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O Informador

«SIMMMMMMMMMMMM»

Cristiano Ronaldo

Cristiano Ronaldo é o vencedor da Bola de Ouro 2014! Sim, ele é nosso, o troféu teve todo o seu mérito e agora é pensar que os próximos meses têm novos prémios para conquistar!

2008 e 2013 foram os anos das primeiras Bolas de Ouro de Cristiano que agora faz a tripla, deixando os seus adversários para trás. Ronaldo conquistou o troféu com 37,66% dos votos, ficando longe de Lionel Messi, 15,76%, e de Manuel Neuer, 15,72%. 

Existem ainda algumas dúvidas sobre quem é o Melhor do Mundo neste momento? Todos falam de Cristiano Ronaldo por ser o melhor dos melhores, aquele como milhões sonham ser! Inchem!

Bola de Ouro

Chegaram ontem...

Camarneiro e HarukiChegaram ontem os mais recentes residentes da minha mesa de cabeceira! Não é que fizessem grande falta porque em fila de espera para serem lidos ainda estão uns oito ou nove primos destas novas aquisições, no entanto como o que é bom nunca é demais...

Diretamente dos armazéns da Fnac acabei por comprar o Prémio Leya 2012, Debaixo de Algum Céu, da autoria de Nuno Camarneiro. Na altura a obra fez sucesso, tal como os seus antecessores e seguidores lançados por serem os vencedores de tal troféu. Só que como o tempo nem sempre existe para ler tudo o que aparece de novo, fui deixando passar e agora, graças a uma boa promoção, consegui comprar o livro por 7,20€. Querem melhor?

Quem também veio incluído no pacote que me chegou via ctt foi uma obra de Haruki Murakami. A Sul da Fronteira a Oeste do Sol é um dos romances do autor japonês que primeiramente não me causou qualquer efeito e que depois acabou por conquistar.

Dois livros bem comentados e que ficarão em espera para serem lidos pelos próximos tempos! Boas leituras para todos!

Jovem Prémio Leya

O Prémio Leya é talvez a distinção literária nacional com mais peso nos dias que correm, descobrindo novos autores. Este ano o prémio foi atribuído a Afonso Reis Cabral, o jovem de 24 anos, trineto de Eça de Queiroz através do livro O Meu Irmão.

O vencedor do galardão foi escolhido entre 361 obras originais, recebidas de 14 países mas sempre com a língua portuguesa como base, tendo sido seleccionado pelo júri presidido por Manuel Alegre que se juntou aos escritores Nuno Júdice, Pepetela e José Castello, ao professor José Carlos Seabra Pereira, ao reitor Lourenço do Rosário e à professora Rita Chaves.

Afonso Reis Cabral é o mais jovem vencedor do galardão, recebendo 100 mil euros e vendo o seu livro vencedor publicado pelos próximos meses.

A história do Prémio Leya começou em 2008 com a selecção de O Rastro do Jaguar, do jornalista brasileiro Murilo Carvalho, tendo o prémio sido atribuído pelos anos seguintes a João Paulo Borges Coelho (O Olho de Herzog), João Ricardo Pedro (O Teu Rosto Será o Último), Nuno Camarneiro (Debaixo de Algum Céu) e Gabriela Ruivo Trindade (Uma Outra Voz).

Patrick Modiano, o Prémio Nobel da Literatura 2014

Quinta-feira, 9 de Outubro de 2014, dia em que foi revelado o Prémio Nobel da Literatura atribuído pela Academia Sueca ao francês Patrick Modiano.

Tendo sido o décimo primeiro autor nascido em França a receber esta distinção, Patrick foi destacado pela Academia aos 69 anos «Pela arte da memória com a qual ele evocou os destinos humanos mais inatingíveis e descobriu a vida do mundo da ocupação [alemã]».

Tendo publicado o seu primeiro romance, La Place de l'Étoile, em 1968, desde aí não mais parou no mundo da literatura, tendo recebido várias distinções e prémios internacionais. Por cá são várias as suas obras já publicadas, destacando-se O Horizonte (Porto Editora, 2011), No Café da Juventude Perdida (ASA, 2009),  A Rua das Lojas Escuras (Relógio d'Água, 1988), Um Circo que Passa (Dom Quixote, 1994), Dora Bruder (ASA, 1998) e Domingos de Agosto (Dom Quixote, 1988).

Paris é praticamente sempre o seu cenário de eleição pelas narrativas que acolhem temas como a memória, o esquecimento, a identidade e a culpa. Os seus romances além de terem um toque autobiográfica transportam o leitor para a época da ocupação alemã.

O Prémio Nobel da Literatura tem o valor de 877 mil euros, além do reconhecimento público do vencedor que vê assim a sua obra valorizada.

Um nome a ter em atenção pelas minhas próximas compras literárias!

A Acompanhante

A AcompanhanteA Acompanhante é a peça vencedora do Grande Prémio de Teatro Português 2013 da SP Autores e agora está em cena pela Sala Vermelha do Teatro Aberto, de Quarta-feira a Domingo, com interpretação da atriz Mónica Garnel.

Este monólogo da autoria de Cecília Ferreira une o humor com a ternura e os devaneios de uma pessoa que se entrega aos desacompanhados deste mundo. Ao longo de hora e meia o público é levado para o intimista mundo de Luzia, num espetáculo que exigi uma grande presença em palco da sua intérprete que mostra toda a sua versatilidade perante os confrontos que são colocados perante a sua personagem, a acompanhante. Não, Luzia não é uma acompanhante de luxo como se pode pensar, é uma acompanhante que vai até ao além, uma companheira de viagem que fica do lado de quem precisa da sua companhia naquele momento de desamparo para com a vida.

Fechada num quarto a rebobinar os seus compromissos e conhecimentos do passado, Luzia percorre as suas memórias no momento em que também ela se prepara para a partida. Percorrendo vidas e pessoas de forma cómica e defraudada de preconceitos, a personagem excelentemente bem interpretada por Mónica Garnel ganha vida ao longo do percurso que é mostrado em A Acompanhante.

Em palco, um cenário branco, com vários motivos aliados à morte e ao passado e futuro da personagem, a acção começa morna, mesmo lenta, começando a ganhar o seu momento alto bem perto do final quando tudo está prestes a acontecer depois de todas as explicações sobre o que se irá suceder terem sido dadas e entendidas por quem irá assistir à morte preparada que esteve a acompanhar ao longo dos últimos momentos.

Um texto bem elaborado sobre uma ex-enfermeira que faz os rituais da morte para se despedir na altura em que acredita que já não é necessária a ninguém na hora do adeus definitivo. Uma personagem marcante e com uma força e garra para lutar pelo que acredita, num espetáculo definido para um certo público, aquele que não tem problemas de assistir aos momentos que ditam o fim de uma pessoa amargurada e marcada pelos golpes com os quais foi ficando magoada e que não quer mais sentir.

A ACOMPANHANTE 

de Cecília Ferreira

A Acompanhante, de Cecília Ferreira, com encenação de Gonçalo Amorim, na Sala Vermelha do Teatro Aberto só até dia 27 de Julho.

Com um sentido de humor apurado e desconcertante, esta peça inédita, é vencedora do Grande Prémio de Teatro Português 2013 – Teatro Aberto | SPAutores, conta com a interpretação de Mónica Garnel.

FICHA ARTÍSTICA

Encenação GONÇALO AMORIM

Cenário e Figurinos CATARINA BARROS

Música JOANA SÁ | LUIS MARTINS

Luz JOSÉ MANUEL RODRIGUES

Sonoplastia SÉRGIO MILHANO

Com MÓNICA GARNEL

SINOPSE

Toda a gente sabe que Luzia não está cá, que se mudou para Genebra e está lá muito bem. Ou será que não?

Ela, que conhece tantos nomes, tantas histórias, tantos homens, está cansada. Das rotinas, do telemóvel a tocar, dos sonhos que foram sempre tão grandes na sua cabeça e tão difíceis de viver. Da solidão que se entranhou no seu corpo.

Mas, hoje, Luzia já não vai continuar à espera: prepara-se energicamente para o grande final e, enquanto o faz, sente-se mais viva do que nunca.

Uma peça de devaneio, desespero e ternura, onde mil e uma histórias se animam nas acrobacias arriscadas e surpreendentes em que esta mulher se desdobra e se entrega a todos os desacompanhados.

ESPECTÁCULOS

4ª a Sábado às 21h30

Domingo às 16h

M/12

BILHETEIRA

4ª a sábado das 14h às 22h00; domingo das 14h às 19h

Reservas 213 880 089 ou bilheteira@teatroaberto.com 

www.bilheteiraonline.pt | FNAC | ABEP | CTT | El Corte Inglés (Lisboa e Gaia)

PREÇOS

Normal - 15   €

Jovem (até 25 anos) – 7,5€

Sénior (mais de 65 anos) – 12 €

Fundação José Saramago

José Saramago 2Visitei a Fundação José Saramago e posso dizer que na célebre Casa dos Bicos existe muito para ver sobre o homem que fez história e que marcou pontos na literatura mundial!

Da vida pública à privada, das agendas aos apontamentos literários, dos jornais aos vídeos, do Nobel a Pilar, tudo está no interior do edifício que mostra quem foi Saramago, o homem das letras que colocou a semente a pensar nos frutos que esta lhe iria oferecer. O artista das palavras conquistou multidões, foi traduzido em dezenas de línguas e viu os seus livros serem publicados por todo o mundo. Na Fundação a que dá o nome é possível ver o trabalho que foi realizado ao longo da sua vida, com as variadíssimas primeiras edições das suas obras que foram lançadas pelo mundo.

Saramago não é um autor nacional, é o sábio das letras que partiu para outro plano e deixou a sua sabedoria para que o próximo a aproveite e consiga guiar o seu caminho através dos ensinamentos que lhe foram deixados.

José Saramago 1

«Eu sou tão pessimista que acho que a humanidade não tem remédio. Vamos de desastre em desastre e não aprendemos com os erros. Para solucionar alguns dos problemas da humanidade, os meios existem e contudo não são utilizados.»

José Saramago

Prémio Leya 2013

Mais um final de ano aproxima-se e, como é hábito, um novo Prémio Leya é atribuído! Como é bom ver novos nomes a aparecerem pela literatura nacional através deste concurso aberto a todos mas onde só o melhor e o que mostra um trabalho capaz de seduzir os jurados consegue chegar à publicação da sua obra. 

O Prémio Leya 2013 foi atribuído a Gabriela Ruivo Trindade, uma desconhecida do público literário e que só por vencer este destaque já merece o aplauso de quem gosta de bons livros. A Gabriela conseguiu com este troféu publicar o seu livro e ainda receber, para já, cem mil euros! Um prémio fabuloso para quem gosta do que faz e ama as letras!

Tenho sido fã dos últimos livros que saíram através destes troféus e no início de 2014, data em que «Uma Outra Voz» irá certamente ser publicado, a minha compra será feita para a leitura acontecer!

Por agora, cito toda a notícia que foi publicada no portal do grupo Leya sobre o assunto!

Romance «Uma Outra Voz», de Gabriela Ruivo Trindade, vence o Prémio LeYa 2013

15 Out 2013

Reuniu ontem e hoje o júri do Prémio Leya, a que concorreram este ano quatrocentos e noventa e um originais, oriundos da Alemanha, Angola, Brasil, Espanha, Estados Unidos da América, França, Guiné-Bissau, Itália, Luxemburgo, Macau, Moçambique, Portugal, Reino Unido e Suécia.

O júri deliberou atribuir o Prémio ao romance «Uma Outra Voz», de Gabriela Ruivo Trindade.

O júri destaca a consistência do projecto narrativo que procura, através de várias gerações, e com o foco em personagens de grande força, sobretudo femininas, retratar a transformação da sociedade e dos modelos de vida numa cidade de província, no Alentejo. Merece destaque a originalidade com que o autor combina o individual e o colectivo, bem como a inclusão da perspectiva do(s) narrador(es) no desenho cuidado de um universo de vastas implicações mas circunscrito à esfera do mundo familiar ao longo de  um século de História. Também a exploração ficcional de registo diarístico e a inclusão da fotografia dão um sinal de modernidade formal  a esta obra premiada por maioria do júri.

Sobre a autora

Gabriela Ruivo Trindade tem 43 anos e é natural de Lisboa mas a sua família é alentejana, de Estremoz. Vive há 9 anos em Londres e está desempregada. A sua área profissional é a Psicologia. «Uma Outra Voz» é o seu primeiro livro e será editado pela LeYa em 2014, em data a anunciar. A autora enviou o seu livro a concurso sob o pseudónimo de Ella Rui, seguindo assim o regulamento do prémio, que é avaliado em regime de “prova cega”, ou seja, sem que o júri conheça a identidade do concorrente.

Sobre o júri

O júri do Prémio Leya 2013 foi formado pelos escritores Manuel Alegre (Presidente do júri),  Nuno Júdice, Pepetela e José Castello, e ainda José Carlos Seabra Pereira, Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Lourenço do Rosário, Reitor do Instituto Superior Politécnico e Universitário de Maputo, e Rita Chaves, Professora da Universidade de São Paulo. Na sessão participam, igualmente, o Presidente Executivo da LeYa, Isaías Gomes Teixeira, e o Diretor-Coordenador de Edições Gerais da LeYa, João Amaral, Secretário do Prémio LeYa.

Sorte publicitária

Ando cá com uma pontaria que nem te conto! Vou a qualquer site ou blogue e lá me aparece aquela publicidade do «Parabéns, você foi o visitante número 10000 e por isso acabou de ser premiado!», ou então algo do género, «Parabéns! Se seguir este anúncio recebe um prémio em sua casa!». A sério mesmo?!

Oh, isto é que seria sorte, né? Será que este género de publicidade ainda rende assim tanto como quando surgiram as primeiras campanhas e as pessoas clicavam para verem se estavam mesmo com sorte? Já com tantos anos com esta fórmula mais que vista, parece-me que isto já não resulta assim tão bem, mas isto é só o que me parece!...

Se estes prémios publicitários me saíssem como tanto são anunciados pelas páginas que visito, poderia considerar-me um sortudo porque andaria constantemente a receber dinheiro e brindes extra sem fazer praticamente nada.

Já agora... Acabaste de ser o meu visitante número 1, como tal... Chama os outros!

Prémio Leya ou Prémio Nobel

João Paulo Borges Coelho, com o livro O Olho de Hertzog, é o segundo autor distinguido com o Prémio Leya que leio e pela segunda vez acho que estes prémios poderão ser uma forma de antecipar os autores nacionais que daqui a uns anos poderão estar na corrida ao Prémio Nobel. 

Depois de ter lido O Teu Rosto Será o Último, da autoria de João Ricardo Pedro, o premiado de 2011, agora ando a ler o livro que deu a vitória a João Paulo Borges Coelho em 2009 e a conclusão com as duas obras é a de que, embora tenham formas de escrita bem diferentes entre si e histórias e estilos também distintos, o que é certo é que ambos sabem como levar a sua ideia por outros caminhos, escrevendo de uma forma simplificada mas bem envolvente que prendem o leitor ao enredo onde não é deixado nada ao acaso e por contar.

Com O Teu Rosto Será o Último senti-me mais à-vontade com o tipo de história do que o que me sinto agora com O Olho de Hertzog, isto também por se passarem em ambientes diferentes, onde o primeiro me cativou logo à partida e o segundo me faz pensar em como tudo aconteceu por Moçambique após a Grande Guerra. Mas o que é certo é que ambos os autores estão bem configurados para daqui a uns anos se poderem tornar nos melhores dentro dos seus géneros da literatura em Portugal e quem sabe mundial.

Eu arrisco a dizer que este Prémio Leya poderá mesmo ser o início da preparação para que os seus vencedores possam vir a ser um dia fortes candidatos a Prémio Nobel da Literatura!

A ler O Olho de Hertzog

O Olho de HertzogJoão Paulo Borges Coelho foi o vencedor do Prémio Leya 2009 e, há umas semanas, numa ida a um centro comercial da nossa capital vi este livro em promoção e não o deixei de comprar. Agora chegou a vez de o ler!

Em O Olho de Hertzog parece-me que vou embarcar numa viagem por Moçambique, no pós grande guerra, percebendo na primeira pessoa, já que este livro é contado pelo seu protagonista, como tudo se foi passando. Um policial que me deverá conquistar, pelo menos é isso o que espero. Como ainda não li nada, não posso comentar o que estou a achar. Deixo agora a Sinopse de O Olho de Hertzog e daqui a uns dias darei a minha opinião final...

Sinopse

O que procura Hans Mahrenholz, um oficial alemão que se faz passar por empresário e jornalista inglês, nas ruas da Lourenço Marques de 1919, ainda no rescaldo da Grande Guerra? E por que não assume a sua verdadeira identidade? E por que procura desesperadamente um mulato com nome grego e uma longa cicatriz? E como o pode ajudar um dos mais famosos jornalistas dessa cidade, um mestiço assimilado e carismático? Hans Mahrenholz (ou Henry Miller) chega ao norte de Moçambique num zepelim e é largado de pára-quedas, sozinho, em plena selva, com a missão de se juntar ao contingente do general Lettow. Consegue-o. Mas todo o resto da campanha militar é assombrada pela estação das chuvas, a floresta virgem, a malária e os confrontos com os exércitos inglês e português. Quando chega a Lourenço Marques, Hans já não é o herói ingénuo e corajoso que se juntou a Lettow. É uma personagem misteriosa com uma missão misteriosa…