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O Informador

Zé Manel Taxista - Uma Comédia com Brilhantina | UAU

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Zé Manel, taxista, pai de família e adepto ferrenho do Benfica, anda arreliado com o sucesso de Lisboa, que transformou tudo em alojamento local e restaurantes gourmet. O próprio filho, Eusébio Jr., ganha a vida como condutor de tuk-tuk, e Vickie, o mais à frente lá do bairro, safa-se a arrendar partes de casa. Só Luna, a estudante italiana do Erasmus, está encantada com a enchente de estrangeiros e a borrifar-se para a “gentrificação”. Zé Manel tenta defender o prédio onde todos vivem da voracidade turística, até que chega Chico, um esperto entrepreneur, que já foi daquela rua e agora regressa com promessas de fama e dinheiro fácil. A tentação é grande e Zé Manel despista-se… naturalmente.

Maria Rueff celebrizou o seu Zé Manel Taxista há mais de 20 anos e agora, pela primeira vez, a famosa personagem de vários formatos televisivos com Herman José e também da rádio ganha uma nova vida nos palcos nacionais através do espetáculo musical Zé Manel Taxista - Uma Comédia com Brilhantina. 

Através de uma personagem bem conhecida do público e com uma história criada propositadamente para os palcos, Rueff junta-se a jovens atores com provas dadas para receber o público nesta nova jornada do seu Zé Manel, o benfiquista mais ferrenho dos taxistas portugueses. FF, Sissi Martins, Ruben Madureira, Rafael Barreto, Filipe Rico, Marta Mota, Sara Martins e Tiago Coelho compõem o elenco que se divide entre a representação, o canto e a dança do início ao fim. Com texto de Maria João Cruz, Mário Botequilha, Rui Cardoso Martins e Filipe Homem Fonseca, numa ideia de Maria Rueff e com encenação de António Pires, Zé Manel Taxista - Uma Comédia Brilhante conta com banda ao vivo composta por André Galvão no baixo e guitarra, Artur Guimarães nas teclas e Tom Neiva na bateria e percussão. 

Neste espetáculo o público é convidado a acompanhar este pai de família e bom vizinho numa fase em que as alterações provocadas pelo turismo na capital não são aceites. Em poucos anos Lisboa foi invadida pelos famosos TukTuk e por empresas como a Uber, isto ao mesmo tempo que as polémicas em torno do futebol se adensaram, as tascas deram lugar a restaurantes virados para os turistas e o alojamento local virou moda em bairros onde a história e tradição desaparecem. Zé Manel, o taxista que gosta de pratos cheios, um palito na mesa, uma boa bifana e defende o bairrismo e o seu clube como ninguém não aceita tanta alteração e este musical mostra isso mesmo.

O filho Eusébio de Zé Manel vira adepto do Sporting e condutor de um veículo Uber. O prédio onde habitam se prepara para ser transformado em quartos para alugar a quem visita Portugal, despejando os condóminos. Os contratos fraudulentos, os enganos e o caos da mudança que acabam por unir quem se gosta a favor do amor, da amizade, carinho e cuidados de uns para com outros numa sociedade cada vez mais individualista. 

50 Sombras em preparação

50 sombras

O sucesso literário foi lançado há uns anos com 50 Sombras de Grey. Agora, depois de adaptações pelos Estados Unidos, Alemanha, Holanda, França, Espanha e Reino Unido, chega aos palcos nacionais o musical 50 Sombras!

Inspirado no best-seller da autoria de E. L. James esta comédia divertida e sexy está a ser preparada pela produtora UAU para encher as salas do Teatro Tivoli BBVA e do Coliseu do Porto a partir de 16 de Abril! As protagonistas deste espetáculo estão a ser escolhidas por estes dias, dando depois vida a Pam, Carol e Bea, as amigas do clube de leitura que escolhem 50 Sombras de Grey como livro do momento. Com várias cenas tórridas escritas e com três personalidades bem diferentes, as cenas, «sim, essas cenas!», serão passadas para o palco através dos inconfessados desejos de cada uma. António Pires será o responsável pela produção de 50 Sombras, o musical irreverente, divertido, desinibido, com algum latex e sem meias medidas e palavras que tem conquistado o público por onde tem passado!

Meninas, já colocaram na vossa agenda a passagem por uma destas salas nacionais pelos próximos meses para conviverem com o excitado e picante trio de personagens ao qual me parece que irá ser impossível de resistir? Pelo que sei as escolhas do elenco recairão em pessoas sem complexos corporais e desinibidas em palco. Quem serão as atrizes que irão colocar Portugal a comentar este espetáculo que pretende criar polémica através do cruzamento entre a realidade escondida e a comédia?

Não li 50 Sombras de Grey mas confesso que estou curioso para assistir ao filme que está prestes a estrear pelas salas de cinema nacionais, querendo depois também assistir a este musical para tentar perceber o que está por detrás deste fenómeno que conquistou o mundo!

A Bela e o Monstro no Teatro da Trindade

A Bela e o MonstroA Yellow Star Company está de regresso ao Teatro da Trindade com um grande musical, A Bela e o Monstro. Em cena a partir de 14 de Novembro e até 28 de Dezembro, a produtora reuniu vários nomes conhecidos da representação num casting que reuniu mais de 300 candidaturas e 250 audições.

Com sessões pelas 11h e 14h de Terça a Sexta-feira, aos Sábados pelas 16h e aos Domingos pelas 15h, A Bela deste espetáculo será interpretada por Marta Andrino, que encabeça assim um elenco composto por Ruben Madureira, Joel Branco, Carla Salgueiro, Sissi Martins, Carlos Martins, David Fernandes, Pedro Jorge Ribeiro, Júlio Mesquita, José Henrique Neto, Soraia Tavares e João Hydalgo. Neste Natal pequenos e graúdos terão esta apaixonante história de amor para poder ser apreciada pelo teatro lisboeta, numa encenação de Paulo Sousa Costa e João Didelet.

A Bela e o Monstro é um tradicional conto de fadas francês que foi adaptado, filmado e encenado inúmeras vezes, inscrevendo-se como uma das mais tocantes histórias de amor. Com uma produção de excelência, como tem vindo a ser hábito pelos últimos tempos através da produtora Yellow Star Company, esta é uma adaptação de Paulo Sousa Costa do texto de Jeanne-Marie LePrince de Beaumont editado em 1756.

A partir de 15 de Novembro no Teatro da Trindade, com bilhetes a partir dos 8€, não deixes de entrar no mundo encantado de A Bela e o Monstro, num espetáculo único que não vou querer perder.

Leituras de Janeiro

E neste Janeiro com muito frio, vento e sol à mistura, algumas mudanças foram acontecendo e o tempo voltou a andar escasso para colocar a leitura em dia! Como tal e embora tenha sido melhor que Dezembro, onde só consegui ler um livro, desta vez voltei a ficar abaixo da minha meta psicológica, os três... E foi a dupla que se segue a fazer-me companhia ao longo destes primeiros trinta e um dias do ano!

Quando o Cuco Chama

quando o cuco chamaUma obra que prometia muito por ser da autoria de J. K. Rowling e que mostra bem como a sua criadora não acreditou no seu próprio trabalho ao ponto de o lançar sobre o pseudónimo Robert Galbraith. Uma acção com um desenrolar difícil mas com uma ideia bem conseguida, onde Rowling fez uma descrição de personagens e de locais abaixo do que habituou o seu público, tendo enrolado em demasia toda a história que se tornou maçuda e que no final terminou de forma quase abrupta, deixando muito por contar acerca dos dois protagonistas e do que os uniu. Quando o Cuco Chama é uma regressão na carreira da autora que depois do sucesso da saga Harry Potter e do surpreendente Uma Morte Súbita, criou algo que só serviu para arrecadar mais uns milhões que acabaram por marcar de forma negativa a sua boa carreira.

Nada Tenho de Meu

Nada Tenho de Meu 2

Três pessoas e uma viagem pelo Oriente serviram de mote para a criação de uma série e posteriormente deste livro que mostra como o realizador Miguel Gonçalves Mendes e os escritores João Paulo Cuenca e Tatiana Salem Levy viveram e reflectiram ao longo deste seu passeio de reencontro com o eu de cada um. Sobre o mote de participarem no 1º Festival Literário de Macau – Rota das Letras, o trio partiu à aventura por Macau, Hong Kong, Vietname, Camboja e Tailândia. Nada Tenho de Meu – Diário de uma Viagem ao Extremo Oriente mostra um mundo de misturas culturais e onde a verdade e a mentira se juntam através da percepção de cada um. «Numa época em que consideramos a imagem como verdade», estas três personagens da ficção inspiradas pela realidade quiserem ver, parar para pensar e voltar ao seu mundo. Um documentário pessoal partilhado com quem não tem nada de seu!