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O Informador

Cristina no Parlamento com Pra Cima de Puta

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Aquando do lançamento do livro Pra Cima de Puta, onde Cristina Ferreira relatou e mostrou a violência gratuita da qual tem sido alvo através da internet, a apresentadora e diretora da TVI logo mostrou interesse em levar o debate em diante para que exista controlo sobre o que é dito através das redes sociais.

Na altura foi lançada uma petição contra o ódio e a agressão online, petição essa que seguiu em diante e levou agora, mais de dois anos passados, Cristina Ferreira ao Parlamento para defender e expor a sua ideia do que deve ser feito para a criação de uma Entidade Reguladora para as Redes Sociais. A apresentadora pediu junto da Comissão de Assuntos Constitucionais, Liberdades, Direitos e Garantias que «Devia ser pensada uma Entidade Reguladora das Redes Sociais para que as pessoas tivessem, no mínimo, um local onde se pudessem dirigir caso se sentissem difamadas e injuriadas», reforçando a necessidade da criação de uma estrutura que coloque regras entre a «liberdade de expressão e a liberdade de agressão» que é feita de forma diária através de um ecrã com todo o anonimato que isso implica. 

Cristina considerou relevante que a identificação pessoal devia ser obrigatória no ato da inscrição nas redes sociais, como sinal de se ficar comprometido com o que se venha a dizer, e para que todos possam ficar sujeitos a serem chamados pela justiça quando incorrem num ato de agressão verbal tão recorrente pelas redes sociais. «Se olharmos para muitas das caixas de comentários que hoje em dia estão à nossa disposição de forma livre e aberta, aquele tipo de comentários existe. Se isto acontecesse fora das redes sociais, o que aconteceria? De que forma estas pessoas se poderiam queixar?», referiu a apresentadora que acabou também por colocar no seu discurso a Entidade Reguladora para a Comunicação Social «que, a meu ver, não tem qualquer atividade sobre as redes sociais nem sobre muitos dos sites que pretendem ser noticiosos e que sabemos que não são e só continuam a comprometer todas as leis do jornalismo a fazer noticias insidiosas. Sites que existem no mercado, muitos deles com milhares de seguidores, para que possam ser regulados e até cancelados».

Segue-me no Instagram

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Hoje, o último dia de Janeiro, frio por sinal, como tem acontecido nestas últimas semanas, passo por aqui só para te deixar a lembrança e o convite para que caso não me sigas no Instagram que o comeces, caso queiras, claro está, a fazê-lo. Hoje a mensagem é simples, por isso por aqui deixo o link do meu perfil na rede social para que nos possamos seguir de forma mútua daqui em diante. 

Calhamaços? Sem medos!

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Meus caros leitores tenho aqui a anunciar que estou a ler o primeiro volume da saga Prisioneira do Tempo, da autoria da Patrícia Madeira, lançado pela Cultura Editora, e que tenho em mãos uma autêntica pérola da literatura moderna que me está a surpreender pela positiva, tanto pela história ficcional criada como com a parte histórica que vai sendo contada. Claro que irei falar desta leitura mais ao pormenor daqui a uns dias quando a terminar, sendo que pelas redes sociais sempre vou dando bitaites ao longo da leitura para vos manter a par da situação.

Só que agora quer comentar outro tema sobre livros grandes, ou seja, os chamados de calhamaços literários. Venho por aqui referir que esta obra nacional conta atualmente com dois volumes, ambos com mais de oitocentas páginas cada, o que não me assusta enquanto leitor, mas que deixa quem me vê com o calhamaço nas mãos de boca aberta de espanto, fazendo surgir frases como «como consegues», «isso comigo ia demorar um ano». Não, meus caros visitantes não leitores, este livro não demora assim tanto a ser lido se a literatura for um hábito constante nas vossas vidas. Para mais porque além de um leitor recorrente não sentir o peso do número de páginas, esta história está muito bem criada para conseguir ser levada de bom grado e de forma rápida, não estivesse eu empenhado na descoberta das aventuras de Manuela por um passado que lhe estava longínquo até ao momento em que se deparou a viver uma história que não era a sua mas que pode ter originado o seu momento presente.

Concentração em fuga

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Sempre fui um leitor regular e continuo a ser, no entanto deteto que nos últimos anos vários fatores digitais têm atormentado os momentos literários, principalmente o tempo de paragens que faço para pegar no telemóvel e dedicar uns minutos, a meio da leitura, às redes sociais e não só. 

Leio umas páginas e percebo pelo frenesim do pensamento que tenho de fazer uma breve paragem para dar um olho ao que está a acontecer pelo Instagram. Volto uns minutos depois à leitura para umas páginas em diante fazer nova pausa e perceber o que tanto se comenta no Twitter. Volta e meia e vou confirmar o email e o blog para perceber se existem novidades e novos comentários para serem respondidos. Ou seja, no espaço de uma hora, que em tempos era dedicada somente ao livro que me andava a fazer companhia, agora percebo que esse tempo é dividido entre o livro e o telemóvel que mesmo sem querer, porque tento contrariar estas paragens, me apanha cada vez mais na curva, quebrando a concentração que tanto desejo. 

As redes ficaram desligadas

Redes Sociais

Facebook, Instagram e Whatsapp sofreram alguns problemas técnicos que duraram horas e o Mundo parou cerca de seis horas porque se ficou offline. Sem publicações, partilhas e registos sobre o que se estava a passar, as duas redes sociais e a plataforma de conversação foram abaixo e rapidamente se tentou perceber através do Twitter o que se estava a passar para se ter ficado offline de forma automática e sem qualquer aviso. 

A empresa foi tentando restabelecer a situação e Mark Zuckerberg acabou por pedir desculpa pelo sucedido, tendo perdido com esta falha milhões de euros por seis horas de desconexão entre os milhões de utilizadores. Quem também perdeu, mas a paciência, fomos nós, os utilizadores, que só queríamos voltar a estar ligados e atualizados pelas novas partilhas de uns e outros.

"Eu conheço-te"

Conhecer

Uns anos depois ainda me sinto meio que constrangido e sem reação quando alguém que desconheço pessoalmente se chega ao pé de mim e revela "eu conheço-te".

Há uns dias isto voltou a acontecer no meu local de trabalho. Estava ao telefone na entrada, um cliente chegou, olhou para mim quando desligava a chamada e proferiu as palavras referidas. Fiquei a olhar, por não estar à espera, e a resposta saiu da minha boca de forma instantânea, "só se for daqui". Fiz o atendimento, sempre com o moço a olhar para mim, talvez a tentar perceber se tinha ou não razão quando disse que me conhecia e que não era do local de trabalho.

Frontalidade é nas redes sociais

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Muito as pessoas gostam de mostrar a sua frontalidade através das redes sociais através de partilhas e comentários que vão sendo feitos por perfis e páginas para darem a sua alfinetada a uns e outros. Será que alguns cidadãos que se esmeram para se mostrarem sociáveis e que por vezes criam personagens para mostrarem nas redes o que não são, não se conseguem esforçar minimamente para manterem um maior controlo nas suas criticas, comentários desagradáveis e dicas negativas para com os outros e mesmo perante os serviços que lhes são prestados?

As pessoas queixam-se de muito e por vezes podem ter a razão do seu lado, mas vejo tanta boa gente a partilhar vídeos, textos e frases tão diretas sobre situações pelas quais passam que me deixam a pensar onde ficou a frontalidade em vários casos para a deixarem na hora e não para depois de forma online. Já não se consegue falar sem deixar de lado as partilhas para gerar aquelas longas conversas escritas do diz que disse em que todos se metem e poucos estão envolvidos?

 

Visita-me no Instagram

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O convite é simples, deixo aqui a ideia para visitares a minha página de Instagram e perceberes o que ando a partilhar pelas Publicações, pelo Reels e mesmo pelo InstaStories e quem sabe começares a seguir a página para ficares ainda mais a par dos meus devaneios. Umas vezes mais sério, outras vezes mais animado, como um complemento do blog ou simplesmente uma partilha vaga. No Instagram, tal como por aqui, sou livre e continuarei a ser, como tal publico o que me apetece, quando e como, sem me importar quem possa estar do outro lado e a opinião que possa ter. Aparece, vê, comenta e faz os teus gostos e se quiseres, mas só mesmo se quiserem, começa a seguir.

Não é recíproco

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Há uns anos sentia uma certa pressão nas redes sociais para com o seguir de volta quem começava a seguir como se fosse como que uma obrigação. Na altura cheguei a debater com algumas pessoas que não seguia porque simplesmente não me identificava com as suas publicações, além de que somos livres para fazer o típico like onde e em que e quem queremos, sem existir obrigatoriedades. Esta semana voltei a receber uma mensagem caricata, vindo diretamente de alguém que partilha opiniões literárias pelo blog e redes sociais, como vou fazendo com os livros que leio, sobre a razão de me seguir há anos e não ser recíproco. 

A questão volta a colocar-se... O ato de fazer Seguir tem de ser recíproco como um toma lá dá cá? É que quando aderi ao Facebook, depois ao Twitter, Instagram, Pinterest e mais recentemente ao TikTok - já agora se quiseres aproveitar para me seguir nessas redes sociais sem esperar nada em troca estás à vontade - não fui informado pelo regulamento que era obrigatório retribuir o ato de Seguir, tal como ter de espalhar Gosto pelas mais variadas partilhas e por aí fora. 

Momentos solitários

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A chuva cai através do beirado da varanda para que o olhar se concentre em cada fio de água da chuva que escorre para seguir o seu caminho. Ao mesmo tempo, lá ao fundo, enquanto o dia se deixa alongar, o nublado invade o horizonte, deixando a serra de um momento para o outro, quase sem se fazer avisar, tapada e fora de vista. Cá dentro, de computador no colo, aquecedor por perto, pantufas calçadas, chá na mesa-de-cabeceira, televisão ligada, telemóvel a carregar e livro pronto para ser fotografado para futura publicação no Instagram e mesmo aqui pelo blog, vou centrando o pensamento entre o que escrever e a passagem das horas em tempo de confinamento, isto ao mesmo tempo que o telemóvel recebe nova mensagem, penso no que irei comer dentro de minutos e no entanto deixo-me ficar por aqui sentado de pernas esticadas, puxo a manta para reforçar a necessidade de me aquecer e me fico por mais um bom bocado. Tudo e nada disto aconteceu num pequeno espaço de tempo, aquele tempo que passa e sobre o qual o ser humano nem se dá conta.