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O Informador

Livros5A Fnac voltou com as suas 48 Horas de promoções a 50% no seu site e como não podia deixar de ser eu aproveitei para encomendar dois livros que acabaram de chegar à minha caixa de correio, juntando-se assim à minha lista de espera para as próximas semanas!

Depois de Verão QuenteQuando Lisboa Tremeu me terem servido de boa companhia há uns meses, agora chegou a vez de me deixar levar por Já Ninguém Morre de Amor, um romance já lançado em Maio de 2008, da autoria de Domingos Amaral. A par disto a minha outra compra recaiu em Barroco Tropical, de José Eduardo Agualusa, isto depois de há pouco tempo o autor me ter transportado através de A Vida no Céu com sucesso.

A par dos meus dois livros ainda vieram A Um Deus Desconhecido de John Steinbeck e a Autobiografia Espiritual de Dalai Lama, mas estes não são para mim.

No total a fatura passou os 25€ e com isso ganhei um vale de desconto no valor de 5€ para usar nas próximas semanas numa compra online no portal da Fnac!

Já Ninguém Morre de Amor - 16,90€ → 8,45€

Barroco Tropical - 16,90€ → 8,45€

A Rapariga Que Roubava Livros, Vida no CéuQuando Lisboa Tremeu formaram a minha tripla literária do mês de Julho. Três livros bem diferentes entre si, onde o passado histórico se misturou com a ficção e ainda existiu lugar para pelos ares poder sonhar com um mundo real visto através de outra perspectiva.

A Rapariga que Roubava LivrosA Rapariga Que Roubava Livros

Markus Zusak é o autor deste bom livro para os amantes dos acontecimentos históricos da Segunda Guerra Mundial e como já tenho más experiências com este tema, tentei dar a volta ao assunto e ver se me conseguia aproximar da época e deste passado conturbado da sociedade mundial, mas não há volta a dar. Com uma escrita fascinante, A Rapariga Que Roubava Livros é um livro que faz contar a sua história através de um narrador bem diferente do habitual, a Morte. A Morte que passa por todos e que escolhe as pessoas que vai levar consigo ao longo do seu percurso pelo mundo dos vivos. A narrativa que o autor criou com esta obra está bem pensada e com um bom encadeamento ao longo de todo o livro, só que como o tema não me fascina, posso dizer que não gostei do que li e não me consegui envolver com as personagens como pensei inicialmente que ia acontecer. No entanto, não posso deixar de destacar que está aqui um bom livro para os amantes históricos e especialmente desta época!

A Vida no CéuA Vida no Céu

José Eduardo Agualusa já tinha conquistado Portugal há alguns anos, mas só agora este excelente autor chegou até mim e só tenho uma coisa a dizer sobre a sua escrita... Arrebatadora! A grandeza do seu poder de escrita é revelada neste A Vida no Céu que nos leva a voar através de um mundo real que acontece pelos ares, numa história que poderia ser imaginada por qualquer um mas que só quem sabe a conseguiu contar de forma a conquistar os seus leitores. Com um percurso pelo mundo, mas através de uma perspectiva bem diferente à que estamos habituados, com esta excelente obra somos transportados de Paris a Nova Iorque e daqui ao Rio de Janeiro através de fantásticas viagens de balões que se transformam em cidades, vilas e aldeias onde tudo acontece e existe, tal como na terra que em A Vida no Céu não existe. Um livro recomendado, sem dúvida alguma, e que me fará voltar a ler Agualusa em breve!

Quando Lisboa TremeuQuando Lisboa Tremeu

Domingos Amaral já não é uma novidade para mim porque através de Verão Quente fiquei apreciador da sua escrita e agora ao pegar em Quando Lisboa Tremeu, a opinião sobre o autor não só se manteve como ainda saiu reforçada! Um bom autor português que sabe escrever para todos e não para uma mancha da sociedade literária. Através do envolvimento dos factos históricos com personagens ficcionais, Domingos transporta o leitor para o terramoto que assolou Lisboa em 1755 e consegue mostrar tão bem a realidade dos acontecimentos que surge uma empatia entre as suas criações e quem as acompanha, torcendo-se pelo seu futuro e ficando com a curiosidade sobre os seus desfechos num local bem devastado pelo fogo, mar e pelas mãos dos homens. Um bom romance histórico é contado neste livro que através de seis principais personagens consegue passar por toda a capital destruída e catastrófica onde a fome e a miséria se cruzam com os corruptos e ladrões da sociedade daquela época.

Quando Lisboa TremeuDomingos Amaral já me tinha conquistado com o seu Verão Quente e agora que li o Quando Lisboa Tremeu, a opinião sobre o autor mantém-se e ainda sai reforçada porque se o primeiro foi bom, o segundo foi ainda melhor!

Neste romance histórico que retrata o grande terramoto que assombrou Lisboa em 1755 e que marcou a sociedade portuguesa, seis pessoas cruzam-se pelo sacrifício de sobrevivência que todos querem ultrapassar para recomeçarem uma nova vida. Longe dos passados pesados que são mostrados ao longo da atualidade histórica e através do convívio, que se vai gerando entre um narrador bem presente, uma freira, um árabe, uma escrava, um inglês e um rapaz, percebe-se o que a população lisboeta sofreu com os abalos terrestres que se fizeram sentir naquele ano e que levaram muitas pessoas consigo, deixando ficar uma cidade deserta e em ruínas. Quando Lisboa Tremeu podia contar tudo o que se passou na realidade, mas não se fica por aí e através de personagens ficcionais relata um grande romance que envolve os cinco elementos do nosso planeta e conta de uma forma tão visível o verdadeiro caos que se fez sentir. Nesta obra editada pela Casa das Letras, o leitor escolhe as suas personagens favoritas com o seu decorrer e onde no fim se percebe que tantas proximidades não acontecem em vão, existindo sempre uma outra história por contar, aquelas curvas que as vidas sempre têm entre si e que se tentam esconder dos outros mas que um dia podem ou não ser descobertas.

Seis pessoas que já se tinham cruzado no passado, voltam a encontrar-se e o silêncio ou o desconhecimento vai acontecendo até que o final surpreende tudo e todos, deixando o leitor preso às ruas assombradas e desertas da capital que se transforma num campo de batalha e onde política e religião lutam entre si, como sempre acontece e não se admite!

Domingos Amaral sabe bem o que o leitor quer ter em mãos e deixou-se pegado ao terramoto de 1755 como antes não tinha acontecido. Envolvente, um pouco emocional e real são três das características que podem simbolizar este romance com que me deixei levar!

Sinopse

Lisboa, 1 de Novembro de 1755. A manhã nasce calma na cidade, mas na prisão da Inquisição, no Rossio, irmã Margarida, uma jovem freira condenada a morrer na fogueira, tenta enforcar-se na sua cela. Na sua casa em Santa Catarina, Hugh Gold, um capitão inglês, observa o rio e sonha com os seus tempos de marinheiro. Na Igreja de São Vicente de Fora, antes da missa começar, um rapaz zanga-se com sua mãe porque quer voltar a casa para ir buscar a sua irmã gémea. Em Belém, um ajudante de escrivão assiste à missa, na presença do Rei D. José. E, no Limoeiro, o pirata Santamaria envolve-se numa luta feroz com um gangue de desertores espanhóis.

De repente, às nove e meia da manhã, a cidade começa a tremer. Com uma violência nunca vista, a terra esventra-se, as casa caem, os tectos das igrejas abatem, e o caos gera-se, matando milhares. Nas horas seguintes, uma onda gigante submerge o terreiro do Paço e durante vários dias incêndios colossais vão atemorizar a capital do reino. Perdidos e atordoados, os sobreviventes andam pelas ruas, à procura dos seus destinos. Enquanto Sebastião José de Carvalho e Melo tenta reorganizar a cidade, um pirata e uma freira tentam fugir da justiça, um inglês tenta encontrar o seu dinheiro e um rapaz de doze anos tenta encontrar a sua irmã gémea, soterrada nos escombros.

Quando Lisboa TremeuUm livro que já queria ler há algum tempo e que só agora me vai fazer companhia. Falo do sucesso de Domingos AmaralQuando Lisboa Tremeu. O terramoto de 1755 é a base histórica deste romance e através de factos reais que se cruzam com uma história criada pelo autor que me conquistou com Verão Quente, há uns meses, lá vou entrar na Lisboa de outros tempos, de outros costumes e tradições e onde a força da natureza mudou muitas vidas.

Comprei o Quando Lisboa Tremeu na Feira do Livro Lisboa 2013 e espero que seja um bom companheiro para os próximos dias porque há mais de dois anos que o queria ter comigo mas existia sempre o adiamento. Agora será de vez e graças há famosa Hora H do evento!

Deixo-vos com a Sinopse do livro para vos aguçar o apetite e deixarem-se levar por este romance histórico de quem já me mostrou saber contar o que gosto de ler!

Sinopse

Lisboa, 1 de Novembro de 1755. A manhã nasce calma na cidade, mas na prisão da Inquisição, no Rossio, irmã Margarida, uma jovem freira condenada a morrer na fogueira, tenta enforcar-se na sua cela. Na sua casa em Santa Catarina, Hugh Gold, um capitão inglês, observa o rio e sonha com os seus tempos de marinheiro. Na Igreja de São Vicente de Fora, antes da missa começar, um rapaz zanga-se com sua mãe porque quer voltar a casa para ir buscar a sua irmã gémea. Em Belém, um ajudante de escrivão assiste à missa, na presença do Rei D. José. E, no Limoeiro, o pirata Santamaria envolve-se numa luta feroz com um gangue de desertores espanhóis.

De repente, às nove e meia da manhã, a cidade começa a tremer. Com uma violência nunca vista, a terra esventra-se, as casa caem, os tectos das igrejas abatem, e o caos gera-se, matando milhares. Nas horas seguintes, uma onda gigante submerge o terreiro do Paço e durante vários dias incêndios colossais vão atemorizar a capital do reino. Perdidos e atordoados, os sobreviventes andam pelas ruas, à procura dos seus destinos. Enquanto Sebastião José de Carvalho e Melo tenta reorganizar a cidade, um pirata e uma freira tentam fugir da justiça, um inglês tenta encontrar o seu dinheiro e um rapaz de doze anos tenta encontrar a sua irmã gémea, soterrada nos escombros.

Compras da Feiro do LivroMais um ano e mais uma ida à Feira do Livro Lisboa aconteceu! Vim de férias logo no dia seguinte a esta visita, mas antes de partir tive tempo para colocar as minhas compras bem emparceiradas para uma bela imagem!

Num ano em que a polémica entre a organização da Feira do Livro e o município do Porto aconteceu, por Lisboa a feira parece que saiu reforçada e com um maior número de expositores... Pelo menos parece!

Com os grandes grupos editoriais a serem os meus eleitos deste ano... Foram seis os livros que comprei! Vamos lá ver...

De Danielle Steel, como não podia deixar de ser, foi A Mansão Thurston, da Bertrand, que veio comigo. Não o comprei porque foi uma oferta, mas foi um dos livros que escolhi este ano e que me faltava ter da autora!

Passando pela Editorial Presença e porque queria e depois porque também me disseram que era bom, eis que A Rapariga Que Roubava Livros, da autoria de Marcus Zusak, estava como livro do dia e veio comigo para me dar uns bons serões de leitura!

As compras únicas nestas duas editoras estavam feitas! Foi assim tempo de rumar até ao grupo Leya e aí foi a perdição com quatro bons livros, onde dois são de autores que já conheço e os outros dois são duas autênticas estreias para mim! De Domingos Amaral, um autor que já conheço, e editado pela Oficina do Livro, aí está Quando Lisboa Tremeu, algo que já quero ler há pelo menos dois anos. Também quem já conheço e que me vai tentar reconquistar, já que da primeira vez não correu assim tão bem, é Haruki Murakami com Em Busca do Carneiro Selvagem, sendo este um livro editado pela Casa das Letras. Quanto aos autores com que me vou estrear... Do Prémio Leya 2012, mas não o livro vencedor, eis que Nuno Camarneiro foi uma das minhas escolhas com o livro da D. QuixoteNo Meu Peito Não Cabem Pássaros. Finalmente, o livro Se Isto É Um Homem de Primo Levi e numa edição Teorema encerrou o lote!

Seis autores, seis livros e seis editoras diferentes! Acho que este ano as minhas compras andaram bem diversificadas e embora tenha recorrido a autores com quem já me sinto bem, também optei por experimentar novas escritas para me poder apaixonar por outros géneros!

Verão QuenteVerão Quente, o livro que Domingos Amaral publicou em Junho de 2012, é a minha companhia literária para os próximos dias.

Já não é nova a vontade de experimentar a escrita de Domingos Amaral e no meu aniversário o meu amor ofereceu-me este Verão Quente que só agora comecei a ler.

O autor português já me vinha a fascinar pela sua carreira como jornalista e diretor de algumas publicações onde somou vários sucessos. Depois em termos de livros o que tenho namorado mais dos sete já publicados e que sei que ainda vou ler é o Quando Lisboa Tremeu, mas este apareceu antes e será o que vou ler agora, iniciando-me assim na leitura no mundo de Domingos Amaral.

Para já o que posso contar é que a acção do livro começa em 1975, numa altura em que o nosso país estava em transformação, mas rapidamente a história acelera para o ano de 2003. A partir daqui e devido ao passado das personagens, tudo parece estar embrulhado para causar suspense aos leitores ao longo deste romance com um toque de investigação e crime.

O que me reservará este Verão Quente de Domingos Amaral? Estou curioso, mas para já posso dizer que pelas primeiras páginas, tudo me indica que a escrita do autor é bastante acessível a todos os leitores.

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