar a decisão de terminar, mesmo que possa ter sido algo que fiz de forma precipitada. Se existe um possível retorno ou não, não sei, mas também não quero pensar nisso agora! Estou triste, mas eu sou assim, o que hei-de fazer?