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O Informador

Calhamaços? Sem medos!

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Meus caros leitores tenho aqui a anunciar que estou a ler o primeiro volume da saga Prisioneira do Tempo, da autoria da Patrícia Madeira, lançado pela Cultura Editora, e que tenho em mãos uma autêntica pérola da literatura moderna que me está a surpreender pela positiva, tanto pela história ficcional criada como com a parte histórica que vai sendo contada. Claro que irei falar desta leitura mais ao pormenor daqui a uns dias quando a terminar, sendo que pelas redes sociais sempre vou dando bitaites ao longo da leitura para vos manter a par da situação.

Só que agora quer comentar outro tema sobre livros grandes, ou seja, os chamados de calhamaços literários. Venho por aqui referir que esta obra nacional conta atualmente com dois volumes, ambos com mais de oitocentas páginas cada, o que não me assusta enquanto leitor, mas que deixa quem me vê com o calhamaço nas mãos de boca aberta de espanto, fazendo surgir frases como «como consegues», «isso comigo ia demorar um ano». Não, meus caros visitantes não leitores, este livro não demora assim tanto a ser lido se a literatura for um hábito constante nas vossas vidas. Para mais porque além de um leitor recorrente não sentir o peso do número de páginas, esta história está muito bem criada para conseguir ser levada de bom grado e de forma rápida, não estivesse eu empenhado na descoberta das aventuras de Manuela por um passado que lhe estava longínquo até ao momento em que se deparou a viver uma história que não era a sua mas que pode ter originado o seu momento presente.