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O Informador

As dificuldades da Vodafone

Três é o número de vezes em que fiz o pedido de desbloqueio do telemóvel no último mês à Vodafone e três foram as negas que a operadora me deu indiretamente. Primeiro fui a uma loja, esperei cinco dias por uma sms que nunca chegou! Após ter percebido que nada tinha acontecido liguei para a operadora e fiz novo pedido, o que voltou a não resultar, sem qualquer aviso após os cinco dias do pedido. Voltei a dirigir-me a uma loja da operadora, voltei a fazer o pedido de desbloqueio em modo de protesto e após o prazo nada voltou a acontecer. 

Liguei para o Apoio ao Cliente onde é complicado falar com um operador e protestei, só faltando dizer que a Vodafone é uma ... quando é necessário tratar de algum assunto que não os beneficia. Já estou em stand by há um mês por culpa de uma operadora que não consegue resolver a sério uma situação. Percebo que não querem ver os clientes a fugirem mas com tais atitudes também não pensem que vou ficar num local onde percebo que não conseguem facilitar a vida do cliente. 

Com um rapaz do outro lado da chamada, um fanhoso por sinal, expliquei em alto e bom som todo o processo demorado e complicado, e sem me ter explicado enquanto falávamos diz que voltou a fazer o pedido de desbloqueio, o que terei de esperar por mais uns cinco dias por uma sms com a afirmação que já está tudo resolvido.

Tagarela perseguidora

Acordar bem disposto e começar a ouvir uma tagarela perseguidora durante minutos não é impossível, no entanto também não é totalmente aconselhável para mim!

Imaginem um dia de descanso, o sol a bater na janela, ficar deitado uns minutos depois de acordar e de um momento para o outro aparecer a tagarela a contar as suas histórias que já vinham do dia anterior. É possível sim e é bem real!

Como continuar com a boa disposição quando naquele momento somente o «sim», «talvez» e «pois» conseguem sair quando ainda se está meio atordoado a tentar tomar o pequeno-almoço num silêncio impossível. Como dizer que depois mais tarde tudo pode ser contado e ai já consigo dar respostas mais exactas para aquelas histórias que no fundo nada me interessam mas que tenho de ouvir uma, duas e três vezes se for necessário por acharem que me sinto bem por ter conhecimento sobre as mesmas?!

Crianças ignoradas

Não sou pai, é um facto, mas acredito que se fosse não lidaria com as crianças como se por vezes fossem completos inúteis. No passado fim-de-semana vi uma situação que me deixou a pensar sobre este tema por um simples facto. Dois miúdos, percebi que estavam com dez e oito anos de idade, estavam entregues em férias escolares aos seus avós. Foram os quatro a um café onde os amigos dos avós estavam ou iam passando e faziam questões que geravam conversas sobre os pequenos como se eles não estivessem ali e não compreendessem o que se estava a dizer. A sério mesmo? Sério!

Será que aqueles dois senhores já adultos e os seus amigos e conhecidos do chá das cinco esquecem-se que as crianças ouvem e percebem o que é dito sobre si ou os seus pais? Já são grandinhos e não gostam de perceber que estão a ser comentados por pessoas que nem conhecem e a que são forçados a cumprimentar. Os avós queixam-se dos seus comportamentos, dizendo qual era o pior e que já estavam cansados e a desejar que as férias escolares terminassem para poderem voltar ao descanso. Será que isto é mesmo verdade? É e a alegria dos menores deve ter ficado em altas por perceberem que estão a mais na casa dos pais dos seus pais que se queixam a todos os que passam, contando as tropelias próprias da idade que cada qual foi fazendo por esses dias de descanso escolar.