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O Informador

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Alguns anos passaram desde que tudo começou com o blog. Comecei a fazer publicações, não dizia quem era nem mostrava imagens que me pudessem identificar, existindo Facebook, mas ainda não tendo Instagram na altura. Não poderei dizer que por detrás d' O Informador estava uma pessoa que não se queria apresentar, visto que quando me questionavam revelava quem era, não me escondendo totalmente atrás das palavras. Simplesmente tentava manter o anonimato e não revelada que tinha um blog porque ninguém o tinha que saber. 

Hoje vejo que nessa altura existia uma maior liberdade de escrita para que publicasse o que bem entendia. Agora já não é bem assim porque neste momento quem está do outro lado sabe quem sou, poderá seguir-me pelas redes sociais, ser meu familiar, amigo ou vizinho, e tudo isso fez com que a partilha livre e sem constrangimentos fosse alterada, isto porque só de saber que quem me conhece pode ser quem está do outro lado tudo altera. 

As situações partilhadas alteram de figura, existindo um certo condicionamento com filtros sobre o que é dito e revelado porque nunca se sabe quem está neste preciso momento a ler este texto em que até posso dizer «que se foda» ou que essa pessoa é uma grande cabra que assalta as carteiras alheias. Posso dizer o que me apetece, mas até onde termina a liberdade de blogger livre e desconhecido porque se pensa que existe uma maior necessidade de ter cuidado porque a carteirista ou a pessoa que gosta muito de mim mas que não admite uma asneira continua, será (?), a ler este texto?

Atualmente existe uma imagem a defender com «quem me quer bem» - não existe uma música parecida com esta expressão? - ou mal, que vão passando pelo blog de forma descontinuada mas que vão aparecendo e depois volta não volta lá comentam pessoalmente determinada publicação, o que para mim, pessoa que não gosta sequer que vejam as minhas publicações nas redes sociais quando estão ao meu lado, acaba por ser constrangedor. 

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Os últimos dias têm sido marcados pelas manifestações de pais e professores pela liberdade de escolha nos ensinos em que os menores são colocados a estudar, devido ao futuro compromisso do Estado para com os Colégios Privados não seguir mais as regras que até agora haviam sido estabelecidas.

O senhor Ministro da Educação resolveu cortar as ajudas aos institutos privados de educação e todos saíram à rua em forma de protesto! Se têm razão para se manifestarem? Têm, no entanto não concordo com o facto de todos termos de pagar para que existam escolas privadas quando por vezes mesmo ao lado existe um colégio público capaz de albergar estudantes, acabando o ensino público por ficar a meio gás. Existe nestes casos necessidade de pagarmos para que alunos estudem no privado com o público mesmo ao lado? Claro que existem situações e situações e em várias zonas do país deverá ser necessário recorrer ao privado por não existirem condições públicas para tanta criança, mas nesse caso as coisas são diferentes, sendo que cada caso é um caso a estudar isoladamente. 

Tudo é pago mas quem ergue um instituto privado não pode contar com o ovo no cu da galinha à espera que seja o Estado a pagar as contas! Para isso todos podemos abrir alguma coisa porque o Governo paga e as nossas contas ficam certas!

Percebo todos os protestos que os funcionários públicos têm feito contra a alteração da lei que os irá fazer trabalharem 40 horas por semana porque se tivesse na mesma situação também não gostaria de ser obrigado a aceitar tal medida. Mas por outro lado, concordo com a decisão dos nossos governantes porque se quem trabalha no privado tem que as fazer, porque os outros não? Ora bolas!

A economia vai mal, e embora existam sinais de melhoramento, não se podem atirar os festejos ao ar e esta decisão já andava a ser tomada há algum tempo só que os adiamentos foram acontecendo porque os públicos são muitos e têm sempre feito pressão para não trabalharem mais que as 35 horas a que estão habituados.

Antes era um privilégio trabalhar para o Estado, mas nos dias que correm tudo é igual e as outroras regalias já não existem, estando tudo mais unânime. Podem-me atirar pedras e basucas porque eu não estou do lado dos funcionários públicos, muito menos daqueles que tratam os cidadãos que lhes pagam o ordenado como ralé quando se está perante um balcão de atendimento e parece que tudo está a ser feito como um frete!

Eu, que trabalho num sistema privado, tenho que trabalhar 40 horas por semana para trazer o meu ordenado completo para casa. Os públicos agora também o terão que fazer porque não são nem mais nem menos que eu! Temos pena!

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