Hoje ainda existe saudade de quem já não está e que nos deixou sem avisar. Existiam pontos sobre os quais não tinha percebido sobre as suas últimas horas, mas agora percebi que num dia tudo estava bem e na manhã seguinte o saco do pão continuou pendurado na porta sem ser recolhido como todos os dias acontecia. Nas vésperas os telefonemas habituais aconteceram mas os da manhã já não foram atendidos. Poderia ter saído mais cedo de casa sem avisar, mas o pão que ficou por recolher deu o alerta de que algo se passava. E passou.

Em menos de um ano os dois juntaram-se de novo fora do raio de vida que vamos continuando de forma física. Viveram um para o outro, ela a cuidar dele, ele a olhar por ela e assim continuam juntos, a olharem por nós que por cá ficamos, que acompanhamos os últimos momentos dele que acabou por a chamar de forma súbita para a sua companhia. Duas dores dispares, a do sofrimento pelo tempo de doença entre corridas para o hospital e regressos, em meses de dor e confusão e depois com a partida inicial, quem cá ficou parecia estar a voltar a viver, mas não, de forma rápida ela partiu sem nos deixar qualquer aviso.

Situações tão diferentes. Primeiro ele, em que já estávamos à espera e supostamente melhor preparados e doeu, magoou e o cansaço do tempo fez-se sentir nos momentos finais, pesando imenso, deixando na memória o último olhar e um corredor hospitalar em que percebi que tinha sido a última vez. Depois, no caso dela, foi a forma repentina onde nem deu para pensar que poderia ser a última vez que a víamos.

Pessoal da noite, fã da Eurovisão e principalmente fanáticos da Conchita Wrust preparem-se, porque esta notícia é para todos vocês! 

A Conchita está a caminho de Lisboa para actuar a 22 de Agosto no Gossip Club, local onde a discoteca Trumps irá fazer a festa numa noite que promete dar muito que falar com um dos rostos mais conhecidos do momento a visitar o nosso país.

A artista já confirmou na sua página de Facebook que virá ao nosso país e a loucura está instalada. Os zunzuns já andavam por aí há algum tempo mas há uns dias que ficou confirmada esta presença em Portugal da vencedora do último Festival da Canção. 

Uma semana depois de ter aproveitado as promoções no portal da Editorial Presença os dois livros comprados a preço quase da chuva chegaram ao destino. Ambos de autores desconhecidos para mim, a 2,99€ e os dois da colecção Grandes Narrativas. Se fiz uma boa compra literária? Acredito que não sejam grandes livros, no entanto pelas suas sinopses e pelos temas, parece-me que são daqueles livros que se lêem bem depois de uma grande e pesada obra!

O Sabor do Perigo, de Peter Elbling remete o leitor para a Itália do século XVI, onde a peste e a fome existem. Ugo DiFonte e a sua filha conseguem sobreviver e serem salvos com a ajuda do Duque Federico que os recolhe na sua corte, colocando o homem como seu provador de comida, um cargo que pode ser uma arma de dois bicos. Ao mesmo tempo que prova o que irá ser servido ao seu senhor, Ugo vê-se envolvido na protecção da sua filha para com os pretendentes que espreitam ao virar da esquina. Esta narrativa apresenta-se como tendo a dose certa de suspense e humor que resultaram num romance bestseller em vários países.

Além deste livro comprei também A Vida na Porta do Frigorífico, de Alice Kuipers! Mãe e filha partilham a mesma casa, no entanto parecem não estar no mesmo mundo e com os mesmos horários, servindo o frigorífico para deixarem os seus recados mútuos. Isto até um recado deixado pela mãe de Claire que tudo consegue mudar na relação distante entre ambas! Um livro que revela ter no seu interior uma mensagem universal de amor num romance que se lê de um só fôlego! Será mesmo?

Por agora estas duas obras vão ficar por aqui há espera para serem lidas daqui a umas semanas ou talvez meses! Aproveitei o seu bom preço e assim aproveito também para ir conhecendo novos autores! Conhecer é viver!

Quase um mês depois do lançamento da iniciativa Grande Aventura dos Livros Grátis, que a Editorial Presença lançou online, posso dizer que recebi as minhas duas ofertas seleccionadas, que achei que andavam perdidas por aí, talvez pelo armazém da editora e sem terem a minha morada como destino. Sim, após quase trinta dias, recebi os dois livros esperados e posso dizer que depois de ter feito o pagamento dos portes de envio pensei que não iria ver tais exemplares aqui por casa!

«E Depois do Amor», de Ray Kluun, e «A Minha Vida com George», da autoria de Judith Summers, foram as minhas opções de entre o leque de livros que a editora disponibilizava na iniciativa que levou muitos portugueses à página elaborada de propósito para o efeito e que recebeu milhares de leitores a recolherem os livros que lhes piscavam aos olhos.

Achei que não iria receber tais ofertas, mas agora que confirmei que as mesmas chegaram sãs e salvas ao seu paradeiro, partilho tal informação com todos os que tentaram a sua sorte e sofreram do mesmo mal, o da espera literária!

Boas leituras e grandes aventuras!

Orhan Pamuk venceu o Prémio Nobel da Literatura em 2006 e nesse mesmo ano eu, ainda meio adolescente, decidi enfrentar um dos seus livros, Os Jardins da Memória, e o fardo pesado bateu-me à porta com esta leitura! Hoje tudo mudou e através de um simples conto publicado pela revista Granta Portugal!

Na altura em que tive entre mãos durante alguns dias o livro do Nobel pensei que não iria mais ler nada da sua autoria por ter achado a narrativa bem maçuda e pesada, o que para um jovem de dezoito/dezanove anos poderá ser. Agora a opinião foi alterada com a leitura do texto Gente Famosa que foi publicado na primeira edição da revista Granta no nosso país e traduzido por Inês Hugon.

As pessoas crescem e os gostos e escolhas de cada um também vão dando vários saltos que ajudam à transformação psicológica de cada um e foi isto que eu senti ao ler os primeiros parágrafos deste texto que me conquistaram e mostraram que Pamuk tem uma escrita fluída, leve e capaz de conquistar os leitores como eu, que andaram quase uma década de pé atrás com as obras deste premiado e galardoado homem das letras.

Nos próximos tempos vou querer ler algo de Orhan Pamuk porque preciso e necessito dessa experiência para perceber na realidade o quanto andei enganado ao longo dos anos por não perceber que na altura em que li Os Jardins da Memória ainda não tinha as capacidades literárias que possuo hoje em dia.

O Mundo Amarelo, um dos novos livros da Editorial Presença, chegou até mim como oferta da editora e agora vou pegar nesta obra de Albert Espinosa que tem feito sucesso pelo mundo e devorá-la.

Confesso que primeiramente não pensei que me fosse interessar assim tanto por este primeiro livro do autor espanhol, mas depois de ler alguns trechos posso revelar que acredito que assim que lhe pegar não o vou largar até ver o seu final ser lido.

O Mundo Amarelo tem como lema «Acredita nos teus sonhos e eles realizam-se». Esta é uma obra que, pelo que tenho lido pela crítica, consegue mostrar como a forma de vida de um adolescente que parece estar a ruir pode ser transformada numa alegria, mostrando através da sua escrita aos seus leitores como se dá a volta à situação mais complicada que nos pode afectar a qualquer um.

Deixo agora a Sinopse de O Mundo Amarelo para entrar de melhor forma dentro deste universo...

O Mundo Amarelo