Prometo Falhar
Amores opostos, intenções infundadas, corações despedaçados, vidas entrelaçadas... Em Prometo Falhar, de Pedro Chagas Freitas, tudo vai acontecendo às milhentas personagens que desfilam pelo livro com histórias que não se cruzam mas conseguem tocar-se em vários pontos ao longo de tanta linha e palavra. Existirá ao nosso redor uma das alianças que é descrita nesta obra? Sim, ao longo desta junção de textos sempre vamos encontrando pontos em comum com alguma realidade que tão bem conhecemos.
Se gostei de Prometo Falhar? Não, não apreciei! Este é um livro que de folha para folha vira a história, o que não dá definitivamente para mim! Não sou apreciador de contos e muito menos deste tipo de crónicas de amor e contradições que tão rapidamente começam como já estão a terminar! A escrita tem os seus sssss, ora totalmente compreensível e presente, ora enfadonha e desconexa com o que tenta ser explicado de modo interpretativo ao leitor. Com tantos malabarismos Chagas Freitas consegue levar ao longo de quase quatrocentas páginas o leitor para mundos reais mas onde no final nada fica na memória com tanta coisa contada e nada em concreto revelado.