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O Informador

Carteiros desleixados

Nos últimos dias recebi duas encomendas e ambas foram entregues na morada correcta, só que ao chegarem ao seu destinatário não foram colocadas no local apropriado para o correio por serem volumosas e à partida teriam que ser entregues a alguém ou então seria deixado o aviso para que o levantamento da mercadoria pudesse ser feito nas instalações dos CTT. Pois, isso não aconteceu e ambas as encomendas foram deixadas à vista de quem passa na rua, prontas para serem levadas por alguém.

A primeira encomenda foi deixada encostada à porta e só demos por ela ao chegar a casa horas depois, estando mais resguardada dos olhares e mesmo do possível mau tempo. Já a segunda foi deixada junto ao portão, à vista de quem passa na rua e pronta a ser levada, estando ainda sujeita a levar com os pingos da chuva que se têm feito sentir nos últimos dias.

Isto é um mau serviço dos funcionários que se querem despachar e não ter trabalho dobrado no momento das entregas que andam a distribuir. Se algumas das encomendas não chegasse até mim o que tinha de fazer? Dirigir-me aos correios de Alenquer e pedir explicações! O que me iriam possivelmente dizer no local? «Aqui existe a informação de que a entrega foi feita em sua casa!» Pois, mas não foi, tendo sido deixada ao sabor do vento à espera que alguém lhe pegasse!

Aliás, pensando bem e caso quisesse podia dirigir-me à empresa de distribuição e informar que a minha entrega não tinha sido feita e que tinha informação de que tal foi entregue. Queria mesmo perceber como iriam proceder com tal situação e o que me diziam realmente!

Os ricos das prestações

Faz-me uma certa confusão ouvir as pessoas a gabarem-se do que têm em casa e do dinheiro que guardam nas suas contas bancárias ao longo do tempo e depois ver que essas mesmas pessoas compram coisas que para si são baratas com o recurso a prestações. Então, o que se passa?

Gabam-se que podem comprar isto e aquilo porque têm dinheiro que lhes garante estabilidade por uns bons anos e depois chegam ao pé dos outros com um relógio ou telemóvel novo e dizem que o estão a pagar em mensalidades de dez ou vinte euros. Algo não está bem contado nesta história, não? Quem é que com dinheiro para dar e vender paga um relógio de oitenta euros ao longo de vários meses? E um telemóvel para os filhos no valor de cento e poucos ficar em pagamento mensal de vinte euros, é normal?

É por estas e por outras que não acredito nas histórias das pessoas que se acham mais que os outros por afirmarem ter isto e aquilo... Vai-se a ver e não têm o que tanto apregoam aos sete ventos, sendo uns pés descalços com sonhos milionários. Tanto fogo de vista que até parece que querem tapar os olhos dos outros com areia!